segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Unidos a Cristo - 15/12/2008 a 20/12/2008

Segunda, 15 de dezembro
Evidência
Um mestre ou o Mestre


O objetivo máximo da obra de salvação efetuada por Cristo é renovar todas as coisas, desfazendo assim, permanentemente, o dano causado pelo pecado. Essa esperança do “novo” foi anunciada pelos profetas do Antigo Testamento, particularmente por Isaías, que falou sobre a criação de um novo Céu e uma nova Terra (Is 65:17). O conceito do que é novo no Antigo Testamento é desenvolvido mais plenamente no Novo Testamento, agora sob a perspectiva da obra de redenção em Jesus. Conseqüentemente, o “novo” não é só o que antecipamos pela esperança em Cristo, mas também o que já estamos experimentando agora como cristãos. Por exemplo, já entramos em uma nova aliança com Cristo (Mc 14:24); já estamos em novidade de vida (Rm 6:4). A nova vida está na Terra porque Cristo a iniciou pelo poder de Sua morte e ressurreição. A obra de redenção é essencialmente de recriação, tão radical que resultará em um novo Céu e uma nova Terra. A nova humanidade é a participação humana na humanidade inaugurada por Cristo.

No mundo materialista de hoje, muitos de nós queremos tudo. Mas, quanto ao dar tudo para alguém, isso é outra história. Não queremos pertencer a ninguém nem ser dominados por ninguém a não ser nós mesmos. Contudo, a Bíblia nos ensina que, se somos cristãos, precisamos dar nosso tudo a Cristo e torná-Lo Senhor de nossa vida.

Paulo usa o tema “em Cristo” ao longo de todos os seus escritos. “Em Cristo” é uma expressão que denota um senso de pertencer, e traz o significado soteriológico de que Cristo nos salva e coloca uma reivindicação sobre nós. Esse tema dá significado à maneira de nos vermos em Cristo. Note que Romanos 6:6 apresenta a realidade de que todos fomos “escravos do pecado” no passado, o que significa que o pecado já foi nosso senhor. Essa escravidão terminou quando fomos crucificados com Cristo. Ser crucificados com Ele é morrer para nosso antigo senhor – nós mesmos. Agora, o pecado não mais reina – quem reina é Jesus. Estamos nEle, e Ele é nosso novo senhor.

Essa mudança de senhorio é importante para a discussão da expiação, porque a expiação é, na verdade, uma reconciliação com Deus. Essa reconciliação envolve uma amizade eterna com Deus, um relacionamento que foi rompido pelo pecado. Expiação é reconciliação. Estar crucificado com Cristo é estar em união com Ele; é experimentar justificação e reconciliação com Deus, porque não mais somos escravos do pecado. É por essa razão que Paulo se orgulha em denominar a si mesmo escravo de Cristo (Rm 1:1). Que mudança de senhorio!

Ter Cristo como nosso Senhor nos traz a certeza da salvação. “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1, NVI). A Bíblia ainda declara: “Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1, NVI). A expiação é agora uma realidade.

Agora que somos servos de Cristo, surge nova união que consiste numa amizade eterna com Deus, ilustrando da melhor forma possível a expiação. O pecado já não exerce mais senhorio nenhum sobre nós. Agora, temos uma razão para nos gloriar (Rm 5:11), pois pertencemos a Jesus Cristo e estamos unidos a Ele.

Felixian T. Felicitas | Valência, Filipinas

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