terça-feira, 15 de julho de 2008

João Batista: Preparando o caminho para Jesus - 15/07/2008 a 18/07/2008

Terça, 15 de julho

Testemunho
João: o menor e o maior

O anjo que apareceu a Zacarias mencionou a profecia de Malaquias e a aplicou diretamente a João (Lc 1:17). O próprio Jesus confirmou isso – “E, se o quereis reconhecer, ele mesmo [João] é Elias, que estava para vir” (Mt 11:14; veja também 17:11-13).

A “mensagem de Elias” é uma frase cheia de significado para os adventistas do sétimo dia. Ellen G. White compara as tarefas de Elias e de João Batista com as do povo de Deus no fim dos tempos. Ela descreve a “mensagem de Elias” simplesmente como “Prepare-se para se encontrar com seu Deus” (Comentários de Ellen G. White, SDA Bible Commentary, v. 4, p. 1.184).

O ministério de João Batista nos deixou um exemplo singular de como deve ser nosso próprio ministério. Três aspectos merecem cuidadosa reflexão: (1) seu treinamento, (2) seu ministério em si, e (3) as conseqüências deste.

Numa época de declínio moral, Deus “chamou-o ao deserto, a fim de aprender acerca da natureza, e do Deus da natureza. ... Preferiu, porém, renunciar às diversões e luxos da vida pela rigorosa disciplina do deserto. Ali, o ambiente era propício aos hábitos de simplicidade e abnegação. Não perturbado pela agitação do mundo, poderia estudar as lições da natureza, da revelação e da Providência” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 101).

Teria sido eficaz seu ministério? “Assustadora e severa, e todavia cheia de esperança, era sua voz ouvida do deserto [Mt 3:2 citado]. Com novo e estranho poder movia o povo. Toda a nação foi abalada” (Ellen G. White, Obreiros Evangélicos, p. 54). Considere também quão elevadamente o próprio Deus considerava o trabalho de João. “João era grande aos olhos do Senhor ... se absteve de buscar honra para si. ... Sua desinteressada alegria no ministério de Cristo, apresenta o mais elevado tipo de nobreza já revelado em homem” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 219).

Ao serem consideradas as conseqüências da obra de João Batista, seria de se pensar que ele “merecia” uma sorte melhor. Mas nos é oferecida a seguinte perspectiva: “Olhando com fé ao Redentor, João erguera-se às alturas da abnegação. Não buscava atrair os homens a si mesmo, mas erguer-lhes o pensamento mais e mais alto, até que repousasse no Cordeiro de Deus. Ele próprio não passara de uma voz, um clamor no deserto. Agora, aceitava com alegria o silêncio e a obscuridade, para que os olhos de todos se pudessem voltar para a Luz da vida” (Ibid., p. 179).

Ele não só cumpriu sua missão, mas deixou um legado para as gerações seguintes. “Em todas as gerações que se têm passado desde então, pessoas sofredoras têm sido amparadas pelo testemunho da vida de João. Na masmorra, no patíbulo, nas chamas, homens e mulheres, no decorrer dos séculos de trevas, têm sido fortalecidos pela memória daquele de quem Cristo declarou: ‘Entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista’” (Ellen G. White, Educação, p. 157, 158).

Joe Y. Kim | Baton Rouge, EUA

Marcadores: , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial