domingo, 21 de dezembro de 2008

A Expiação e a Harmonia Universal - 21/12/2008 a 27/12/2008

A Expiação e a Harmonia Universal


“Ouvi uma voz forte que vinha do trono, a qual disse: “Agora, a morada de Deus está entre os seres humanos! Deus vai morar com eles, e eles serão os povos dEle. O próprio Deus estará com eles e será o Deus deles. Ele enxugará dos olhos deles todas as lágrimas. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já passaram” (Ap 21:3, 4).

Prévia da semana: O plano de Deus ainda está em movimento para eliminar o pecado. Nossa bendita esperança será cumprida.

Leitura adicional: O Grande Conflito, capítulo 40, p. 635-652

Domingo, 21 de dezembro

Introdução
Recebendo a vida eterna


1. Como Daniel descreve o triunfo final de Deus sobre as forças do mal? Dn 8:13, 14

Daniel usa o simbolismo do Dia da Expiação para descrever a consumação da obra redentora de Deus em Cristo. O templo celestial é o lugar em que Deus – pela mediação de Cristo – tem tratado do problema do pecado. Essa obra de mediação terminará pela final purificação cósmica do pecado e dos pecadores rebeldes – processo que se iniciou no fim dos 2.300 dias/anos.

2. Como a obra sumo-sacerdotal de intercessão e juízo do Antigo Testamento se cumpre na intercessão de Cristo? Hb 9:23

Havia um homem que foi a um rabi perguntar o que ele devia fazer para demonstrar arrependimento. O rabi lhe disse que pagasse todas as suas contas, vendesse todas os seus bens e voltasse. Depois que o homem fez isso, voltou ao rabi e perguntou se aquilo era tudo que ele tinha de fazer. O rabi respondeu: “Agora, escreva todos os seus pecados e maus atos num papel e entregue-o a mim.” Depois de o homem ter feito isso, o rabi começou a ler os pecados do homem em voz alta. O homem foi vencido pela vergonha e culpa. O rabi exclamou: “Como alguém poderia fazer tais coisas?”

O homem desmaiou, mas o rabi o reanimou e continuou lendo. Sete vezes isso aconteceu, até que o rabi finalmente terminou. Balançou a cabeça negativamente e disse: “Para pecados tão grandes como esses pode haver apenas uma expiação: a morte!” Mas o homem estava tão arrependido que disse: “Eu farei o que precisar ser feito.”

O rabi explicou como o homem teria de morrer pela antiga tradição. Ele teria de engolir uma mistura de chumbo e estanho derretido. O homem concordou com isso, e até obteve os itens que precisava e ajudou no derretimento do chumbo. Mas quando chegou a hora de bebê-lo, ele sentiu, em vez disso, o gosto de marmelada morna. Abriu os olhos surpreso, e ouviu o rabi dizer: “Agora se levante, pois você é outra pessoa. Tome esse dinheiro sobre a mesa e viva como um homem justo.”*

Nós somos o homem dessa história. Somos pecaminosos, e sabemos disso. Também sabemos que merecemos morrer por nossos pecados. Mas estaríamos tão dispostos quanto esse homem a sofrer tal pena pelos nossos erros? Conquanto Cristo tenha tomado essa pena sobre Si para que pudéssemos ser reconciliados com Deus, ainda precisamos fazer um sacrifício se desejamos ser salvos. Precisamos sacrificar nossa vontade, nosso desejo de ter o controle. Ao fazê-lo, como o homem da história, é possível que esperemos morrer algum tipo de morte horrível. Em vez disso, contudo, descobrimos que o que recebemos em troca é muito melhor do que qualquer coisa que pudéssemos produzir. Essa descoberta envolve a necessidade de ser recriados à imagem de Deus, ser capazes de viver de maneira justa com a ajuda do Espírito Santo, e a promessa da Nova Terra (Ap 21:3, 4).

*Lawrence Kushner, The Atonement. Adaptado.

Julaine Clunis | Ibaraki, Japão

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