terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Unidos a Cristo - 16/12/2008 a 20/12/2008

Terça, 16 de dezembro
Exposição
Novidade de vida


1. Como Paulo descreve a incorporação dos seres humanos em Cristo? Rm 6:3-6; 2Co 5:17

Os benefícios plenos da morte de Cristo são apropriados por nós unicamente quando, pela fé, nos unimos a Ele em Sua morte e ressurreição. Morrer com Ele significa reconhecê-Lo como nosso Salvador. Reconhecê-Lo como Salvador significa que vemos nEle o Filho de Deus que morreu na cruz por nossos pecados e nossa rebelião, e que experimentamos arrependimento, batismo e o perdão dos pecados (At 2:38). Verdadeira conversão exige mais que o reconhecimento e aceitação da verdade bíblica. Requer o reconhecimento de nossa verdadeira condição de pecadores, a fim de perceber que, separados de Cristo, somos destinados a uma vida de total escravidão ao pecado e à morte, e que nossa condição desesperada só pode ser mudada radicalmente quando vamos a Jesus.

Ato de desobediência. A epístola aos Romanos, particularmente o capítulo 5, fala sobre o papel de Adão na queda da humanidade. Ele nunca pensou que a escolha que fez significaria tanto para ele, para Eva e para as futuras gerações. Adão amava tanto a Eva que fazia de tudo para torná-la feliz. Por causa disso, ele fez uma escolha que causou desunião não só entre eles e Deus, mas entre Deus e todas as gerações de seres humanos que viriam. Essa desunião ocorreu porque eles escolheram transgredir a imutável e santa lei, abrindo assim “os diques da morte e trazendo sobre o mundo misérias indizíveis” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 33).

Resultados da desobediência. Adão e Eva se tornaram escravos do pecado. As razões pelas quais eles escolheram desobedecer a Deus não foram suficientes para defender seu caso, uma vez que eles cometeram uma violação direta da ordem de Deus. Se não fosse pela curiosidade de Eva e a negligência de Adão, todos poderíamos estar desfrutando de abundância de vida numa Terra livre de poluição, crime e aflição. Estamos agora sofrendo as conseqüências do pecado, e recebendo seu pior efeito: a morte. Ela chega a todos os lares e, como resultado da desobediência deliberada de Adão e Eva, todos nós sofremos. O pecado predomina em toda parte, o tempo todo.

A condenação universal foi outro resultado da desobediência de nossos primeiros pais. Embora Deus tenha planejado redimir os seres humanos quando eles pecassem (1Pe 1:20), foi doloroso para o Pai oferecer Seu Filho a fim de ser a oferta sacrifical para a remissão do pecado.

Além disso, é incompreensível a agonia física, emocional e espiritual que o Filho de Deus sofreria na cruz em nosso favor.

Resgate para a desobediência. Deus tanto amou Adão, Eva e as gerações que se seguiriam que havia formulado com antecedência um plano a fim de tornar bem-sucedida a redenção. “Parecia não haver nenhum lugar de repouso ou segurança para o infante Redentor. Deus não podia confiar Seu amado Filho aos homens, nem mesmo enquanto levava avante Sua obra em benefício da salvação deles. Comissionou anjos para assisti-Lo e protegê-Lo até que cumprisse Sua missão na Terra, e morresse às mãos daqueles a quem viera salvar” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 67).

Do ventre da mãe à tumba, Jesus havia experimentado grande perigo nas mãos de Satanás. Mas o diabo não ganhou a guerra. A abnegada vida e morte de Jesus envergonhou Satanás; e quando Cristo ressuscitou dos mortos, foi concedido aos seres humanos um modo de ser reconciliados com Deus. “Tudo que se havia perdido, rendendo-se a Satanás, poderia ser recuperado por meio de Cristo” (Ellen G. White, Educação, p. 27). Nossa união com Cristo é possível por causa da obediência de Jesus à vontade de Seu Pai. Sim, Jesus Cristo Se tornou a grande força para trazer de volta a glória de Deus aos seres humanos.

A expressão “em Cristo” em 2 Coríntios 5:17 revela de maneira breve, mas profunda, o significado de nossa redenção. Fala de segurança nAquele que suporta o juízo de Deus por nossos pecados, de aceitação nAquele em quem Deus Se compraz, e da certeza de uma glória presente e futura nEle, que está além de nossa capacidade de compreensão.

Por meio da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, os seres humanos são privilegiados em ter uma chance de estar novamente unidos a Cristo, a única escada que os conecta a Deus.

Paulo compara Adão e Cristo, enfatizando a vasta superioridade de Cristo. Adão é o cabeça da era antiga, mas Cristo é o cabeça da nova era. Seu dom de graça é muito mais poderoso que o “dom do pecado” que Adão deu à humanidade. Quando Jesus deu Sua vida, esse sacrifício foi suficiente para pagar pelos pecados de todos os seres humanos. O poder dessa única vida e desse único ato redentor triunfou sobre o poder do primeiro ato pecaminoso.

Obediência sobre a desobediência. Não há como escapar do fato de que os seres humanos são pecaminosos. Contudo, há uma parte de nosso eu interior que deseja as coisas de Deus e anseia estar de acordo com Sua boa e perfeita vontade. Apesar de nossas “nobres” intenções, o pecado freqüentemente assume o controle. Que recurso temos contra o pecado, o qual é mais forte que nossa vontade? Em nossa própria força, nenhum!

Se escolhermos pecar, escolheremos o caminho que leva à morte. A violação deliberada da ordem de Deus tornará a vida difícil, problemática e deprimente. Por que desejaríamos esse tipo de vida? A escolha é nossa. Como diz o texto bíblico: “A obediência é melhor do que o sacrifício” (1Sm 15:22, NVI).

Deus, que criou os seres humanos à Sua imagem, Se deleita grandemente quando um de nós aceita e experimenta a alegria de estar ligado a Cristo. Morrer com Cristo significa morrer para o pecado, pois Cristo morreu pelos pecadores que estavam desligados dEle. Nossos pecados vieram através de Adão mas, louvado seja Deus!, nossa salvação vem através de Cristo.

Pense nisto

1. Nossa desobediência deliberada diminui nosso valor diante do Criador? Por que sim ou por que não?
2. A obediência é resultado da graça de Deus nos salvando. Como a obediência mantém nosso relacionamento com Deus?
3. Explique quando a obediência se torna legalismo.
4. No que diz respeito à vida cristã, o que mais é resultado de estar “em Cristo”? O que, em nossa vida particular, é resultado de “morrer para o eu” e “estar nEle”?

Allen Y. Bano | Bongabon, Filipinas

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