segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Expiação na Cruz - 01/12/2008 a 06/12/2008

Segunda, 1º de dezembro

Evidência
Tortura e morte


2. Qual foi o foco da oração de Jesus no Getsêmani? Que elemento importante se destaca com relação à atitude de Jesus quanto ao que Ele deveria enfrentar? Mt 26:39-42; Mc 14:35, 36; Lc 22:40-44

3. Quando a turba chegou para levá-Lo, Pedro tentou proteger Jesus. Como as palavras de Jesus a Pedro (Jo 18:11) nos ajudam a entender melhor a disposição de Cristo de sofrer por nós?

A Dra. Keith Maxwell, médica traumatologista, examinou as evidências da crucifixão do ponto de vista médico. A agonia de Cristo começou muito antes de os soldados pregarem cravos por entre os ossos de Seu punho. Seu típico padrão diário era levantar-Se cedo e orar. Provavelmente, na quinta-feira pela manhã, Cristo Se havia levantado cedo a fim de orar por forças para o que Ele experimentaria nas 36 horas seguintes.

Enquanto Cristo estava no Jardim do Getsêmani, Seu corpo começou a experimentar um raro fenômeno chamado hematidrose. Isso ocorre quando os pequenos capilares da pele se rompem e o sangue alcança as glândulas sudoríparas. O suor, então, fica misturado com sangue e a pessoa literalmente sua sangue. Cristo não sangrou até a morte durante esse processo porque o ar frio da noite ajudou a coagular Seu sangue. Contudo, as evidências do sangue teriam estado em Sua pele.

A Dra. Maxwell também examinou o método histórico de flagelação. A vítima de flagelação era despida e suas mãos eram atadas acima da cabeça. À medida que o açoite atingia as costas, feria os braços, descendo pelos ombros, pelas costas, pelas nádegas nuas, pela parte de trás das coxas e das panturrilhas, chegando até os calcanhares. O flagelamento consistia comumente de 39 açoites com um chicote que tinha nove tiras de couro com um pedaço de chumbo e osso presos à extremidade de cada uma. O osso cortava a pele e penetrava no músculo ao ser arremessado ao longo das costas da vítima. A Dra. Maxwell estima que Jesus teria precisado de cerca de dois mil pontos cirúrgicos para fechar os ferimentos feitos durante o açoitamento.

Na hora em que Jesus estava a caminho do Gólgota, provavelmente estivesse em estado de choque. Na cruz, foi forçado a colocar as costas retalhadas de encontro à trave cheia de lascas. Para Se manter respirando, Ele tinha de roçar as costas contra aquela trave num movimento para cima, a fim de estar em posição de inalar o ar. Cada movimento como esse trazia mais agonia. A desidratação, os insetos e o calor da parte mais quente do dia tornavam Sua condição ainda mais miserável.

A tortura física foi maior do que pode ser descrito nesta pequeno espaço. Contudo, ao pensarmos sobre a agonia física que Jesus suportou, a expiação deve se tornar ainda mais preciosa para nós.

Deena Bartel-Wagner | Spencerport, EUA

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