"Tudo para com Todos": Paulo Prega ao Mundo - 07/07/2008 a 11/07/2008
Segunda, 7 de julho
Evidência
Perspectivas filosóficas
3. Faça uma rápida leitura de Atos 13:16-42. Em seu sermão, onde Paulo começou e onde terminou a breve recapitulação da história bíblica? A que autoridade ele apelou para provar que Jesus era o Messias?
4. Agora, leia Atos 14:8-18. Diferentemente de seu discurso aos judeus, que enfoque diferente Paulo usou para falar aos pagãos – que não acreditavam no Antigo Testamento?
Ao falar aos pagãos, Paulo não apelou às Escrituras como autoridade (ele mencionou o Antigo Testamento no verso 15, assim como poderia ter citado um poeta, e não como autoridade). Ao contrário, ele apelou para o mundo natural e a evidência que a natureza dá sobre um Deus Criador e assinalou a futilidade de adorar ídolos.
Atenas era o eixo cultural do mundo antigo. Famosa por seus filósofos e pensadores, a Grécia havia trazido sua civilização, seu saber e seus muitos deuses ao mundo romano. Quando Paulo entrou nesse clima de curiosidade intelectual, os filósofos estóicos e epicureus o desafiaram a defender sua teologia.
O pensamento estóico está baseado no conceito de que os seres humanos podem alcançar a felicidade e a perfeição alinhando-se com a razão e a lei natural. Através do autocontrole, da firmeza moral e do desprendimento emocional, os estóicos podem pensar claramente e viver sem ser afetados pelas correntes naturais da vida. O estoicismo era popular durante o tempo de Paulo entre as pessoas cultas do império greco-romano. Na filosofia estóica, Deus era a razão universal, o legislador natural e o provedor da ordem.
Em contraste, Deus era de pouco uso para os epicureus. Eles propunham que o mundo e tudo que ele contém aconteceu como resultado de movimentos fortuitos e de combinações específicas de átomos. Pelo fato de os epicureus acharem que o contentamento e a felicidade pessoal eram a coisa mais importante da vida, procuravam evitar a dor e o medo, promovendo ao mesmo tempo a virtude e o autocontrole. A amizade, o conhecimento e os prazeres simples assegurariam a satisfação, mas a condescendência exagerada poderia levar à insatisfação. Também não criam na vida após a morte. Provavelmente, foi por isso que os ouvintes de Paulo começaram a zombar quando ele descreveu a ressurreição de Cristo (At 17:32).
Como podia Paulo apresentar o evangelho de maneira relevante e atrativa para esses dois grupos de pessoas?
Ele fez o que muitos grandes oradores fazem. Falou-lhes primeiro a partir de seu próprio conhecimento e compreensão e então relacionou isso com o que ele queria que ouvissem. Paulo lhes falou no Areópago. Ele obviamente havia estado nos templos e sabia sobre o “deus desconhecido” e a profunda fascinação dos gregos pelo divino. Citou as palavras de seus poetas. Para os estóicos, ele começou com uma explicação da lei natural e do papel essencial de Deus na criação do Universo. O que ele disse tem sentido, e houve três reações: (1) os que zombaram, (2) os que ficaram intrigados, mas não fizeram nada, e (3) os que creram. Paulo pregou a todos para que alguns pudessem ser salvos – e assim foi.
Jarrod Stackelroth | Warburton, Austrália
Evidência
Perspectivas filosóficas
3. Faça uma rápida leitura de Atos 13:16-42. Em seu sermão, onde Paulo começou e onde terminou a breve recapitulação da história bíblica? A que autoridade ele apelou para provar que Jesus era o Messias?
4. Agora, leia Atos 14:8-18. Diferentemente de seu discurso aos judeus, que enfoque diferente Paulo usou para falar aos pagãos – que não acreditavam no Antigo Testamento?
Ao falar aos pagãos, Paulo não apelou às Escrituras como autoridade (ele mencionou o Antigo Testamento no verso 15, assim como poderia ter citado um poeta, e não como autoridade). Ao contrário, ele apelou para o mundo natural e a evidência que a natureza dá sobre um Deus Criador e assinalou a futilidade de adorar ídolos.
Atenas era o eixo cultural do mundo antigo. Famosa por seus filósofos e pensadores, a Grécia havia trazido sua civilização, seu saber e seus muitos deuses ao mundo romano. Quando Paulo entrou nesse clima de curiosidade intelectual, os filósofos estóicos e epicureus o desafiaram a defender sua teologia.
O pensamento estóico está baseado no conceito de que os seres humanos podem alcançar a felicidade e a perfeição alinhando-se com a razão e a lei natural. Através do autocontrole, da firmeza moral e do desprendimento emocional, os estóicos podem pensar claramente e viver sem ser afetados pelas correntes naturais da vida. O estoicismo era popular durante o tempo de Paulo entre as pessoas cultas do império greco-romano. Na filosofia estóica, Deus era a razão universal, o legislador natural e o provedor da ordem.
Em contraste, Deus era de pouco uso para os epicureus. Eles propunham que o mundo e tudo que ele contém aconteceu como resultado de movimentos fortuitos e de combinações específicas de átomos. Pelo fato de os epicureus acharem que o contentamento e a felicidade pessoal eram a coisa mais importante da vida, procuravam evitar a dor e o medo, promovendo ao mesmo tempo a virtude e o autocontrole. A amizade, o conhecimento e os prazeres simples assegurariam a satisfação, mas a condescendência exagerada poderia levar à insatisfação. Também não criam na vida após a morte. Provavelmente, foi por isso que os ouvintes de Paulo começaram a zombar quando ele descreveu a ressurreição de Cristo (At 17:32).
Como podia Paulo apresentar o evangelho de maneira relevante e atrativa para esses dois grupos de pessoas?
Ele fez o que muitos grandes oradores fazem. Falou-lhes primeiro a partir de seu próprio conhecimento e compreensão e então relacionou isso com o que ele queria que ouvissem. Paulo lhes falou no Areópago. Ele obviamente havia estado nos templos e sabia sobre o “deus desconhecido” e a profunda fascinação dos gregos pelo divino. Citou as palavras de seus poetas. Para os estóicos, ele começou com uma explicação da lei natural e do papel essencial de Deus na criação do Universo. O que ele disse tem sentido, e houve três reações: (1) os que zombaram, (2) os que ficaram intrigados, mas não fizeram nada, e (3) os que creram. Paulo pregou a todos para que alguns pudessem ser salvos – e assim foi.
Jarrod Stackelroth | Warburton, Austrália
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