segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Benefícios do sacrifício Expiatório de Cristo - 08/12/2008 a 13/12/2008

Segunda, 8 de dezembro

Exposição
Benefícios da obra sacerdotal

3. Qual é a relação entre o sacrifício expiatório de Cristo na cruz e Sua intercessão no santuário celestial? Hb 7:25; 1Jo 1:9; 2:1, 2; 4:10

A morte e a ressurreição de Cristo tornam possível a intercessão de Cristo diante do Pai. A intercessão de Cristo significa que o pecado e a culpa humanos não são irrelevantes diante do Senhor no Céu. Unicamente pela obra de Cristo por nós é que recebemos os benefícios de Sua morte sacrifical. A culpa e o pecado continuam a ser parte da experiência humana à vista de Deus. Isso torna o papel de nosso Mediador diante do Pai um elemento indispensável no plano de salvação.

Segurança (Rm 8:34-39; 1Jo 1:9). Podemos não saber o que realmente inspirou a mente de Fanny J. Crosby a escrever a letra do hino “Bendita Segurança”. Contudo, em minha opinião, tenho a forte impressão de que ela podia estar pensando no que Cristo fez em nosso favor como resultado de Sua expiação pelos nossos pecados. Paulo apresenta essa segurança aos romanos, para lhes instilar na mente a consciência de que desfrutamos do amor de Deus através da intercessão de Cristo em nosso favor (Rm 8:34-39). Por meio da obra sacerdotal de Cristo, é restaurada a ponte entre nós e nosso Criador. Embora sejamos pecadores, Seu amor nos redime. Essa segurança passa a ser nossa quando aceitamos a Cristo como nosso Salvador e nossa vida reflete Seu exemplo. Obtemos essa segurança do amor de Deus por meio de Seu único Filho (Jo 3:16), que é a ponte entre nós e nosso Pai celestial (Jo 14:6).

“Longe de roubar ao crente de sua certeza em Cristo, a doutrina do santuário a sustenta. Ela ilustra e esclarece à mente do seguidor de Cristo o plano da salvação. Seu coração penitente regozija-se ao perceber a realidade da morte substitutiva de Cristo em favor de seus pecados, conforme prefigurada nos sacrifícios. Adicionalmente, sua fé alcança as alturas a fim de encontrar significado num Cristo vivo, que é o seu Advogado sacerdotal na própria presença santa de Deus.”*

Salvação (Hb 7:25; 1Pe 3:21, 22). A obra de mediação que Cristo faz em nosso favor no santuário celestial significa que nossa salvação está garantida enquanto escolhermos nos apoiar nEle. O poder de Sua intercessão ajuda a limpar-nos de nossos pecados. Antes de Sua volta nas nuvens do Céu, nosso Salvador está ocupado operando a salvação de uma pessoa de cada vez. “Vivemos hoje no grande dia da expiação. ... Todos quantos desejem seja seu nome conservado no livro da vida, devem, agora, nos poucos dias de graça que restam, afligir a alma diante de Deus, em tristeza pelo pecado e em arrependimento verdadeiro” (Ellen G. White, O Grande Conflito,p. 489, 490).

Senso de pertencer e de destino (Cl 1:16, 17). Desde o princípio, Jesus governa o Universo (João 3). Não ficamos felizes em saber que Cristo, através de quem Deus criou todo o Universo, e que é quem coloca tudo em seu devido lugar, é também nosso intercessor pessoal diante do Pai? Ao orarmos cada dia, Ele apresenta nossas petições diante de Deus com Sua própria voz, a fim de pedir em nosso favor. Isso nos dá um profundo senso de pertencer e de ter um destino. Uma vez que somos tanto sujeitos quanto objetos do pecado diante de Deus, essa função mediadora de Cristo no santuário celestial pode ter grande impacto sobre nossa vida espiritual – Ele é tanto nosso Advogado quanto nosso Juiz. O que nos falta se o Comandante do Céu e dos anjos, o Juiz de toda a Terra, a Majestade do Céu e o Rei da Glória é também nosso intercessor? “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1Jo 1:9).

Ressurreição e vida nova (1Co 15:16-18; Ef 1:3). Nossa união com Cristo nos dá a oportunidade de alcançar uma vida nova (2Co 5:17). Sua ressurreição nos assegura que nós também seremos ressuscitados dos mortos quando Ele voltar. Sua obra como nosso intercessor nos eleva das profundezas do pecado para as maiores alturas do viver cristão. Pela graça de Deus, Cristo ascendeu ao Céu para ser a ponte entre nós e Deus. E com Cristo como nosso Mediador no santuário celestial, sentiremos a influência refreadora do Espírito Santo guiando nossa vida de acordo com Seus princípios e libertando-nos da condenação. A mediação de Cristo mostra que Ele “é a ponte de ligação entre Deus e o homem. Prometeu Ele interceder pessoalmente. Põe toda a virtude da Sua justiça ao lado do suplicante. ... Promete escutar as nossas súplicas e a elas atender” (Ellen G. White, Testemunhos para a Igreja, v. 8, p. 178).

Como a Bíblia registra no primeiro livro de Timóteo, há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os seres humanos, o Deus-Homem, Cristo Jesus (1Tm 2:5).

Pense nisto

1. Que benefícios você, pessoalmente, deriva do sacrifício expiatório de Cristo?
2. Se Cristo cessasse Sua obra de intercessão hoje, você ficaria feliz? Por que sim ou por que não?
3. O que você acha necessário fazer, pessoalmente, para desfrutar dos benefícios da expiação de Cristo?
4. Que benefícios da obra expiatória de Cristo são descritos em Hebreus 4:14-16?
5. Dos benefícios mencionados nesta lição quanto à obra do Salvador no santuário celestial, qual ou quais são os mais significativos para você, e por quê?
6. A introdução da lição desta semana fala sobre os desastres que ocorrem no mundo diariamente. Como os benefícios da obra de Cristo no santuário celestial amenizam a dor dos que são afetados por tais desastres?

* Frank Holbrook, “Light in the Shadows”, Journal of Adventist Education, outubro-novembro de 1983, p. 35. Citado em Nisto Cremos, p. 426.

Milcah Atieno | Homa-Bay, Quênia

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1 Comentários:

Às 10 de dezembro de 2008 às 10:15 , Anonymous Anônimo disse...

3. Cabal, o sacríficio religou-nos a Deus e definiu o Sacerdote Real. Jesus aplacou a ira de Deus sobre nós, pecadores, como sacrifício final, e intercede por aquele que crê.

 

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