segunda-feira, 8 de junho de 2009

Jornada Cristã ''ADMINISTRAÇÃO" - 08/06/2009 a 13/06/2009

Segunda, 8 de junho

Exposição
Administração

2. O que os Evangelhos ensinam sobre o uso que Jesus fazia do tempo? Quais são alguns dos elementos a ser notados, além do Seu programa repleto de pregação e cura? Mt 4:23; Mc 1:29-31; Lc 4:16; Jo 2:1-11; Jo 12:2

Jesus trabalhava muito e estava completamente dedicado à Sua missão. Mas procurava não perder as bênçãos do sábado. Ele tinha tempo para Seu Pai, para Seus amigos, para lazer e boa alimentação. Essa administração do tempo (ou mordomia do tempo) se provará uma bênção a todos os que a praticarem.

A história da administração (Gn 1:26-30). A administração começou quando Deus criou Adão e Eva. No fim da Criação, Deus deu a Adão uma incumbência que, quando resumida, diz simplesmente: “Seja Meu administrador.” Adão devia administrar os negócios de Deus no jardim certificando-se de que as plantas e animais fossem cuidados. Em troca, eles proveriam alimento, abrigo e felicidade a Adão e Eva. Além disso, Deus estabeleceu um relacionamento íntimo com os seres humanos. Como resultado, somos agora administradores de nosso tempo, pois esse relacionamento só pode se desenvolver com base na quantidade de tempo que passamos com o Criador. Essa imagem e intimidade que Deus repartiu conosco são fundamentais para uma compreensão do espírito dinâmico da administração bíblica.

Há uma lei natural que declara que a cada ação corresponde uma reação igual e contrária. A sabedoria divina estabeleceu essa lei para que os seres humanos caídos pudessem ser restaurados à comunhão com o Pai. Essa lei torna a obra de beneficência, em todos os seus ramos, duplamente abençoada. As pessoas que dão aos necessitados abençoam a outros e são, elas próprias, abençoadas.

Foi Jesus que disse que se você fizer o bem ao menor desses pequeninos, você o fez a Ele (Mt 25:40, 45). Contudo, o que isso tem a ver com ser um administrador? Encaremos os fatos. Como você pode ajudar alguém se você próprio está em necessidade? Como pode evitar estar em necessidade se não for um bom administrador? Lembre-se de que um administrador gerencia as posses de seu senhor. Portanto, quando Deus nos abençoa com riqueza ou talento, e usamos isso para agradar a nós mesmos em vez de abençoarmos a outros, estamos sendo bons administradores?

Todas as coisas boas foram colocadas na Terra por Deus como expressão de Seu amor. Ele nos tornou Seus administradores, confiando que beneficiássemos a outros com esses recursos. Portanto, somos o meio através do qual Deus distribui Suas bênçãos ao mundo. Estamos distribuindo Seu amor? Ou o estamos retendo para nós mesmos, para nosso proveito egoísta? Através desse sistema de administração, nos tornamos unidos a Deus. Essa administração é a maneira mais fácil de ganhar pessoas para Cristo.

O impacto da administração (Mt 25:14-30). De acordo com Mateus 25:14-30, Deus conserva um registro de todos os seres humanos no mundo. Ele sabe que porção deu para cada pessoa administrar. Conhece cada oportunidade que tivemos para salvar uma pessoa e distribuir Seu amor. Quando chegar o dia do acerto de contas, Ele não usará de favoritismo para julgar, mas seremos julgados com base em nossa disposição de ser Seus fiéis administradores. Há alguns que afirmam ser administradores e que entrarão para a glória quando Cristo os abençoar. Contudo, conservam suas bênçãos para si mesmos e dizem: “Trabalhei duro para chegar até aqui”. Gabam-se de suas realizações e, como os fariseus do passado, acham que Deus tem que abençoá-los por seus esforços. Também há aqueles que, depois de terem feito a vontade de Deus, sentam-se esperando os elogios de outros; mas, quando não os recebem, reclamam sobre a ingratidão daqueles.

Os administradores fiéis, contudo, não reclamam crédito para si mesmos. Sabem que, sem os dons que lhes foram confiados, não haveria aumento. Sentem que, ao se desincumbirem fielmente de sua administração, simplesmente cumpriram seu dever. Sabem que os louvores não pertencem a eles, mas a Deus. Além disso, sabem que o capital pertence ao Senhor, e que somente por Seu poder foram capazes de negociá-lo com sucesso. Sem o capital confiado, sabem que estariam falidos por toda a eternidade.

Esses administradores consideram o trabalho para o Mestre como uma grande oportunidade. Estão dispostos a perder tudo por Sua causa, sabendo que ao perder estão na verdade ganhando um relacionamento mais forte com Ele, a vida eterna e uma coroa de justiça. Seguem nas pegadas dAquele que sacrificou tudo a fim de que recebêssemos tudo. “O espírito de liberalidade é o espírito do Céu. O abnegado amor de Cristo é revelado na cruz. Para que o homem pudesse ser salvo, deu Ele tudo quanto possuía, e em seguida Se deu a Si mesmo” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 14). O princípio da cruz é o princípio de dar. O sacrifício próprio é o verdadeiro fruto da vida cristã. Perpetuamos o amor de Deus manifestado em Cristo quando nosso coração se expande em amor aos outros que estão sem Deus e sem esperança. Ele nos deu salvação, mas não devemos guardá-la só para nós mesmos. Devemos administrá-la bem, e distribuí-la conforme Ele ordenar.

Quando isso for realizado, Cristo voltará e todos os administradores fiéis receberão sua justa recompensa. O que você está esperando receber?
Pense nisto

1.
Você está sendo um bom administrador?
2. Que barreiras em sua vida o(a) impedem de ser um bom administrador?
3. Como o assunto da administração afetou sua vida?

Talbert L. Knight St. Catherine, Jamaica

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