terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Testando os Profetas - 03/02/2009 a 07/02/2009

Terça, 3 de fevereiro

Exposição
O Deus que fala em Jesus

testando os Profetas3. Que princípio importante devemos ter em conta ao provar os profetas? Jr 18:6-10

A prova de um profeta verdadeiro está, em parte, no cumprimento de suas predições (veja 1Sm 9:6; Jr 28:9; Lm 3:37). Ao mesmo tempo, entretanto, nem todas as predições acontecem se as pessoas envolvidas têm uma mudança de coração. É o caso conhecido como profecia condicional, e é importante entender o que é isso.

4. Estude Jonas 3 e 4. O que deve ser tomado em consideração na aplicação da prova da profecia cumprida?

Jonas pregou que em quarenta dias Nínive seria “destruída” (Jn 3:4, NVI). Mas isso não aconteceu. Jonas foi um profeta falso? Claro que não! Em vez disso, devemos considerar que a profecia era condicional; seu cumprimento dependia da resposta do povo à mensagem divina. Esse princípio pode explicar por que não se cumpriram algumas profecias feitas por Ellen White.

Um menino estava olhando para a fotografia do pai, que estava atuando como soldado num país distante. Ele disse: “Eu gostaria que meu pai pudesse sair da fotografia e estar comigo.” Foi isso que Jesus fez na Encarnação. Ele saiu da eternidade e entrou no tempo. Em Jesus, Deus Se tornou homem, um conosco. Em Jesus, Deus expressou a mais plena, rica, clara, convincente e cativante mensagem de Seu amor pela humanidade. É uma mensagem dada pessoalmente por Jesus – a manifestação humana de Deus.

A Encarnação. Como Deus Se tornou homem e entrou em nosso mundo é algo que está além de nossa compreensão. Como Paulo expressou, “Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em corpo...” (1Tm 3:16, NVI).

É importante compreender que a verdade da Encarnação é uma verdade revelada. É Deus revelando a nós Sua vontade e propósito através dos profetas e apóstolos (Am 3:7). Há verdades que não podemos conhecer sem que Deus as revele a nós; por exemplo: a Criação, a origem do pecado, a segunda vinda, a Trindade. Tais verdades nos são dadas a conhecer sobrenaturalmente por revelação divina. Aceitando-as pela fé, chegamos a compreendê-las (Hb 11:3).

Deus fala no Logos. Ellen White faz uma declaração profunda sobre o significado do termo Logos (ou Palavra) da forma como é aplicada a Jesus: “Vindo habitar conosco, Jesus devia revelar Deus tanto aos homens como aos anjos. Ele era a Palavra de Deus – o pensamento de Deus tornado audível” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 19).

João 1:18 nos diz que Jesus, o Logos, explica quem Deus é.
João 1:1 e 2
nos diz que Jesus, o Logos, é divino, eterno, e que, o que Deus é, o Logos é.
João 1:3
nos diz que Jesus, o Logos, é o Criador de todas as coisas.
João 1:4
nos diz que Jesus, o Logos, é a fonte da vida.
João 1:5
nos diz que há um conflito entre a luz e as trevas e que a Luz é inextinguível.

João apresenta várias idéias vitais que ampliam e confirmam a Encarnação de Jesus:

1. A Encarnação é atestada pela profecia. João Batista cumpriu a profecia de Isaías: “Uma voz clama: ‘No deserto preparem o caminho para o Senhor; façam no deserto um caminho reto para o nosso Deus. ... A glória do Senhor será revelada, e, juntos, todos a verão. Pois é o Senhor quem fala’” (Is 40:3, 5, NVI).

2.
É um fato histórico. “Aquele que é a Palavra tornou-Se carne e viveu entre nós. Vimos a Sua glória, glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade” (Jo 1:14, NVI).

“No âmago da mensagem cristã está um fato novo: Deus havia agido – e lembremo-nos de que o significado original de ‘fato’ é o latim factum, ‘algo feito’. Deus havia agido de uma forma que, se crida, deveria, daí por diante, determinar todas as nossas formas de pensar.”*

Nosso estudo desta semana não apenas testa a palavra profética, mas nos coloca face a face com o que ela revela a nós sobre natureza, caráter, amor, vontade e propósitos de Deus.

O Logos fala. As Escrituras e as profecias não são simplesmente agentes de transferência de informações. Embora a profecia revele a vontade e propósito de Deus, seu objetivo primário é a salvação – mostrar como os fracos seres humanos podem ser unidos a um Deus santo.

É em Jesus, o Logos, que recebemos poder para nos tornar filhos de Deus (Jo 1:12, 13). Em Jesus, o Logos, recebemos graça e verdade em sua plenitude, e graça sobre graça (Jo 1:14, 16).

O uso do termo Logos, que significa “Palavra”, tem o objetivo de transmitir a mais positiva e otimista mensagem possível. Jesus é a Palavra Viva de Deus. Foi a palavra falada de Deus que trouxe a Terra à existência. “Deus disse”... e tudo aconteceu (Gn 1:3). Pela Palavra de Deus os céus foram formados (Sl 33:6).

Na Palavra escrita de Deus, há o mesmo poder divino de recriar as pessoas pecaminosas e torná-las novas criaturas (Tg 1:18). Ele escolheu nos fazer nascer através da palavra da verdade (1Pe 1:23).

Nosso estudo dos profetas tem o objetivo de levar-nos a uma experiência crescente e progressiva com Jesus, que é o objeto da profecia (1Pe 1:10-12). Quando comprovamos as profecias da Escritura, encontramos âncoras para a nossa fé; porém, mais do que isso, entramos num companheirismo íntimo e realizador com Jesus.

Pedro apresenta essa idéia quando nos chama a “prestar atenção” à palavra profética como a uma luz que brilha em lugar escuro. Ele diz que devemos continuar a estudá-la até que Jesus volte. A verdade é progressiva e expansiva. Nosso estudo contínuo não esgotará seu significado nem seus benefícios (2Pe 1:19).

Pense nisto

João 1:10 e 11 nos diz que, quando Jesus veio à Terra, não foi reconhecido por Seu povo escolhido. De que forma a ignorância das profecias do Antigo Testamento poderia ser uma razão para a Sua rejeição?
Que aplicação Hebreus 2:1-3 tem para nós hoje?
Que perigo há em crer na profecia bíblica sem prová-la?
Como podemos saber que não estamos substituindo a experiência pelo conhecimento?
Quando provamos que a profecia é confiável, qual é o passo seguinte?

* Lesslie Newbigin, Proper Confidence (S.P.C.K: Londres, 1995), p. 5.

Patrick Boyle Watford, Inglaterra

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