sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Expiação na Cruz - 05/12/2008 a 06/12/2008

Sexta, 5 de dezembro

Opinião

Aceitando sua vitoriosa tragédia


O que lhe vem à mente quando você encontra a palavra reconciliação? Eu vejo um filho desperdiçando a vida em prazeres mundanos; voltando as costas aos valores que seus pais lhe ensinaram, e partindo-lhes o coração. Também vejo que, apesar de tudo, os pais estão sempre dispostos a fazer o que for preciso para salvá-lo da ruína.

Na parábola do filho pródigo, um pai tinha um jovem filho que pediu sua herança, saiu de casa com ela e a esbanjou numa vida frívola. Mas quando ficou sem dinheiro, foi reduzido a guardador de porcos para ganhar a vida. Então, certo dia, ele pensou em se unir novamente ao pai. Deixou o chiqueiro e começou a viagem de volta para casa. Quando lá chegou, a primeira coisa que viu foi o pai correr em sua direção com os braços abertos. Leia em Lucas 15:21-24 o que aconteceu depois.

Exatamente como na história do filho pródigo, o filho que vejo em minha mente recebe também uma festa de comemoração quando decide ouvir o chamado de Deus e de seus pais para voltar ao redil. É tão incrível saber o quanto nossos pais podem amar-nos!

O que é mais incrível, contudo, é que Deus, nosso Pai celestial, nos ama ainda mais do que nossos pais terrenos. Ele enviou Seu único Filho para sofrer e morrer na cruz a fim de redimir-nos da morte eterna. Que dom incrível é este! E, assim como o filho pródigo o aceitou, devemos aceitá-lo (por que não?), pois o dom leva à reconciliação com Deus.

Compreender a expiação como encarnação, vida, sofrimento e morte de Jesus Cristo, ou como o dever e morte de Cristo em favor dos pecadores, ou como as obras sacrificais de Jesus pelos pecadores, ou qualquer outra forma de definirmos, não vai importar. O poder de Sua morte expiatória só vai ter sentido se a entesourarmos no coração e deixarmos que ela dê fruto em nossa vida.

Portanto, a expiação não tem que ver apenas com a compreensão de seu significado. Ela também tem a ver com sua aplicação à nossa vida, e com sua vivência, sem dúvidas.

Dicas

1. Faça um desenho ilustrando o conceito de uma nova criação.
2. Pesquise as necessidades físicas, emocionais e espirituais das pessoas em sua igreja e na comunidade em que você mora. Quais são algumas formas pelas quais você pode praticar um ministério de reconciliação que, na verdade, faça diferença?
3. Escreva uma carta para Deus contando-Lhe como o poder da cruz tem afetado sua vida, e fazendo qualquer pergunta sobre algum assunto do qual você ainda tenha dúvidas.
4. Elabore uma lista diária de oração em favor de pessoas pelas quais você deseja interceder (talvez especialmente aqueles com quem você tenha as maiores barreiras) para que também essas pessoas possam, por si mesmas, experimentar o poder expiatório da cruz.
5. Discuta o que a cruz significa para alguém que tem exercido uma positiva influência espiritual em sua vida.

Esther e Míriam Carlo | Silang, Filipinas

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