quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A Expiação e a Iniciativa Divina - 22/10/2008 a 25/10/2008

Quarta

Testemunho
Plano maravilhoso


Deus poderia ter lidado com a rebelião humana de várias formas diferentes. Ele poderia ter destruído Adão e Eva imediatamente, e até mesmo o planeta inteiro. Ou também poderia ter decidido abandoná-los à própria sorte; isto é, tê-los deixado sozinhos para enfrentar os resultados inevitáveis do pecado, que os levariam à ruína eterna. Mas havia uma coisa que Ele não poderia ter feito: Ele não poderia ter ignorado a rebelião, fingindo que não havia acontecido nada e permitindo que seu relacionamento continuasse como antes. Por fim, o que Deus fez? Ele não os destruiu, não os abandonou e não os ignorou. Ao contrário, Ele pôs em execução Seu propósito eterno de salvação em Cristo.

5. Que tema-chave é repetido, vez após vez, em todas as Escrituras? O que esse fato nos diz sobre o plano da salvação? Mc 10:45; Gl 1:4; 2:20; Ef 5:2; Tt 2:14

“O plano pelo qual poderia unicamente conseguir-se a salvação do homem, abrangia o Céu todo em seu infinito sacrifício. Os anjos não puderam regozijar-se ao desvendar-lhes Cristo o plano da redenção; pois viram que a salvação do homem deveria custar a indizível mágoa de seu amado Comandante. Com pesar e admiração escutaram Suas palavras ao contar-lhes Ele como deveria descer da pureza e paz do Céu, de Sua alegria, glória e vida imortal, e vir em contato com a degradação da Terra, para suportar suas tristezas, ignomínia e morte. Ele deveria ficar entre o pecador e a pena do pecado; poucos, todavia, O receberiam como o Filho de Deus. ... Quando Sua missão como ensinador estivesse terminada, deveria ser entregue nas mãos de homens ímpios, e ser submetido a todo insulto e tortura que Satanás os poderia inspirar a infligir. Deveria morrer a mais cruel das mortes, suspenso entre o céu e a Terra como um pecador criminoso. ... Deveria suportar aflição de alma, a ocultação da face do Pai, enquanto a culpa da transgressão – o peso dos pecados do mundo inteiro – estivessem sobre Ele."

“Os anjos prostraram-se aos pés de Seu Comandante, e ofereceram-se para ser sacrifício para o homem. Mas a vida de um anjo não poderia pagar a dívida; apenas Aquele que criara o homem tinha poder para o redimir. ... Tomando Ele sobre Si a natureza humana, Sua força não seria igual à deles, e deveriam eles ministrar-Lhe, fortalecê-Lo em Seus sofrimentos, e mitigar-Lhos. Deveriam também ser espíritos ministradores, enviados para ministrarem a favor daqueles que seriam herdeiros da salvação (Heb. 1:14). Eles guardariam os súditos da graça, do poder dos anjos maus, e das trevas arremessadas constantemente em redor deles por Satanás. ..."

“Cristo assegurou aos anjos que pela Sua morte resgataria a muitos, e destruiria aquele que tinha o poder da morte. Recuperaria o reino que o homem perdera pela transgressão, e os remidos deveriam herdá-lo com Ele, e nele habitar para sempre. Pecado e pecadores seriam extintos, para nunca mais perturbarem a paz do Céu ou da Terra. ..."

“Então, alegria, inexprimível alegria, encheu o Céu. A glória e bem-aventurança de um mundo remido sobrepujaram mesmo a angústia e sacrifício do Príncipe da vida. Pelos paços celestiais ecoaram os primeiros acordes daquele cântico que deveria soar por sobre as colinas de Belém: ‘Glória a Deus nas alturas, paz na Terra, boa vontade para com os homens’ Luc. 2:14.” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 64, 65).

Nathan Ernst | Douglasville, EUA

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