terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Expiação na Cruz - 02/12/2008 a 06/12/2008

Terça, 2 de dezembro

Exposição
O pano de fundo

De acordo com Mateus 26:45, 46, Jesus foi entregue nas mãos dos pecadores; isto é, nas mãos dos poderes do mal. Para Ele, essa foi a hora “em que as trevas reinaram” (Lc 22:53, NVI), hora em que Ele experimentou a total separação do amor do Pai. Cristo entrou sem ajuda no reino das trevas; e foi lá, nesse reino, que Ele derrotou o mal de uma vez por todas. Como Deus encarnado, Ele venceu o reino de Satanás.

Justificar4. Como Jesus descreve Sua vitória sobre o poder das trevas? Lc 11:20-22

Cristo entrou no império das trevas, experimentou o que deveríamos ter experimentado, e fez isso a fim de nos livrar do poder de Satanás (At 26:18).

Quando eu estava na faculdade, um professor de teologia explicou o significado da expiação como reconciliação – estar em condição de unidade ou acordo. Essa definição denota harmonia em relacionamentos, que resulta em reconciliação. E a cruz de Cristo tem tudo a ver com reconciliação. A cruz proveu o meio pelo qual podemos ser restaurados para Deus. A fim de compreendermos melhor o significado da expiação de Cristo, refletiremos hoje sobre a experiência de Jesus no Getsêmani durante Sua crucifixão.

Carência de companhia e simpatia (Mt 26:37, 38; Lc 22:39-46; Jo 19:28-30). Antes de Sua crucifixão, Jesus foi com os discípulos a um olival chamado Getsêmani, que significa “prensa de óleo”. Ao longo de Seu ministério, Jesus havia freqüentemente recorrido a lugares assim para meditação, oração e descanso. Agora, pouco antes de Sua morte, Ele ansiava por companheirismo e simpatia. Ao entrar no jardim, pediu a Pedro, Tiago e João que fossem com Ele um pouco adiante. Esses três discípulos desfrutavam de uma associação mais íntima com Ele que os outros. Estavam com Ele quando ressuscitou a filha de Jairo (Lc 8:51) e em Sua transfiguração (Mt 17:1, 2) – o momento da revelação especial de Sua divindade.

O cálice amargo e a causa da pesada dor de Jesus (Lc 22:39-46). No Jardim do Getsêmani, Jesus suplicou: “Pai, se queres, afasta de Mim este cálice de sofrimento! Porém, que não seja feito o que Eu quero, mas o que Tu queres” (Lc 22:42). Essa oração nos ensina que nunca é errado expressar a Deus nossos verdadeiros sentimentos.

O cálice do qual Jesus falou se referia à terrível agonia física, e à angústia mental e espiritual que Ele sofreria ao enfrentar a perspectiva da separação eterna de Seu Pai quando tomasse sobre Si a pena pelo pecado da humanidade. Não é de admirar que Ele precisasse orar!

O sofrimento físico de Jesus era o reflexo visível do sofrimento espiritual que Ele estava experimentando – o sofrimento espiritual provocado por Seu ato de tomar sobre Si os pecados de toda a humanidade. Ele parecia estar excluído da luz da presença e do amor de Seu Pai. Então, foi contado com os transgressores e recebeu a culpa da humanidade caída.

Suportando a pena dos pecados da humanidade (Mt 27:45-55; Jo 19:28-30). Das nove da manhã até o meio-dia, Jesus ficou pendurado na cruz. Ao meio-dia, a escuridão baixou sobre a Terra até a hora nona – três horas da tarde. Naquele momento, a natureza testificou da gravidade da morte de Jesus. A escuridão daquela tarde de sexta-feira era física e também espiritual. Enquanto caía o silêncio tanto sobre os amigos quanto sobre os inimigos de Jesus naquela escuridão que os envolvia, Ele clamava: “Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste?” (Mt 27:46). Jesus não estava questionando a Deus, mas citando o primeiro verso do Salmo 22, uma profunda expressão da angústia que Ele sentia ao tomar sobre Si os pecados do mundo.

Depois disso, e sabendo que todas as coisas estavam consumadas, para que a Escritura se cumprisse, Jesus disse: “Estou com sede!” Ele estava desidratado; mas será que também não teria estado sedento da justiça a ser realizada através de Seu sofrimento?

Assim, os soldados mergulharam uma esponja numa jarra de vinagre e levaram aos lábios dEle. Quando Jesus recebeu o vinagre azedo, declarou: “Tudo está completado!” Então, baixou a cabeça e rendeu o espírito. O plano da redenção, elaborado antes da fundação do mundo (1Pe 1:20), foi completado de acordo com o programado. Apesar de suas muitas e variadas tentativas, Satanás não conseguiu frustrar esse plano. A vitória de Cristo assegura a salvação para qualquer homem, mulher e criança que a aceitar. Jesus veio à Terra para completar a obra da expiação de Deus. Veio para pagar totalmente a penalidade de nossos pecados. Agora, aqueles que crêem em Sua morte e ressurreição podem se aproximar totalmente de Deus e viver eternamente com Ele.

Pense nisto
Encontre tempo cada dia, durante o resto desta semana, para meditar no sofrimento de Cristo na cruz. Ao fazê-lo, lembre-se de que Ele esteve disposto a sofrer tão horrivelmente porque ama você graciosamente.

Benjamin C. de Vera | Artacho, Filipinas

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