domingo, 2 de novembro de 2008

A Expiação em Símbolos (Parte 1) - 02/11/2008 a 08/11/2008

A Expiação em Símbolos – Parte 1

Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata. Vocês foram libertados pelo precioso sangue de Cristo, que era como um cordeiro sem defeito nem mancha (1Pe 1:18, 19).

Prévia da semana: O sacrifício é necessário onde o pecado está envolvido. Nunca poderemos menosprezar o que custa até mesmo um “pequeno” pecado.

Leitura adicional: Patriarcas e Profetas, capítulo “O Plano da Redenção” (p. 63-70)

Domingo, 2 de novembro

Introdução
Sacrifício e redenção

1. Quando registra a Bíblia ter acontecido a origem dos sacrifícios de animais? Gn 3:21; 4:3-5

2. Segundo o texto a seguir, qual é a relação entre o sangue e a expiação? Lv 17:11

Existe muito simbolismo no sistema sacrifical bíblico. Primeiro, visto que a morte de um animal era assumida pela morte do indivíduo, o ato sacrifical era um ato de salvação, manifestação da graça e do amor de Deus. Ele estava disposto a aceitar a morte de outra criatura a fim de preservar a vida dos seres humanos e para continuar a comungar com eles. Segundo, a morte da vítima sacrifical tinha uma função meramente simbólica. Ela apontava para além dela mesma, para a morte do Descendente da mulher, Jesus, que daria a vida como resgate por muitos (Mc 10:45). Terceiro, a oferta do animal sacrifical ilustrava também a seriedade do pecado e o elevado valor do perdão.

O sistema sacrifical do Antigo Testamento não tinha o objetivo de deixar as pessoas insensíveis ao ato de matar. Não havia esporte envolvido ali. Não havia uma estação de caça especificada como “Caça Sacrifical”. Não havia flechas, armas de fogo, nem o seguir das pistas de animais. Um cordeiro inocente era tirado de seu lar, amarrado com cordas, e então morto. Esse não era um ato a ser assistido por pessoas que estavam longe, num lugar seguro. As pessoas não se assentavam em frente de aparelhos de TV com a opção de mudar de canal se o derramamento de sangue fosse além do tolerável. Esse era um ato em que cada pessoa tinha que tomar parte de uma forma ou de outra. O sistema sacrifical do Antigo Testamento era um lembrete constante de que Cristo viria para morrer a fim de que pudéssemos ter redenção. Era um doloroso lembrete.

A crueldade para com os animais é considerada um dos piores crimes que uma pessoa pode cometer. Os bichinhos de estimação olham para seus donos em busca de proteção. A morte de uma pessoa é ainda mais dolorosa. Muitas pessoas ficam nervosas só de entrar num cemitério. Não tem graça nenhuma pensar sobre morrer; e menos ainda pensar sobre merecer a morte.

Cristo não foi apenas sacrificado – foi executado pela punição capital de Sua época. Pensou-se sobre Sua morte. A frase: “levado como um cordeiro para o matadouro” (Is 53:7) é um símbolo apropriado para a expiação que Cristo fez em nosso favor. Cristo foi como um cordeiro inocente. Ele nunca havia pecado. Era Deus na Terra. Contudo, foi tirado de Seus amigos e discípulos. Foi levado para a morte. Mãos humanas O pregaram na cruz, assim como mãos humanas derramavam o sangue dos animais sacrificais.

Essa pena de morte tem significado muito para cada um de nós. Como pecadores, merecemos morrer. Mas o Céu nos deu um Substituto. O sistema sacrifical do Antigo Testamento aponta para a morte de Cristo e ajuda o mundo a compreender por que Ele veio à Terra. Tomando nossa pena de morte sobre Si, Ele tornou possível que todos nós tivéssemos a vida eterna. Através de Sua morte, Cristo nos redimiu.

Jason Will | Mammoth Lakes, EUA

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