terça-feira, 5 de maio de 2009

A Jornada Cristã "PECADO" - 05/05/2009 a 09/05/2009

Terça, 5 de maio

Exposição
Pecado: causa e cura


Todos fomos corrompidos pela queda de Adão; todos somos julgados pecadores, mesmo antes de pecarmos. O rito muito difundido do batismo infantil está relacionado com o reconhecimento dessa crença. Porém, não existe apoio bíblico para essa prática, nem para a idéia de que uma criança que morrer sem ter sido batizada estará automaticamente condenada à destruição.

6.
Como o apóstolo Paulo descreve as poderosas tendências de comportamento pecaminoso com as quais todos nascemos? Rm 8:7, 8; 7:21-24. Qual foi a experiência da realidade dessas tendências em sua própria vida?

O pecado é tão misterioso quanto o plano da salvação. Nenhum dos dois pode ser satisfatoriamente compreendido deste lado da eternidade. Contudo, os cristãos precisam viver na realidade de sua existência.

Talvez, o egoísmo seja o maior denominador comum para todos nós que partilhamos da natureza caída de Adão e Eva. O egoísmo foi uma das razões pelas quais Lúcifer declarou: “Subirei aos céus; erguerei meu trono acima das estrelas de Deus; ... serei como o Altíssimo” (Is 14:13, 14, NVI). Seu desejo não era imitar o caráter de Deus, de misericórdia, graça, compaixão e justiça, mas reivindicar para si a majestade e honra devidas apenas ao Criador.

Ao traçarmos a história dos heróis e vilões da Bíblia, não é difícil fazer a conexão entre egoísmo e pecado. Eles triunfaram quando agiram abnegadamente, motivados pelos valores do reino de Deus. Contudo, fracassaram quando permitiram que seu discernimento fosse anuviado pelas ambições e motivos egoístas. Isso não devia surpreender-nos. Davi confessou: “Sei que sou pecador desde que nasci, sim, desde que me concebeu minha mãe” (Sl 51:5, NVI). E todos sabemos que, desde o momento de seu nascimento, o universo de um bebê gira em torno de suas necessidades, apetites e conforto.

Todos somos consumidos por essa luta contra o pecado, contra o egoísmo. Os Dez Mandamentos nos ajudam a reconhecer como o egoísmo pode se manifestar em nossa vida, e como podemos nos guardar dele.

Limites da guarda da lei (Mt 23:5, 6, 23, 27, 28; Jo 13:1). Na época de Jesus, os líderes religiosos tinham de tal maneira corrompido o conceito de obediência aos Dez Mandamentos que a própria lei se havia tornado um veículo de egoísmo. A condenação que Jesus pronunciou contra os escribas e fariseus em Mateus 23 é uma lista de como eles usavam a lei para lustrar sua própria reputação. Leia os versos 5, 6, 23, 27 e 28. Conforme as palavras de Jesus, a religião autêntica vai muito além das aparências; tem que ver com atos, comportamentos, hábitos.

Note esta passagem em João 13: “Um pouco antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que havia chegado o tempo em que deixaria este mundo e iria para o Pai, tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (verso 1, NVI). O que se segue é a descrição de Jesus lavando os pés dos discípulos. Mas note novamente a última frase do verso 1: quando Jesus desejou demonstrar a plena extensão de Seu amor, não lhes deu um estudo bíblico; não realizou um milagre; não depôs a vida pelos discípulos (isso aconteceria mais tarde). O que fez foi assumir a condição de servo e lhes lavar os pés sujos. Deixou de lado todo vestígio de poder e dignidade e abnegadamente Se humilhou para servir. O ato de lavar os pés dos discípulos foi uma demonstração da plena extensão do amor de Jesus.

A humildade no seu melhor e no seu ponto mais extremo (Mt 25). Um milhão de sermões não poderiam descrever adequadamente o significado do serviço abnegado em nossa luta contra o pecado. Podemos nos enganar ao pensar que a essência de ser um seguidor de Cristo consiste em abandonar os maus hábitos que advêm da natureza pecaminosa. Mas a verdadeira medida de nossa experiência cristã é demonstrada na maneira de servirmos a outros.

A descrição que Jesus faz do juízo final em Mateus 25 ilustra vividamente a recompensa que Ele colocou no ato de servir a outros: “O que vocês fizeram a algum dos Meus menores irmãos, a Mim o fizeram” (verso 40). O serviço que fazemos uns aos outros, especialmente aos que são incapazes de retribuir o favor, é considerado como tendo sido feito ao próprio Cristo.

E, falando de Cristo, o apóstolo Paulo instou com seus irmãos de fé: “Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus” (Fp 2:5). Ele escreve então como Jesus Se humilhou para Se tornar humano; como Ele Se humilhou ainda mais para Se tornar servo; e como Se humilhou mais ainda: “foi humilde e obedeceu a Deus até a morte – morte de cruz” (verso 8). Leia o resultado da humilhação de Cristo em Filipenses 2:9-11.

Na eternidade adoraremos um Salvador que venceu o pecado rebaixando-Se para servir e morrendo por nossos pecados. Sejamos claros: viver uma vida de serviço abnegado não adquire para nós quaisquer pontos junto a Deus nem ajuda a assegurar nossa salvação. Mas, agora que temos o benefício de Sua morte sacrifical e Sua ressurreição triunfante, somos livres para ter uma vida de serviço abnegado e demonstrar Seu caráter para que todos vejam.

Pense nisto


1. Pense sobre os seguintes personagens bíblicos e tente identificar como o orgulho ou o egoísmo levam aos pontos baixos de sua experiência espiritual: Jacó, Davi, Pedro e Paulo.
2. Pense em todas as expressões de amor que Jesus demonstrou ao longo de Seu ministério na Terra. Como pode ser dito que lavar os pés aos discípulos mostrou “a plena extensão” do amor de Jesus? O que isso nos diz sobre nossa responsabilidade para com os que estão ao nosso redor?
3. Que exemplos de serviço abnegado você pode pensar em fazer em sua comunidade? Mencione pelo menos cinco. Como esses atos serviriam para combater a ameaça e as consequências do pecado?

Steve Chavez | Silver Spring, EUA

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