quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A Expiação e a Iniciativa Divina - 23/10/2008 a 25/10/2008

Quinta

Aplicação
Aos cuidados de quem?


6. De acordo com os textos a seguir, o que Jesus “precisava” fazer a fim de cumprir Sua missão de salvação? Lc 4:43; 9:22; 17:25; 19:5; 22:37; 24:7; 24:26; 24:44
Na maioria dessas passagens, encontramos um verbo que pode ser traduzido como “é necessário”. Esse verbo expressa um aspecto muito importante da vida de Jesus. Toda a vida de Jesus estava orientada pelo que Ele precisava fazer a fim de realizar Sua missão (confira João 9:4 e Lucas 4:43). O ministério de Jesus era determinado claramente pela vontade de cumprir o plano de Deus para a salvação da raça humana. Cada aspecto de Sua vida era parte desse plano.

A seguir estão algumas das formas pelas quais as pessoas pensam que são salvas.

Somente pelas obras. Ao longo da história, muitos têm ponderado sobre a questão da salvação e da expiação. Alguns resolveram deixar Deus fora da equação. Acham que seu destino está em suas próprias mãos. Sua religião é uma religião voltada para as obras.

Somente pela graça. Outros crêem que, uma vez tendo confessado seus pecados e aceitado a Jesus, o assunto está encerrado. Infelizmente, muitas dessas pessoas não têm mantido sua ligação com Cristo. Muitas ouvirão Suas palavras: “Afastem-se de Mim, vocês que estão debaixo da maldição de Deus! Vão para o fogo eterno, preparado para o Diabo e os seus anjos!” (Mt 25:41).

Somente pelo acaso. Também há aqueles que têm interpretado que a Bíblia diz que Deus já escolheu quem vai para o Céu. Então, eles decidiram parar de tentar, porque ou estão dentro, ou estão fora.

Agora, vamos analisar cada um dos enganos citados acima.

Somente pelas obras. Se as obras somente pudessem comprar a salvação de alguém, então por que Cristo teria Se sacrificado? Se as obras fossem tão necessárias assim, então os rigorosos judeus do passado não teriam nada com que se preocupar. Contudo, quando Cristo veio, censurou a mentalidade legalista deles (Mt 23:27, 28).

Somente pela graça. Alguns decidem usar a graça como amuleto. Não são diferentes dos hebreus do passado que levavam a arca da aliança para a batalha com eles (1Sm 4:1-10). Acham que podem deixar tudo com Deus. Mas, se realmente O amamos, então o poder de Sua graça tomará conta de nosso ser. Quando isso acontecer, os frutos de Sua graça irão naturalmente se apresentar nas obras de amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5:22, 23).

Somente pelo acaso. João Calvino (1509-1564) desenvolveu a doutrina da predestinação. De acordo com ele, algumas pessoas foram destinadas para ser salvas e outras para se perderem. Essa crença parece ter-se enraizado cedo na cultura judaica. Em geral, os líderes da igreja no tempo de Cristo achavam que eram os ungidos. Cristo, contudo, deixou este mundo com a advertência de que a casa deles ficaria deserta (Mt 23:37, 38). Eles haviam cortado seus laços com a verdadeira espiritualidade e não pareciam saber disso. E, se o sabiam, não pareciam se importar.

Sylvia Reese | Canton, EUA

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