segunda-feira, 27 de abril de 2009

A Jornada Cristã "REVELAÇÃO" - 27/04/2009 a 02/05/2009

Segunda, 27 de abril

Exposição
Deus Se revela


A “consciência” é, às vezes, definida como a faculdade ou princípio interior que nos ajuda a decidir entre o certo e o errado.

3. Mencione algumas histórias em que podemos ver o impacto da consciência na vida das pessoas (Veja, por exemplo, Gn 42:18-23; Jo 8:1-9; Mt 27:3-5; Daniel 5).

Embora a consciência seja importante, nem sempre é totalmente confiável. Mas existem formas de aguçar a consciência. Estar sintonizado com Deus, mediante a leitura regular de Sua Palavra e pela comunhão frequente com Ele em oração, nos torna mais sensíveis à voz do Espírito, que pode falar conosco através da consciência.

Revelação através da Palavra (Rm 1:18-23. 2Tm 3:14-16). Que tipo de imagem você tem de Deus? Ele é meramente um quadro pintado a partir de uma família desestruturada, um pai irado ou um cônjuge abusivo? Ele é meramente uma estátua que você erigiu em honra ao seu herói favorito da vida real? Ou Ele é formado através de um livro que você leu ou de uma igreja que você frequenta? Romanos 1:18-23 nos fala do perigo de tentar criar Deus à nossa própria imagem ou a partir de exemplos terrenos. Quando rejeitamos a revelação que Ele nos deu de Si mesmo, acabamos distorcendo a verdade sobre quem Ele é.

Se você verdadeiramente deseja conhecer a Deus, a melhor fonte de informações para esse fim é a Bíblia. Afinal de contas, trata-se do diário pessoal de Deus, dada por inspiração a Seus profetas, contando Suas interações com a humanidade. João 5:39 nos diz que as Escrituras testificam de Jesus. Com o estudo das Escrituras, não apenas nos inteiramos de fatos e doutrinas, mas nos é dada a chance de entrar num relacionamento vivo com a Palavra que Se tornou carne e viveu entre nós – a própria Verdade, que revela nosso Pai celestial através de Sua vida terrena (Jo 1:14).

Em meio à adversidade (Êx 7:1-6, Gn 3:16-19). A Bíblia indica que Deus pode Se revelar a nós mesmo em meio à calamidade e à dificuldade. As provas podem derrubar os muros que nosso coração ergueu contra Deus, de uma forma que nada mais pode fazer. Em Êxodo 7:1-6 vemos que Deus comissionou Moisés e Arão a falar com faraó. No verso, Ele disse a Moisés que Seu propósito em trazer pragas sobre o Egito não era somente punir os egípcios e libertar os israelitas, mas também Se revelar aos egípcios, para que eles pudessem saber que Ele é Deus.

A dor e sofrimento com que Deus amaldiçoou Adão e Eva após a queda não foram arbitrários. Embora fossem o resultado natural de sua desobediência, eram também um ato redentor. A dor nos permite reconhecer que há algo errado, que precisamos de cura. Sem a dor física, uma perna quebrada logo se transformaria numa perna aleijada. As provações podem nos ajudar a ver que há algo errado com o mundo e com nosso próprio coração. Elas podem nos motivar a deixar os analgésicos com que nos automedicamos e cujo efeito é passageiro, e buscar o Grande Médico, que tem a cura perfeita e completa.

Os céus declaram a glória de Deus (Sl 19:1-4). Junto à natureza também podem ser encontradas as digitais do Criador. O Salmo 19:1-4 revela que a natureza testifica não apenas da existência de Deus, mas também de Seu caráter. Os intrincados detalhes, a diversidade, a complexidade e a harmonia, todas revelam algo sobre Seu caráter – Sua ordem detalhada, Sua beleza e Sua glória. Assim como as pinturas e esculturas revelam o talento, as ideologias e mesmo o caráter do artista, Deus é revelado mais plenamente através de Sua criação.

Quando passamos tempo em meio à natureza podemos chegar a conhecer o Criador. A Criação dá evidências de Sua bondade e de Sua existência até para aqueles que nunca ouviram o evangelho (Rm 1:18-20).

Deus revela Seu amor em sua vida (Mt 5:13-16). Ao entrarmos num relacionamento vivo com o Criador do Universo, somos transformados. Entramos nesse relacionamento através da meditação em Sua Palavra, da observação de Sua criação, e de Sua obra em nossa vida. Por sua vez, nos tornamos vasos que revelam Deus a um mundo que não O conhece. O cristianismo não é um chamado para uma vida parada e maçante. Nós somos o sal da Terra (Mt 5:13). Apenas um pouquinho de sal dá sabor a toda a receita. Ao entrarmos em contato com nossos vizinhos e outros membros da comunidade, com pessoas de todas as nações, tribos e línguas, temos a oportunidade de acrescentar sabor à vida delas quando demonstramos uma vida poderosa e abundante através de nossa conexão com Deus.

Jesus, a Luz do mundo, também nos chamou para ser luzes (Mt 5:14-16). Se você tem um relacionamento com Deus, isso não é algo que possa esconder. Cristo nos compara a uma cidade edificada sobre um monte, que não pode ser escondida. Também somos comparados à luz numa casa. Somos um reflexo de Deus tanto para o mundo em geral como para outros que estão na igreja de Deus.

Juntamente com todos os santos (Ef 3:16-19). Conquanto o caráter de Deus possa ser revelado através de nossa vida, é também revelado num corpo de crentes. Juntamente com todos os santos, podemos conhecer melhor a largura, o comprimento, a altura e a profundidade do amor de Deus. A plenitude de Deus não pode ser inteiramente revelada numa pessoa. Seu amor é imenso demais para ser compreendido sozinho. Somente num corpo, em Sua igreja, é que Ele pode revelar plenamente Seu caráter. É no relacionamento com outros que somos também confrontados com nossas próprias falhas e defeitos de caráter, com nossa natureza pecaminosa. Ao reconhecermos nossa condição à luz da provisão de Deus, somos capazes de refletir Seu perfeito amor mesmo em nosso corpo imperfeito e corrompido.

Deus continua a Se revelar a nós através de Sua Palavra, através de Sua criação, através de provas e, finalmente, através de nossa vida e nossos relacionamentos com outros. Que incrível privilégio temos de conhecer e adorar esse Deus, o Deus da Bíblia!

Pense nisto


1. De que maneiras Deus já Se revelou a você?
2. Que provações você já enfrentou que lhe ensinaram algo sobre Deus?

Jill Manoukian | Avon, EUA

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