domingo, 6 de julho de 2008

"Tudo Para Com Todos": Paulo Prega ao Mundo - 06/07/2008 a 11/07/2008

"Tudo Para Com Todos": Paulo Prega ao Mundo

Tornei-me tudo para com todos, para de alguma forma salvar alguns” (1Co 9:22, NVI).

Prévia da semana: Se as pessoas não entenderem o que está sendo dito, não ouvirão. Paulo é um exemplo de como comunicar o cristianismo em diferentes ambientes e nos dá boas idéias de como tornar compreensível a mensagem do advento.

Leitura adicional: Atos dos Apóstolos, cap. 23, especialmente as páginas 236-242.

Domingo, 6 de julho

Introdução
Relevância cultural

Depois da experiência de Paulo na estrada de Damasco, alguns dos apóstolos não estavam convencidos de que ele era um verdadeiro discípulo (veja At 9:26). Naquela ocasião, Barnabé se ergueu para defender Paulo (vs. 27, 28). Barnabé era “homem bom, cheio do Espírito Santo e de fé” (At 11:24), e foi de tremenda ajuda para Paulo no início de seu ministério.

1. Como a igreja começou em Antioquia? Qual foi o resultado dos esforços missionários? At 11:19-24

2. Por que Barnabé escolheu Paulo para ajudá-lo? At 11:25, 26

Em sua cultura, como se cumprimenta um amigo? Com um abraço caloroso? Com um beijo em ambas as faces? Com um aperto de mão casual? Com um aceno de cabeça? Com uma piscadinha de olho? Práticas como essas variam de cultura para cultura. O mesmo poderia ser dito de muitas outras áreas da cultura. Considere, por exemplo, cerimônias de casamento, escolhas alimentares, passatempos e entretenimentos.

Diferenças culturais precisam ser levadas em conta ao se pregar o evangelho a todo o mundo. O que poderia ser uma forma relevante de se apresentar o evangelho na Ásia poderia não funcionar em partes da Europa ou da África. Quando fui voluntário no Timor Leste, aprendi que era melhor pregar o evangelho para grupos do que para pessoas individualmente. Contudo, na Austrália, tenho muitos interessados que não gostam de estudos bíblicos em grupo. Tenho um amigo nos Estados Unidos que dá alguns de seus estudos bíblicos por telefone. E me contaram que em algumas culturas na África as mulheres e os homens não desejam estudar a Bíblia juntos.

Para partilhar o evangelho de maneira eficaz, é importante compreender preferências culturais e maneiras de pensar. Tem que ficar claro, porém, que não precisamos ser bêbados para ganhar os bêbados, nem criminosos para evangelizar ladrões e assassinos. Nem temos que ser Imãs para ganhar os muçulmanos. Em outras palavras, não temos que ser o que não devemos ser a fim de partilhar o evangelho de formas culturalmente relevantes.

Não podemos ficar esperando que as pessoas venham para a igreja e aceitem a Cristo como seu Salvador. Temos que levar Cristo às ruas e aos campos. Temos que levá-Lo para que Se sente debaixo dos coqueiros ou seringueiras, junto à praia e no deserto. Devemos levá-Lo a todas as pessoas, a despeito de sua formação cultural.

O apóstolo Paulo não só pregou aos gentios, mas também aos judeus. Pregou também aos romanos, aos efésios, aos coríntios, e às pessoas em muitos outros lugares. Certamente, ele teve que achar várias maneiras de apresentar a mesma mensagem relevante a diferentes culturas e circunstâncias. Talvez fosse isso o que ele tinha em mente quando escreveu que era “tudo para com todos” (1Co 9:22, NVI). Nesta semana, exploraremos como Paulo fez isso e aprenderemos como podemos adaptar seus métodos ao nosso tempo.

Mebzar Quinto | Melbourne, Austrália

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