terça-feira, 17 de junho de 2008

A Eficácia de Seu Ministério Sacerdotal - 17/06/2008 a 20/06/2008

Terça, 17 de junho

Exposição
O santuário revelado

2. Qual é a mensagem central do livro de Hebreus? Hb 8:1, 2

Cristo, nosso Mediador e Sacerdote Celestial, abriu uma porta de acesso ilimitado ao verdadeiro santuário celestial, à sala do trono do Deus vivo. "Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna" (Hb 4:16). Jesus é nosso intercessor no Céu.

O primeiro contato (Gn 3:8, 9; Êx 25:8; 1Jo 4:19). Desde que Adão e Eva pecaram pela primeira vez, Deus tem tentado Se aproximar de nós. Uma das maneiras pelas quais Ele fez isso foi através do santuário.

"O próprio Deus deu a Moisés o plano daquela estrutura, com instruções específicas quanto ao seu tamanho e forma, materiais a serem empregados, e cada peça que fazia parte do aparelhamento que deveria a mesma conter. Os lugares santos, feitos a mão, deveriam ser ‘figura do verdadeiro’, ‘figuras das coisas que estão no Céu’ (Hb 9:24 e 23) – uma representação em miniatura do templo celestial, onde Cristo, nosso grande Sumo Sacerdote, depois de oferecer Sua vida em sacrifício, ministraria em prol do pecador. Deus expôs perante Moisés, no monte, uma visão do santuário celestial, e mandou-lhe fazer todas as coisas de acordo com o modelo a ele mostrado" (Patriarcas e Profetas, p. 343).

A construção do santuário foi iniciativa de Deus, porque Ele desejava habitar entre nós! Ele sabe que não podemos viver verdadeiramente sem Ele. É por isso que deseja ser parte central de nossa vida.

Ver para crer (Êx 25:9, 40; At 7:44, 54-56; Hb 8:5). Não foram muitas as pessoas que tiveram o prazer de ver o santuário celestial. Na verdade, podemos contá-las com uma só mão: Moisés, Enoque, Elias, João e Estêvão. Nem todos os cristãos compreendem que há um santuário no Céu; muito menos que ele precisa ser purificado do pecado. Cristo foi feito pecado por todos nós, e está intercedendo em nosso favor no Céu, assim como os sacerdotes faziam na Terra. Talvez seja por isso que Moisés e os outros tiveram uma janela aberta no Céu, para que pudéssemos saber, com certeza, que o santuário é real.

O verdadeiro sumo sacerdote (Hb 7:23-28; 9:1-10). A ministração no santuário consistia de dois serviços diferentes – um diário e outro anual. O serviço diário era realizado no pátio do tabernáculo e no lugar santo, enquanto que o serviço anual era realizado no lugar santíssimo.

O serviço diário consistia de um holocausto da manhã e da tarde, do oferecimento de incenso e das ofertas especiais por pecados individuais. Os sumos sacerdotes realizavam sacrifícios diários não apenas por seus próprios pecados, mas também pelos pecados do povo. Isso poderia ter sido um sinal de fraqueza para o povo, porque seu mediador também era um pecador. Em contraste, nós agora temos um Sumo Sacerdote irrepreensível, que não precisa fazer sacrifícios diários porque Ele próprio foi feito sacrifício por nós! Temos um Sumo Sacerdote que nos pode salvar completamente da condenação do pecado.

Atrás do véu (Mt 27:50, 51; Hb 6:19, 20). Ninguém, exceto o sumo sacerdote, podia entrar no lugar santíssimo. Os serviços que realizados dentro desse compartimento simbolizavam a expiação de Cristo pelo pecado e Sua intercessão sumo-sacerdotal em nosso favor. Nesse compartimento ficavam a Arca da Aliança e o Shekinah – a manifestação da presença de Deus. Deve ter sido uma emoção e tanto para o sumo sacerdote estar na presença de Deus!"Nenhuma linguagem pode descrever a glória do cenário apresentado dentro do santuário – as paredes chapeadas de ouro que refletiam a luz do áureo castiçal, os brilhantes matizes das cortinas ricamente bordadas com seus resplendentes anjos, a mesa e o altar de incenso, brilhante pelo ouro; além do segundo véu a arca sagrada, com os seus querubins, e acima dela o santo shekinah, manifestação visível da presença de Jeová; tudo não era senão um pálido reflexo dos esplendores do templo de Deus no Céu, o grande centro da obra pela redenção do homem" (Ibid., p. 349).

No momento em que Jesus clamou, rendendo o espírito, o véu que separava os dois compartimentos do santuário terrestre rasgou-se de alto a baixo. O próprio Jesus tinha agora cumprido o significado por trás de todos esses símbolos. Portanto, os ritos e ministrações já não eram necessários. Ele Se havia oferecido em nosso favor.

Nosso único Mediador (Hb 9:11-28). Após a ascensão de Cristo, Ele começou Sua obra por nós como nosso Sumo Sacerdote e Mediador. Leia Hebreus 9:24.

Assim como a ministração típica no santuário terrestre consistia de dois serviços, a ministração de Cristo consistia de duas grandes divisões em ocasiões diferentes. Jesus já entrou no lugar santíssimo, e está pleiteando nosso caso diante do Pai. "Pois há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens: o homem Cristo Jesus" (1Tm 2:5, NVI). Neste momento, estamos como os israelitas no Dia da Expiação, com a cabeça curvada diante do Senhor, suplicando o perdão de todas as nossas transgressões e nos lembrando das palavras de João: "Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo. Ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos pecados de todo o mundo" (1Jo 2:1, 2, NVI).
Pense nisto

1. Imagine que você está em julgamento. Como você se sentiria se o juiz fosse também seu advogado?
2. Por que é importante compreender o significado do santuário terrestre, tanto no que diz respeito aos seus móveis quanto no que diz respeito a seus serviços?
3. Como a compreensão do santuário pode ajudar na sua experiência cristã?

Richard Romero | Trenton, EUA

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