segunda-feira, 16 de junho de 2008

A Eficácia de Seu Ministério Sacerdotal - 15/06/2008 a 20/06/2008

A Eficácia de Seu Ministério Sacerdotal


"A coisa mais importante de tudo o que estamos dizendo tem a ver com o sacerdote que nós temos: ele é o Grande Sacerdote que está sentado no céu, do lado direito do trono de Deus, o Todo-Poderoso" (Hb 8:1).

Prévia da semana: O ministério sumo-sacerdotal de Cristo não tem barreira de tempo. Era relevante nos dias da primeira igreja do Novo Testamento e ainda se aplica ao nosso tempo. Por Seu ministério, todos os que vão a Jesus podem ter acesso a Deus, o Pai.

Leitura adicional: Primeiros Escritos, p. 249-253; O Grande Conflito, capítulo 23 (p. 409-422); Nisto Cremos, capítulo 23

Domingo, 15 de junho

Introdução
Cachorrinhos encantadores

Moisés foi orientado a construir o tabernáculo de acordo com o modelo que Deus lhe mostrara no Monte Sinai (Êx 25:9, 40). E enquanto o bom senso nos afasta da conclusão de que cada tábua e prego do tabernáculo tinha significado teológico, devemos, ainda assim, considerar com toda a seriedade a função didática do sistema e rituais do santuário do Antigo Testamento, tais como:

1. O sacrifício da manhã e da tarde (Êx 29:38-42; Nm 28:1-6).
2. Os pães da proposição e o candelabro (Êx 25:23, 30, 31, 37).
3. O ritual do dia da expiação (Lv 16; Hb 9:1-12).
4. As vestes do sumo sacerdote (Êx 28:6-21).

Os sacrifícios da manhã e da tarde simbolizavam "a consagração diária da nação a Jeová, e sua constante necessidade do sangue expiatório de Cristo" (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 352). Muitas referências do Novo Testamento parecem sugerir que o pão, no tabernáculo/santuário, apontava para Cristo (veja, por exemplo, Mt 26:26; Jo 6:48-51).

Quase todo mundo já teve um bichinho de estimação quando era criança. Na década de 1980, quando eu tinha cinco anos de idade, minha família tinha uma cachorra que havia tido cinco cachorrinhos. Um desses cachorrinhos se destacava dos outros. Era meu cachorrinho especial que eu queria conservar para sempre. Mas, como acontece com todas as outras coisas na Terra, isso não foi possível.

Um dia, enquanto eu estava brincando com algumas sobras de material de construção de meu pai, uma grossa folha de compensado caiu em cima do meu cãozinho. Você pode imaginar como me senti mal. Eu não havia feito aquilo de propósito. Mas não importava, porque eu não podia desfazer o que tinha acontecido.

Agora posso imaginar como as pessoas devem ter se sentido ao matarem seus cordeirinhos em frente ao santuário. Será que as crianças queriam ficar agarradas aos cordeirinhos? Será que suplicavam aos seus pais para não matá-los?

Posso imaginar como Arão se sentiu na primeira vez em que teve que sacrificar um cordeiro. Deve ter sido difícil, mas tinha que ser feito! O Senhor havia exigido um sacrifício de sangue pelo pecado, porque "o salário do pecado é a morte, mas o presente gratuito de Deus é a vida eterna, que temos em união com Cristo Jesus, o nosso Senhor" (Rm 6:23).

Agora imagine que nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, era representado por esses encantadores cordeirinhos. O preço do pecado é a morte – a separação eterna de Deus. Se não fosse o sacrifício de Cristo em nosso favor, teríamos que pagar esse preço. Mas mesmo antes da fundação do mundo (Ap 13:8) Ele concordou em ser esse sacrifício de sangue, para que, ao aceitarmos Seu sacrifício, possamos ter vida eterna.

Nesta semana, ao estudarmos o ritual do santuário em geral e o ministério sumo-sacerdotal de Cristo em particular, pergunte a si mesmo o que significa para você pessoalmente o fato de ter Cristo Se tornado esse cordeirinho para que você pudesse viver eternamente.

Alba Burgos Melbourne, EUA

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