quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O Anúncio da Expiação - 29/10/2008 a 01/11/2008

Quarta, 29 de outubro

Evidência

Anúncio nascido do amor


7. Que grande esperança e promessa se encontram na profecia messiânica de Isaías? Is 52:13–53:12

O problema do pecado era tão sério que só o Servo do Senhor (o Messias Jesus) poderia resolvê-lo. Essa descrição profética da morte sacrifical de Cristo foi oferecida por Isaías como a única forma eficaz de expiação do pecado. Cristo Se tornou o que nós somos para que fôssemos restaurados à comunhão com Deus.

Podemos extrair dois pontos importantes ao ler o pronunciamento de Deus para Adão e Eva e para Satanás no Jardim do Éden. O primeiro é a profecia de que haveria conflito entre Satanás e a mulher, e entre a semente dele e a dela (Gn 3:15). Esse pronunciamento alarmou Satanás porque subentende que “o homem seria habilitado a resistir ao seu poder” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 506). Contudo, ele ainda se regozijou “de que, tendo ocasionado a queda do homem, faria baixar o Filho de Deus de Sua exaltada posição” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 66). Satanás achou que, quando Cristo Se tornasse humano, poderia ser capaz de vencê-Lo.

O segundo ponto vem da última parte de Gênesis 3:15, que diz: “Este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar” (NVI). Essa é uma declaração de que o grande poder de Satanás finalmente chegaria a um fim no momento em que Cristo Se oferecesse na cruz como substituto para enfrentar nossa sorte. Leia Romanos 6:23. O grande sacrifício de Cristo é chamado “expiação”.

Uma das histórias bíblicas que nos ajudam a compreender a expiação é a história de Abraão. Através de sua disposição para sacrificar Isaque, ele pôde ter um vislumbre “da grandeza do sacrifício feito pelo infinito Deus para a redenção do homem” (Patriarcas e Profetas, p. 154). Isso subentende que nossa salvação é a iniciativa de Deus para salvar-nos. Ele nos salvou não por causa do que somos e do que fazemos, mas por causa de quem Ele é. “Deus é amor” (1Jo 4:8). Além disso, Abraão foi testado para “provar a lealdade de Seu servo perante o Céu todo, para demonstrar que nada menos que perfeita obediência pode ser aceito” (Patriarcas e Profetas, p. 155). Satanás acusa a Deus de que Seus requisitos não podem ser cumpridos – de que Sua lei não pode ser guardada. Mas a fidelidade de Abraão refutou a acusação de Satanás. Outro ponto a ser considerado é que a demonstração de obediência de Abraão valida a santidade das leis de Deus. Essas leis são tão sagradas que mesmo antes de a humanidade se tornar sujeita a Satanás, Cristo havia decidido morrer por ela, porque Sua lei é perfeita e justa (Ap 13:8).

Pense nisto
1. Como um cristão adventista do sétimo dia pode usar a expiação de Cristo como uma ponte para alcançar pessoas de uma fé diferente?
2. Como pode a crença na afirmação “uma vez salvo, sempre salvo” ser refutada por uma verdadeira compreensão da expiação?

Alfonso Rodriguez Jr. | Muntinlupa, Filipinas

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