domingo, 5 de junho de 2011

A veste nupcial - 05/06/2011 a 11/06/2011

A veste nupcial


“Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8:1).

Prévia da semana: Todos somos convidados para o banquete do casamento do rei, mas nem todos aceitam o convite. Entre os que realmente decidem comparecer à festa, alguns optam por não usar as roupas fornecidas pelo rei: as vestes de justiça de Cristo. Não é suficiente aceitar o convite; precisamos ter as roupas adequadas.

Leitura adicional: Gn 3:7, 21; Ap 3:18. Leia também Como Jesus Tratava as Pessoas (Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira).

Domingo, 5 de junho

Introdução
Extravagância


Como você se sentiria se todas suas roupas preferidas fossem queimadas diante dos seus olhos? Foi exatamente isso o que aconteceu a Xaio Baoujuan, um súdito corrupto sob o poder do Imperador Liangwu, da China. Baoujuan era conhecido por suas atividades noturnas boêmias e seus muitos chapéus e vestes com cinco cores. Quando o Imperador Liangwu removeu Baoujuan do poder, ele queimou suas roupas extravagantes na avenida imperial para todos verem. Após isso, muitas pessoas desistiram de sua tendência à extravagância.1

Deve ter sido doloroso a Baoujuan ser despido de suas finas vestes e assisti-las serem queimadas. Espectadores riam enquanto as chamas destruíam suas magníficas roupas. De certa forma, ele teve sorte. Foi-lhe dada a chance de ver quão arrogante ele vinha sendo e quão insignificantes tais roupas realmente eram.

Com certeza, muitos espectadores achavam que Baoujuan mereceu ter suas roupas confiscadas e destruídas. Eles provavelmente envolveram seus “mantos de justiça” bem apertados em volta deles, ao contrastarem sua melhor moral com a que levou Baoujuan à queda. Ao apontarem seu dedo para ele, estavam, na verdade, apontando outros três para si mesmos. Abriram bem seus olhos para o erro de seu irmão, enquanto eles próprios eram culpados de um mal muito maior – pensar que eram muito melhores do que Baoujuan (Mt 7:3).

A parábola de Mateus 22:1-14 ajuda a melhor compreendermos esse tipo de pensamento, também conhecido como justiça própria. Após o terceiro convite, todos aqueles que foram convidados para a festa de casamento foram. Contudo, todos exceto um, usaram a veste nupcial que costumeiramente era oferecida aos convidados. Todos os que usaram a veste representam os verdadeiros seguidores de Cristo – aqueles que aceitam Sua roupa de justiça. A pessoa que se vestiu em suas próprias roupas representa os que se chamam de cristãos, mas usam suas próprias vestes de justiça própria. Deus oferece Sua justiça a todos, porém nem todos a aceitam. Nesta semana, estudaremos essa parábola e a dolorosa verdade que ela revela – nem todos os que professam ser seguidores de Cristo o são realmente. Ao estudar, se lembre de que não cabe a nós fazer julgamento entre o fiel e o infiel (Mt 7:3). Somente Deus está qualificado para fazer isso.

1. Imperador Liangwu e Fenyi (Burning-Garment Street). Disponível em: http://www.njfzm.net /language/english/shownews.asp?id=33

Mãos à Bíblia

1. O pano de fundo para a parábola de Mateus 22 está em Mateus 21. Entre tantas coisas que acontecem ali, qual é o tema básico? Que lições espirituais podemos tirar desse trecho?

Laida Lou Fajardo Laude – Atimonan, Filipinas

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