segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A Expiação em Símbolos (Parte 1) - 03/11/2008 a 08/11/2008

Segunda, 3 de novembro

Evidência
O significado do sacrifício

O livro de Levítico trata, em detalhes, do problema do pecado e da impureza. As instruções a respeito da impureza tinham o propósito de motivar os israelitas a evitar qualquer coisa que pudesse contaminá-los.

Havia diversas fontes de impurezas, algumas delas inevitáveis. Por exemplo, havia a contaminação em que uma mulher incorria durante o parto (Lv 12). Nesse caso, a contaminação era resultado do corrimento de sangue que acompanha o parto (Lv 12:4, 5, 7). Um homem com corrimento de sangue também era considerado impuro (Lv 15:1-15; veja também v. 16-18). Nesses casos, os indivíduos eram agentes transmissores de doença, agentes de contaminação; então, eles eram proibidos de entrar em contato com qualquer outra pessoa ou coisa santa. Obviamente, a ênfase na lavagem com água e na quarentena sugere uma preocupação higiênica. Mas também havia um interesse teológico. À pessoa impura não era permitido entrar em contato com outras pessoas, e ela era excluída do santuário. Assim, a “impureza” se tornava uma metáfora para expressar o afastamento de Deus e dos outros em que a pessoa se colocava. A pessoa impura estava no reino da morte e só podia ser tirada desse estado mediante uma cerimônia de purificação. Caso contrário, estaria para sempre separada de Deus e do restante do Seu povo (Lv 15:31).

Pesquisando na internet informações quanto ao Antigo Testamento e o sacrifício, fiquei impressionado com os tipos de sites que encontrei. Esses sites abrangiam desde o Antigo Testamento e o Judaísmo até Cristo como sacrifício, bem como o atual sacrifício de animais e seu uso negativo. Eu esperava encontrar referências ao dom do perdão de Cristo, mas não esperava ver referências a sacrifícios de animais ainda sendo feitos. É chocante pensar que sacrifícios ocorram hoje em dia por qualquer razão. A maioria dos sacrifícios animais que ocorrem hoje são negativos. Lembro-me de ouvir histórias de gatos pretos sendo apanhados e mortos. Eu me sentia horrorizado, bem como todo mundo que eu conhecia. Falei disso para salientar que, após Cristo ter dado Sua vida e os sacrifícios não mais serem necessários, era possível que seu significado mudasse de positivo para negativo.

O ato de tirar a vida mudou dramaticamente desde que Cristo morreu na cruz. No Antigo Testamento, se Deus ordenasse matar algum animal ou alguém como sacrifício, se esperava que isso fosse feito. Era tanto um símbolo de obediência quanto de fé. Por esses sacrifícios, a pessoa estava mostrando arrependimento e pedindo perdão. O ato não era sempre exigido, porém. No caso de Abraão, a disposição para sacrificar seu único filho foi suficiente. Abraão preparou o filho, disposto a matá-lo como mataria um cordeiro sem mácula, mas Deus o deteve. Não se tratava de crueldade da parte de Deus pedir que as pessoas fizessem sacrifícios. O sacrifício tinha grande significado, pois apontava especificamente para o ato de Cristo em dar Sua vida e para a aceitação e humildade necessárias para que alguém colocasse a confiança inteiramente no sacrifício de Cristo. Não era um esforço oculto ou secreto em que as pessoas cometiam o ato às escondidas atrás de árvores. Era uma exibição pública, na maioria das vezes feita no templo.

O sacrifício requerido de Abraão aponta especificamente para o ato de Deus deixar Seu Filho, Jesus Cristo, ser sacrificado. Sem esse incrível sacrifício, seria impossível sermos perdoados e salvos. Todos nós pecamos. Todos pecamos muitas vezes por dia. Refugiar-nos no sangue de Cristo lava o pecado.

Jeff Jackson | Bishop, EUA

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