quarta-feira, 17 de junho de 2009

A Jornada Cristã "COMUNIDADE" - 17/06/2009 a 20/06/2009

Quarta, 17 de junho

Testemunho
Muitas culturas


6. Quais são as qualificações-chave para a verdadeira unidade cristã? Jo 14:6; Ef 4:3, 13

7. Como a descrição da Nova Jerusalém ilustra a rica diversidade que caracteriza o povo de Deus? Ap 21 e 22:1-6; veja, em particular, 21:12-14, 19, 26, e 22:2

Conheci um agricultor, no Nordeste brasileiro, acostumado a cultivar apenas milho e feijão. Por muito tempo ele pensou que isso era tudo o que a terra seca podia produzir. No entanto, descobriu que se cultivasse diversas plantas próximas umas das outras, a natureza se encarregaria de desenvolver tudo em conjunto. A planta que armazenava água repartia com as outras quando a chuva faltava, e a que crescia mais rápido fazia sombra para o cultivo rasteiro.

Deus nos criou para servir. “Egoísmo é morte. Nenhum órgão do corpo poderia viver, se limitasse a si próprio os seus serviços. ... Somos membros uns dos outros, e a alma que se recusa a dar perecerá” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 417).

Porém, é triste perceber que para vivermos em sociedade somos forçados a seguir modelos estéticos, comportamentais, acadêmicos. No processo, engolimos padrão por princípio. O que vale, nos ensinam, é crescer, não para fazer sombra, mas para esmagar o fraco. Já não seguimos o exemplo de João Batista, a quem importava diminuir conquanto Cristo crescesse.

“Amor às almas por quem Cristo morreu, significa a crucifixão do próprio eu. ... O cristão deve sempre ter presente que se consagrou a Deus, e que seu caráter deve revelar Cristo perante o mundo. O espírito de sacrifício, a simpatia, o amor manifestados na vida de Cristo, devem reaparecer na existência do obreiro de Deus” (Ibid.)

Ellen White relata em Atos dos Apóstolos, página 175, que “mediante a incansável ministração dos apóstolos aos gentios, os ‘estrangeiros e forasteiros’, os ‘que antes estavam longe’, aprenderam que, ‘pelo sangue de Cristo’, chegam perto e que, pela fé em Seu sacrifício expiatório, podiam tornar-se ‘concidadãos dos santos, e da família de Deus’ (Ef 2:13, 19)”.
Você é muito importante para o Senhor e Sua obra. Seu propósito para a comunidade cristã é “que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que, se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam” (1Co 12:25, 26).

Nas terras do semeador brasileiro já cresce milho, feijão, batata-doce e cajueiro também. Na experiência cristã, somos chamados, individual e coletivamente, a dar outra espécie de fruto. “Se todos os que professam Seu nome produzissem fruto para Sua glória, quão depressa não estaria o mundo todo semeado com a semente do evangelho! Rapidamente amadureceria a última grande seara e Cristo viria recolher o precioso grão” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 69).

Larissa Pothin Preuss |
Jacareí, SP

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