sábado, 20 de dezembro de 2008

Unidos a Cristo - 20/12/2008 a 20/12/2008

UNIDOS A CRISTO
Resumo Semanal - 14/12/2008 a 20/12/2008

Pr. João Antonio Alves
Professor de Teologia do IAENE
Rodriguesalves_ja@yahoo.com.br

Se a conseqüência do pecado foi o surgimento de uma humanidade rebelde, contrária a Deus, com uma conduta hostil à vontade divina, o plano da redenção é a recriação do homem atingido pelo pecado. De uma sociedade corrompida e indiferente, Deus, em Cristo, buscou construir uma nova comunidade composta de pecadores resgatados, conscientes de suas fraquezas, mas submissos ao poder celestial para serem feitos novas criaturas. Esta experiência é facultada a todos que a desejarem.

As duas humanidades e uma nova humanidade


Deus criou o homem perfeito, mas o homem escolheu caminhos contrários à vontade do Pai celestial (Ec 7:29). Com isto, o ser humano transtornou seu próprio destino, separando-se de Deus, a fonte da vida, e tornou-se errante pelo mundo. Desconectado de seu passado com Deus, vive um presente de angústia, e seu futuro é cheio de incerteza. Expulso do Éden, jardim de delícias, passou a ter que cultivar a terra e, do suor de seu rosto, comer o seu pão (Gn 3). Em vez de se tornar como Deus, conhecedor do bem e do mal, conforme prometera a serpente, percebeu que estava nu, sentiu o peso da culpa, da transgressão da vontade de Deus, escondeu-se por entre as árvores do jardim, procurando ocultar-se da face de seu Criador. Finalmente, em sua busca inútil por uma solução para o drama que estava vivendo, fez para si vestes com folhas de figueira.

Assim a humanidade iniciou seu caminho descendente. Desceu de seu anterior estado de pureza, santidade, harmonia e comunhão com Deus. Posteriormente, recebeu a visita trágica da morte, uma situação que ressaltou mais uma vez as conseqüências de se escolher um caminho separado de Deus. Neste sentido, está correta a observação de Heidegger, de que o homem é um ser contido em nada, cujo destino é a morte. Mas é nesta encruzilhada da vida, com a sombra ameaçadora da morte pairando sobre a cabeça do pecador, que se projeta a figura da cruz, para interromper a triste jornada do homem rumo à morte; para mudar seu destino. Por Cristo, o destino do homem já não é mais a morte, e sim a vida, a vida eterna. Não mais o vazio, mas a plenitude da existência.

Lembro-me de alguém que disse: “Prefiro ser um macaco em evolução a ser um homem em degradação”. Mas o projeto bíblico não é a contínua degradação do homem, e sim sua restauração. Sem Cristo, o máximo que o engenho humano pode conseguir se reflete nas diferentes sociedades construídas ao redor do mundo, com todo o seu quinhão de diferenças, discriminações, injustiças, clamores não satisfeitos, etc. Independentemente de onde se encontram as sociedades, seja no assim chamado primeiro mundo ou em qualquer outra latitude, as semelhanças são tragicamente as mesmas. Onde está a evolução? Os legítimos anseios humanos continuam insatisfeitos. As fontes deste mundo têm a característica de satisfazer por um momento e depois... depois vem o vazio, a necessidade de algo mais. O único que pode satisfazer de forma duradoura os anelos do coração é Jesus Cristo habitando no coração. Esta é a verdadeira evolução. Evoluir da condição de uma humanidade pecadora, injusta, egoísta, para uma nova humanidade de amor, respeito, paz, justiça e todas aquelas virtudes que resultam de uma vida entregue a Cristo. Mas como pode ser isto?

A Lição destaca alguns paralelos e contrastes entre Adão e Cristo, aquilo que somos naturalmente e aquilo que podemos nos tornar mediante Cristo. Em resumo, a velha e a nova humanidades. Não se trata, porém, de um simples exercício intelectual, de um conhecimento acadêmico, sem valor prático. Ao contrário, este é um saber que inspira a vida do crente. As possibilidades são infinitas, tão infinitas como Aquele que as concede. Instamos a que se estude o texto da Lição e suas reflexões. Apresentamos a seguir outros contrastes, talvez repetindo alguns já presentes na Lição:

Adão
Morte
Condenação
Morte
Condenação
Muitos pecadores
Aumentou o pecado
Reinou o pecado

Texto: Rom 5
v. 15
v. 16
v. 17
v. 18
v. 19
v. 20
v. 21

Cristo
Graça
Justificação
Justiça
Absolvição
Muitos justos
A graça aumentou ainda mais
Reina a graça

É importante considerar o ensino bíblico do novo nascimento. O novo nascimento se dá pela ação do Espírito, que nos convence do pecado e nos leva a crer em Jesus como o enviado de Deus. Nas palavras do evangelista, “a todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus” (Jo 1:12), ou status de filhos. E não somente status, mas mudança de status: de “filhos da ira” para “filhos de Deus”. O termo traduzido “poder” tem o significado de “direito”, “garantia”, ou “autorização” de ser filho de Deus. E isto é concedido pelo próprio Deus. Destaca-se aqui um aspecto importante nesta relação: o homem se torna “filho de Deus” no sentido pleno da palavra quando responde ao ato divino na pessoa do Filho. Quando os homens recebem a Cristo, nascem de novo na família celestial. Esta é a forma joanina de destacar como nos tornamos realmente “filhos” de Deus. Os “filhos” são os que crêem. Então, ocorre o novo nascimento, a criação de uma nova humanidade, por meio da fé, pois “todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus” (1Jo 5:1).

Jesus enfatizou a necessidade do novo nascimento em Sua conversa com Nicodemos (Jo 3). “Nascer de novo” é a tradução de uma expressão que, segundo William Barclay, pode ter pelo menos três significados:

1. Desde o início, completa e radicalmente;
2. Outra vez ou pela segunda vez;
3. De cima, ou seja, de Deus.

É provável que, neste verso, a expressão signifique do alto, como usado no verso 31, isto é, de Deus. Como se pode perceber no contexto, o fato de que Nicodemos pertencia à elite de seu tempo não lhe garantia automaticamente a entrada no reino. Também ele necessitava passar pela experiência do novo nascimento, de nascer do alto, de Deus, de ter uma origem não simplesmente humana, mas divina. Para entrar no reino de Deus, o que conta não é a origem humana, sua etnia, sua classe social, casta ou sobrenome, etc. Esta é uma questão de decisão pessoal. É um compromisso espiritual consciente.

Vale lembrar, entretanto, que a mudança não é produzida pelo esforço humano. É obra do Espírito. Esta obra, ainda que não plenamente compreendida, é muito real. Também se deve acrescentar a referência feita à cruz no verso 13. A chave para o novo nascimento é levantar o Filho do homem (Cf. Jon Paulien, Juan, 105-107). O que nasceu de novo... tem uma origem e um destino. Sua origem está em Deus e seu destino é o reino de Deus (M. Veloso, Comentário do Evangelho de João, 93). A partir de agora, o homem não está mais à deriva neste mundo. Sabe de onde veio, qual a sua missão na vida e para onde vai: tem orientado sua vida para a vida, e não para a morte. Sua visão é dirigida para Deus, o doador da vida, e não para as coisas transitórias deste mundo, que não podem dar sentido a sua existência, posto que são passageiras e destituídas de sentido.

Aquele que não nasceu de novo “é do mundo” e, em conseqüência, não tem controle sobre a própria vida, ainda que viva na ilusão de ser senhor de si mesmo. Sua realidade é de escravidão, a mais abjeta, servil, a escravidão ao pecado, enquanto usufrui uma suposta liberdade. Resulta que não pode conseguir a salvação por si mesmo, não pode chegar à luz, não pode praticar a verdade e, finalmente, não pode alcançar a vida. Este homem, cuja origem é “do mundo” experimenta todos os antecedentes da morte: trevas espirituais e intelectuais, desequilíbrios psíquicos criadores de angústia e de aflição, inadaptações e conflitos sociais produtores de sofrimento, e, finalmente, um destino de morte (Cf. M. Veloso, O homem – pessoa vivente, ).

João acrescenta ainda que este novo nascimento, esta criação da nova humanidade, se processa pela “água” e pelo “Espírito” (Jo 3:5). O que significa isto? De acordo com Paulien (Ibid.) há argumentos que favorecem uma referência ao batismo literal, ou seja, para que a experiência do novo nascimento seja real, é necessário ser batizado. Vinculada com isto está a obra do Espírito. A vida é transformada pela obra do Espírito. Como resultado, toda a vida se move de maneira conseqüente: de Deus para Deus. Este novo homem crê, vive na luz, pratica a verdade, faz a vontade de Deus e obedece aos Seus mandamentos.

Como enfatizado na Lição, “essa nova humanidade não é um fenômeno abstrato, invisível, carente de expressão concreta na história. Ela se expressa na Igreja como corpo de Cristo. Essa nova humanidade não é determinada por diferenças étnicas ou sociais, mas unicamente pelo poder de Cristo de nos fazer um nEle. Paulo declara que, em Cristo, Deus reuniu na Igreja judeus e gentios, e que é Seu propósito ’criar em Si mesmo [em Cristo], dos dois, um novo homem’ (Ef 2:15, NVI). Esse novo homem é criado em Cristo no sentido de que participa da unidade com Deus, tornada possível por meio de Cristo”.

União com Cristo

O batismo é o rito de passagem que marca, de certa forma oficialmente, o início desta nova humanidade na comunidade cristã. Como já mencionado, Jesus deixou claro na entrevista com Nicodemos (Jo 3), que o batismo é requerido de todos. O conceito judaico entendia que o batismo deveria ser aplicado aos gentios. Mas Jesus surpreendeu Nicodemos com a mensagem de que ele também, um príncipe em Israel, deveria, tanto quanto os gentios, submeter-se ao mesmo rito se quisesse fazer parte do reino de Deus. A riqueza de significado do símbolo merece ser compreendida a fim de que se possa avaliar adequadamente sua aplicação. Não se trata de um “banho”, mas de uma declaração pública de compromisso (Ver comentários da Lição de terça-feira).

As dimensões práticas do rito do batismo merecem ser consideradas. Em primeiro lugar, o batismo abre a porta para que alguém passe a pertencer à igreja, para se tornar membro da comunidade de fé (At 2:41, 42, 47; 1Co 12:13). Não se trata de pertencer a um clube, mas pertencer ao corpo de Cristo. Não se compra um título tal, posto que não se avalia a condição financeira do candidato, mas se requer arrependimento, fé e submissão ao senhorio de Jesus. Por outro lado, é importante destacar que o batismo em si não é um rito mágico que, por si mesmo, garante a novidade de vida. Não há poder sacramental na água como tal. O batismo, entretanto, é simbólico da purificação do pecado e da contaminação moral.

Como expressou Herbert Kiesler (In, Handbook of Seventh-day Adventist Theology, 588), uma vez iluminada pelo Espírito Santo, a pessoa compreende sua condição perdida. Por meio do arrependimento e da confissão, a pessoa pode ser liberta do peso do pecado e da culpa. Encontra plena aceitação diante de Deus e liberdade para viver uma nova vida no Espírito. Esta nova vida é o resultado de um renascimento ou regeneração.

O apóstolo Paulo ilustra esta situação pelo batismo da morte e ressurreição (Rm 6). O cristão é batizado; esse ato simboliza sua morte, seu sepultamento. Quando ele emerge da água, é semelhante a uma ressurreição da sepultura. Simbolicamente, o batismo é morte e, ao mesmo tempo, ressurreição. O cristão morre para uma espécie de vida e ressuscita para outra; morre para a anterior vida de pecado e ressuscita para a nova vida no reino da graça. Passa a viver “em novidade de vida” (Rm 6:4), ou seja, uma vida correspondente à de um ressuscitado, com uma conduta adequada para o novo céu e a nova Terra. Esta é a conduta segundo o Espírito (8:4), energizada pelo mesmo poder glorioso que ressuscitou Cristo (8:11). Como observa o Comentário Bíblico Adventista (sobre o v. 4), “se depois do batismo alguém continuar na antiga vida de pecado, estará negando o significado e o propósito do batismo”.

Em Romanos 6:6, Paulo destaca o aspecto da crucifixão do pecador, pela aceitação do sacrifício de Jesus em seu favor; aceitação esta formalizada no ato do batismo. A conseqüência prática da crucifixão do velho homem é a destruição do “corpo do pecado”, ou seja, o antigo homem pecador, e não mais a subserviência ao pecado, uma vez que fomos libertados de sua culpa e seu poder. Segundo o Comentário Bíblico Adventista, esta passagem destaca que a conversão e o novo nascimento significam mais que uma simples mudança de profissão de fé e de hábitos de vida. Implicam uma mudança radical do homem interior, que pode ser realizada somente pelo Espírito regenerador de Deus.

O plano para a salvação do homem não somente liberta da condenação mediante a aceitação dos méritos do sacrifício de Cristo, como também produz o nascimento ou a criação de uma nova pessoa, livre da escravidão do pecado.

Com todo esse rico simbolismo, o batismo não pode ser considerado um rito vazio e externo. Ao contrário, é uma experiência que confirma a mudança interior operada pelo Espírito Santo, e será sempre recordada como símbolo do fim da antiga vida de pecado e o começo de uma nova vida de retidão em união com Cristo.

“Em Cristo”

Em Filipenses 3:9, Paulo destaca o fato de que a justiça que procede de Deus, baseada na fé, é recebida mediante a fé em Cristo. Portanto, é uma justiça alheia, que não é própria do homem, mas que é imputada ao crente como se fosse própria do pecador: a perfeita justiça de Cristo. O crente é, ao mesmo tempo, pecador, por si mesmo (por seu mérito pessoal), porém justo em Cristo. Romanos 3:24 ressalta mais uma vez que a justificação é gratuita, pela graça, “mediante a redenção que há em Cristo Jesus”. Como visto anteriormente nesta série de estudos, Paulo serviu-se de algumas metáforas para destacar a riqueza de significado do que Deus fez em Cristo. Utilizou tanto a linguagem forense (justificação), como a terminologia do mercado de escravos (redenção) e do santuário (propiciação).
Resumindo: estar em Cristo significa ser justificado, redimido e coberto pelo sangue da propiciação.

Vinculado com a expressão estar em Cristo, a Bíblia destaca também a condição de estar no Espírito, ou uma vida dirigida pelo Espírito. Um não está dissociado do outro. De certa forma, Jesus habita no crente por meio do Espírito. O apóstolo Paulo trata deste assunto em Romanos 8. É instrutivo observar como Paulo, ao tratar do tema, estabelece um contraste entre dois modos de viver, que ele denomina “carne” e “espírito”. A palavra “carne”, nos escritos de Paulo, tem três significados: (1) literal (ex.: circuncisão na carne – Rm 2:28); (2) da perspectiva humana (ex.: Abraão é nosso pai segundo a carne); (3) o terceiro uso de “carne” é uma forma peculiar que encontramos em Paulo. Quando ele fala dos cristãos, fala dos dias em que estávamos “na carne” (Rm 7:5). No capítulo 8, o apóstolo fala daqueles que andam segundo a carne, em contraste com aqueles que vivem a vida cristã (Rm 8:4-5). Quem vive na carne não pode agradar a Deus (v. 8). O pendor da carne dá para a morte. O cristão já não está na carne (v. 9) e não vive segundo a carne (v. 12).

O significado de “carne” neste uso peculiar de Paulo é a natureza humana, com todas as suas fraquezas, é o homem vulnerável ao pecado. É a natureza humana pecaminosa, à parte de Cristo, tudo aquilo que prende o homem ao mundo em lugar de Deus. Viver segundo a carne é viver sob o domínio dos ditados e desejos da natureza humana pecaminosa, em vez de sob o domínio dos ditados e do amor de Deus. A carne é o lado mais baixo da natureza humana.

A espécie de vida dominada pela carne não se restringe exclusivamente aos pecados sexuais e aqueles cometidos por meio do corpo. Gálatas 5:19-21 (lista das obras da carne) inclui tais pecados. Mas também inclui idolatria, ira, heresias, inveja, etc. Carne, portanto, não é alguma coisa física, mas espiritual. É o homem sem Deus e sem Cristo.

Em oposição à vida na carne está a vida no Espírito. Um novo poder, poder do alto, é introduzido na vida anteriormente regida pela carne. Há uma ruptura com o antigo estilo de vida, contrário a Deus e Sua vontade. Essa ruptura somente se dá pela ação poderosa do Espírito Santo na vida do pecador. O resultado é uma vida cristã vitoriosa. O cristão não é mais um indivíduo egoísta, buscando fazer a própria vontade, mas um homem controlado pelo Espírito, dirigido por Cristo, e focado em Deus. O “eu” sai de cena. Cristo se torna o centro de sua vida.

Aqui se pode ver que aqueles que estão em Cristo recebem Seu Espírito, e para eles a lei adquire uma nova significação. Já não mais estão presos a um caminho de morte, mas, por viver uma nova vida, a lei se torna um caminho de vida que transcorre no Espírito. É este poder que os capacita a cumprir a vontade de Deus, fazendo com que a nova natureza triunfe sobre a antiga: é um verdadeiro poder de ressurreição, que completará sua tarefa no dia final. Daí a importância de ter a segurança de que esta vida esteja operando em nós hoje.
“Cristo, nosso Mediador, e o Espírito Santo estão constantemente intercedendo em favor do homem, mas o Espírito não intercede por nós como Cristo o faz. Ele apresenta Seu sangue derramado desde a fundação do mundo. O Espírito atua em nosso coração, ocasionando orações e arrependimento, louvor e ações de graças. A gratidão que promana de nossos lábios é resultado de o Espírito tocar as cordas do ser com sagradas recordações, avivando a música do coração” (Comentários de E. G. White, SDABC, 6:1077-1078).

Finalmente, estar em Cristo significa estar unido ao corpo de Cristo, isto é, a igreja. Na prática, não se pode separar do corpo um membro, ou seja, um indivíduo. O membro não sobrevive à parte do corpo. É uma relação que deve ser mantida, sob pena de sofrimento e perda eterna. Não significa que a salvação se encontre na igreja em si. Mas é um sinal evidente do progresso na vida cristã, quando membros sadios espiritualmente contribuem para a saúde do corpo, que resulta em glória ao nome de Cristo.

Paulo desenvolve seu argumento acerca da unidade da igreja em 1 Coríntios 12:12-26. Os membros da igreja são mutuamente dependentes e devem viver em comunhão de justiça e vida. Embora os dons sejam variados, todos devem humildemente reconhecer que tudo o que têm se origina em Cristo e para Sua glória deve ser usado, não para exaltação pessoal. Em suma, como membros individuais, e como igreja, somos completamente dependentes de Cristo, que é cabeça da igreja. Portanto, todos quantos estamos em Cristo vivemos como parte de Seu corpo – a igreja – empregando os dons para a edificação mútua e o cumprimento da missão da igreja neste mundo, aguardando a manifestação de nosso Senhor, que vem para nos buscar.

Enquanto esperamos, é conveniente considerar em que sentido a presença de Cristo em nossa vida tem moldado nosso estilo de vida, nossos gostos, desejos, preferências, sonhos, etc., e nosso relacionamento com os demais membros do corpo. Lembremo-nos de que inveja, porfia, ciúmes, etc., são obras da carne, mas aqueles que estão em Cristo, e são guiados por Seu Espírito, manifestam as virtudes cristãs do amor, da paz, da alegria, e coisas semelhantes, que contribuem para uma vida vibrante e feliz, consigo mesmo e com os demais. Que diferença Cristo está fazendo em nossa vida neste momento? Ele pode fazer toda a diferença, se Lhe permitirmos.

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