quarta-feira, 10 de junho de 2009

Jornada Cristã ''ADMINISTRAÇÃO" - 10/06/2009 a 13/06/2009

Quarta, 10 de junho

Evidência
Administradores fiéis


4. Que orientações dá a Bíblia sobre a administração das posses materiais? Lv 27:30; Dt 8:18; Sl 50:12; Ml 3:8-10; Mt 6:31; Mt 23:23

(1) Deus é o proprietário de tudo. (2) Deus tem o primeiro lugar em tudo o que temos e fazemos, inclusive no uso do dinheiro. (3) Deus espera que Seu povo Lhe devolva pelo menos dez por cento de sua riqueza. (4) Quanto mais dermos, mais seremos abençoados. Experimente isso e você verá por si mesmo a veracidade das palavras de que “mais bem-aventurado é dar que receber” (At 20:35).

Em Deuteronômio, o último livro da Lei, Israel se encontra prestes a entrar na Terra Prometida após 40 anos de vagueações sem objetivo. É aqui, durante seus estágios finais da vida, que Moisés instrui a nação a seguir a Deus de todo o coração na nova vida que está à frente. Inevitavelmente, ele dá ao povo um resumo final da lei, porque estava bem ciente de que dentro da nova terra os problemas do passado continuariam a surgir. Apesar de irem habitar numa terra descrita como transbordante de “leite e mel”, ele sabia muito bem que a ambição humana não seria apagada da noite para o dia. Portanto, aproveitou a última oportunidade para lembrar seu povo de viver com tolerância e com as mãos estendidas em relação aos pobres da terra. (Dt 15:11)

Uma das maneiras mais interessantes pelas quais os primitivos israelitas deviam fazer provisão para os menos afortunados está relacionada à terra e à agricultura. Eles deviam deixar seus campos sem arar durante o ano sabático, dando assim aos pobres livre acesso à terra e à comida (Êx 23:10, 11). Talvez possamos questionar a justiça de se tomar o resultado do trabalho árduo de uma pessoa e dá-lo gratuitamente a outra. Contudo, a Bíblia adverte claramente que “aquele que tem muito receberá mais” (Mt 25:29). Assim, é o trabalhador diligente e bem-sucedido que é abençoado por sua generosidade para com seus companheiros menos afortunados. Contudo, a despeito das bênçãos secretas de Deus, o ato de dar em si dá ao trabalhador uma paz interior que é indescritível para a maioria da moderna sociedade secular. Quão diferente o mundo poderia ser hoje se seguíssemos o princípio de colocar os outros antes de nosso próprio ganho.

Conquanto essa verdade pareça simples, permanece o desafio para os cristãos modernos. Talvez o pensamento mais preocupante seja que cada um de nós precisa um dia dar contas pela maneira como atualmente partilhamos nossos recursos. Não é sábio pensar que não temos um papel a desempenhar em transpor o abismo entre a pobreza e nossas próprias bênçãos. Como Moisés disse aos israelitas primitivos: “Não foi com os nossos pais que ele fez essa aliança, mas foi conosco” (Dt 5:3). O mesmo acontece hoje.

Stephane Millien New South Wales, Austrália

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