terça-feira, 5 de agosto de 2008

O Compassivo Salvador - 05/08/2008 a 09/08/2008

Terça, 5 de agosto


Exposição
O compassivo Salvador

A compaixão dirigia tudo o que Jesus dizia e fazia. Note quantas vezes os escritores dos Evangelhos dizem que Ele estava “cheio de compaixão” ou “teve compaixão”. Às vezes, isso significava condenar fortemente o pecado. Outras, Jesus falava severamente aos líderes religiosos, mas Ele sempre fazia isso com amor.

4. O que estes textos revelam sobre o perdão? Mt 18:21, 22; Lc 23:34; Jo 8:1-11; Ef 4:32; 1Jo 2:12

Com freqüência, Jesus comparava Sua graça ao perdão de uma grande dívida. Imagine se você devesse a um banco um milhão de reais, e a dívida fosse cancelada! Imagine como você se sentiria. É assim a graça de Deus. E a razão de essa dívida ter sido cancelada é que o próprio Jesus a pagou para nós. Ele também ensinou que aqueles que foram perdoados devem perdoar aos outros (Mt 18:21-34).

Um Salvador nos nasceu (Jo 3; 4). Séculos atrás, Isaías predisse um tempo de paz mundial e a vinda de um descendente de Davi que seria o Rei ideal (Is 9:6). A vinda de Cristo ao mundo sob a maldição do pecado devia tornar completo o plano da salvação. Era a intenção de Deus, através de Seu amor pelos seres humanos, reconciliar a humanidade consigo. Portanto, através de Seu único Filho, Cristo, o amor de Deus foi tornado conhecido a nós, a graça superabundou onde abundava o pecado, e a família da Terra e a família do Céu se uniram por laços indissolúveis. Ao olharmos para Cristo como a porta para nossa salvação e vida eterna, Ele nos capacitará a aceitar Sua mensagem e a crer que Deus é veraz. Aceitaremos o renascimento espiritual como parte de nós mesmos, e teremos fé que nos ajudará a reivindicar Suas promessas ao cumprirmos a comissão evangélica de Mateus 28:16-20.

Como Ele Se identificou? (Jo 1:14). Por causa da infindável maldade de Satanás, os seres humanos foram desviados do caminho correto que Deus havia planejado para eles no princípio. A natureza do mundo mudou radicalmente, demonstrando o efeito do pecado sobre um planeta outrora belo. O ódio surgiu entre irmãos, e o solo outrora fértil se tornou estéril, enquanto que algumas plantas começaram a produzir espinhos.

Contudo, vendo o fim desde o princípio, Deus não tardou em Sua obra de redenção. Olhou ao redor em todo o exército celeste. Quem podia pagar o preço para redimir a humanidade? Foi por essa razão que Cristo, o Deus encarnado, a luz do Céu e da Terra, concordou em descer em forma humana. Contrariamente às normas do mundo pecaminoso, Ele não tinha beleza para que as pessoas O desejassem. Pode ser difícil para nós imaginarmos como Cristo, com Sua posição no Céu, pudesse Se rebaixar ao nível mais baixo, suportar a dor que suportamos e enfrentar problemas como enfrentamos no dia-a-dia.

É interessante notar que é Seu caráter de simpatia, sacrifício próprio e serviço voluntário que provê um exemplo ideal para ajudar-nos a compreender o plano da redenção. Ele Se identificou conosco, seres humanos caídos; colocou-Se em nossa posição e suportou dor e sofrimento como nós suportamos. Isso significou que Cristo, sofrendo sob abuso e insulto, forneceu a razão fundamental para nossa obra de ministério. Seu modo de associação e Seu método de treinamento devem ser a marca de autenticidade de nosso serviço.

Perdão total (Ef 4:32; 1Jo 2:12). Se há algo difícil de fazer, para a maioria das pessoas, é perdoar. Muitos falam sobre o perdão repetidas vezes, mas deixam de praticá-lo. O perdão é parte do caráter de Deus. Ele mostra Seu perdão a nós através de Seu Filho Jesus Cristo. Verdadeiramente, se Deus fosse aplicar Sua lei à risca, nossos primeiros pais, que desobedeceram à Sua palavra no Jardim do Éden, teriam morrido no mesmo dia em que pecaram. A Bíblia registra que o próprio Deus disse: “Não coma da árvore do conhecimento do bem e do mal, porque no dia em que dela comer, certamente você morrerá” (Gn 2:17, NVI).

Contudo, nosso Pai do Céu perdoou toda a amargura, a paixão e a ira, e deu a Seus filhos uma segunda chance de viver. Cristo interveio na cena do perdão ao dar Sua própria vida, morrendo a segunda morte e ao carregar nossos pecados na cruz do Calvário. A capacidade de perdoar e esquecer não pode ocorrer em nossa vida se não adotarmos o estilo da Pessoa que deu origem a ela. Devemos entender que o perdão de qualquer pecado é consistente com a justiça de Deus e que somente através de Jesus a misericórdia de Deus nos foi mostrada. Mas a misericórdia não acaba com a justiça. A lei nos mostra o caráter de Deus, e nada na lei pode ser mudado para vir ao encontro do homem em seu estado caído. Deus não pode mudar Sua lei, mas podia Se sacrificar a Si mesmo em Cristo para nossa salvação. E isso foi o que Ele fez. Leia 2 Coríntios 5:19.

A fim de escapar dos planos maldosos de Satanás, precisamos imitar o perdão que Deus demonstrou a nós através de Cristo. Tornemo-nos ternos de coração e perdoemo-nos uns aos outros, assim como Deus perdoou nossos pecados por amor a Cristo.

Pense nisto

1. Como cristão, de que forma você pode convencer os que não são de nossa fé a perdoar como Cristo perdoa?
2. Pense numa pessoa que você teve dificuldades para perdoar. Depois, considere o perdão de Deus para com você. Ore para que Deus o ajude a perdoar essa pessoa.
3. A lição de hoje declara que o caráter de simpatia, sacrifício próprio e serviço voluntário provê um exemplo ideal para nos ajudar a compreender o plano de redenção. Como?
4. Considere como sua parte do mundo precisa compreender o caráter de Cristo. Como cristãos, devemos ser semelhantes a Ele. De que forma você pode mostrar aos outros como é o Salvador?

Tony Philip Oreso | Nairóbi, Quênia

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