quarta-feira, 30 de março de 2011

Tecido Celestial - 30/03/2011 a 02/04/2011

Quarta, 30 de março

Evidência
Mais que um manto


Isaías gostava de pintar, com palavras, quadros que seus leitores pudessem visualizar, compreender e adaptar para si próprios. Portanto, quando expressou o valor da justiça de Cristo, falou através de metáforas que conectavam conceitos familiares com o incompreensível amor de Deus. Casamentos, festas e mantos especiais eram ideias com as quais o povo conseguia se relacionar.

O guarda-roupa de um homem comum consistia de uma única capa, um cinto e, às vezes, um turbante. Como resultado disso, uma capa significava muito ao seu proprietário. Não existia mais do que uma pendurada no cabide. Era o mesmo traje usado todos os dias para encobrir as manchas, os amassados, os rasgos da túnica usada por baixo. Compreender a importância da capa dá ainda mais significado às histórias sobre capas – José e o seu casaco de muitas cores, Elias passando seu manto a Eliseu, Davi enlutado rasgando sua capa e a mulher que queria somente tocar o manto de Jesus.

A comparação do manto com a justiça começou muito antes de Isaías. Essa ideia foi usada em Jó 21:14, por um personagem que viveu séculos antes do profeta. Mas Isaías dá a essa comparação familiar algo a mais. Ele diz que a justiça de Cristo não é um manto qualquer: ele significa que você é de Cristo e que está agora nEle. Esse manto distingue você de outras pessoas e o(a) marca, como propriedade de Deus.

O pecado deixou manchas em nós por causa de suas consequências. Isaías define nosso próprio ato de justiça como sendo “trapos de imundícia” (Is 64:6). E Paulo diz, “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23). Então como permaneceremos diante de Deus, desfigurados pela feiura do pecado? Felizmente, através de Sua graça, Deus nos deu outra opção. Ele nos deu a escolha de encobrir nossos pecados com vestes de salvação, de nos livrarmos de nossos trapos e vestirmos Seu manto da justiça.

Mãos à Bíblia

5. Leia Romanos 6:1-13. O que o texto diz sobre o tipo de vida que devemos ter, agora que estamos “vestidos” pela justiça de Jesus?

Ao sermos “crucificados” com Jesus, recebemos um impacto radical, capaz de mudar nossa vida. A antiga pessoa, que vestia trapos imundos, morreu. Uma nova pessoa nasceu, vestida com a justiça de Jesus, que se manifesta para que agora possamos andar “em novidade de vida”, sem permitir que o pecado reine em nós.

Tyson Qualls – Martinez, California, EUA

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