domingo, 4 de janeiro de 2009

O Dom Profético - 04/01/2009 a 10/01/2009

O DOM PROFÉTICO

o Dom Profético - Patriarcas e Profetas

Verso para memorizar: Então disse: Ouvi agora as minhas palavras: se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, a ele me farei conhecer em visão, em sonhos falarei com ele.

Leituras da semana: Gn 20:7; Êx 15:20; Dt 18:15; Mt 11:11; Jo6:14; Hb 11:24-26

Ao longo na história, e mesmo até o presente, podemos encontrar exemplos de pessoas proferindo predições sobre o futuro. Na maioria dos casos, essas coisas nunca se cumpre. Quando se cumprem, vários fatores podem estar envolvidos. Pode ser pura coincidência? Talvez o Senhor esteja nisso? Ou talvez o inimigo esteja trabalhando para enganar tantos quanto possa?

Nas Escrituras, aqueles a quem Deus dotou com o dom de profecia eram pessoas que caminhavam com Ele. Não que fossem sem pecados, mas se esforçavam para viver em harmonia com Sua vontade revelada. Mantinham comunhão pessoal com Deus e, nesse contesto, o Senhor podia usá-las de modo especial.

Nesta semana, vamos estudar como Ele as usava.

Prévia da semana: Os profetas do Antigo e do Novo Testamento eram santos ou homens e mulheres comuns? Que papel tinham as profecias em Israel? Quais eram as diferenças entre os apóstolos e os profetas do Novo Testamento?

Domingo

Patriarcas e Profetas

1. Em Gn 20:7 encontramos a primeira menção da palavra profeta, em que contexto ela foi usada? O que podemos aprender do contexto de quem era o profeta e como agia?

No pentateuco, os cinco primeiros livros da bíblia, a palavra profeta descreve o receptor da revelação divina. Durante o tempo dos juízes a palavra vidente parece ter entrada em uso (1Sm 9: 9, 11, 18, 19). Mais tarde, o uso reverteu novamente para o termo mais antigo, os profetas não eram apenas porta vozes de Deus, mas em certas ocasiões também eram intermediários entre Deus e o povo.

Em Gn 20 Abraão foi intermediário entre Deus e Abimeleque. Ele deveria orar a Deus em favor dele. Abraão é uma figura proeminente no Antigo Testamento, por três vezes nas escrituras ele é chamado de amigo de Deus (2Cr 20:7, Is 41:8, Ti 2:23).

Quando completou 99 anos de idade Deus lhe disse: Farteei fecundo extraordinariamente, e de ti farei nações e reis procederão de ti (Gn 17:6). Uma promessa que humanamente falando parecia impossível. Por ter Abraão acreditado em Deus, apesar do que a razão humana lhe dizia, ele se tornou o pai de todos os que crêem (Rm 4:11).

Considerando que Abraão esteve disposto a sacrificar o filho em resposta a ordem de Deus (Gn 22) parece incrível que ele tivesse mentido a Abimeleque em respeito a Sara (Gn 20:2). Porém, a situação é muito natural. Assim como a água reflete o rosto, o coração reflete quem somos nós. (Pv 27:19)

A manifestação ocasional da antiga natureza remanescente no crente, a apostasia dos filhos de Deus em todas as eras e nosso triste afastamento do caminho da justiça são suficientes para explicar a deplorável conduta do pai de todos os que crêem.

Quão humano era Abraão? Momentos de grande fé. Momentos de profundo lapsos. Qual o seguidor do Deus de Abraão não pode se identificar com ele? Que encorajamento você encontra no fato de que apesar dos erros e falta de fé manifestada por Abraão Deus ainda sim o usou poderosamente? Como podemos aprender a não permitir que nosso erros nos impeçam de continuar avançando em fé?

Marcadores: , , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial