terça-feira, 1 de setembro de 2009

Confiança - 01/09/2009 a 05/09/2009

Terça, 1º de setembro

Exposição

Confiança é crença


Crer no Filho. Em João 3:16 lemos sobre a intenção de Deus e a obrigação dos seres humanos na obtenção da vida eterna. Esse é um dos textos mais comuns entre os que são universalmente ensinados, para revelar o propósito do cristianismo na vida humana: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu Seu Filho Unigênito, para que todo o que nEle crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (NVI). Nosso dever é crer no Filho dado a nós para nossa redenção através do inestimável amor de Deus.

Em toda religião, o primeiro passo é crer na Divindade e no que ela faz. Isso também ocorre com o cristianismo. Crer na existência de Deus e em Seu Filho Jesus Cristo nos coloca à parte da condenação e da morte, como está escrito em João 3:36. Crer é estar seguro de algo sem ter nenhuma prova. Se dizemos que cremos em Jesus, o que realmente isso mostra? Seu corpo, seus lábios e sua disposição na vida. O ato de crer ocorre em nossa mente, mas se manifesta em nossas palavras e atitudes. “A posição de um homem diante do Pai é determinada por sua atitude para com o Filho.”* É por isso que Paulo diz: Esmurro o corpo e o reduzo à escravidão para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado. O que cremos governa o que fazemos.

Se alguém não crê no Filho, está sujeito à ira de Deus. Então, isso nos força a crer em Jesus? É claro que não, mas nossa salvação é somente através de Cristo, nosso Senhor. Embora ainda não estejamos em julgamento, conhecemos nossa condição quanto a crermos ou não crermos. João 3:18 diz: “Quem não crê já está julgado porque não crê no Filho único de Deus.” Assim, crer em Jesus Cristo como o Filho único do Pai é um pré-requisito para a salvação. Contudo, o reverso também é verdadeiro. A distinção entre quem é salvo e quem é condenado é expressa em atos. As obras das trevas são para a condenação, e as obras da luz são para a salvação (Jo 3:19, 20).

Confiar e obedecer (At 16:31; 1Co 9:27). No Antigo Testamento, Cristo era simbolizado por um cordeiro. Muito embora Cristo ainda não estivesse na Terra, ainda assim era o foco da salvação. Os patriarcas criam que eram perdoados por meio do sangue do cordeiro sacrificado a Deus. Todos os que creem em Jesus após Sua morte também têm a vida eterna. A morte dEle cumpriu o ritual da morte dos cordeiros no santuário.

Qualquer pessoa que confiar em Cristo e Lhe obedecer pela fé, terá a vida eterna. Paulo e Silas confirmaram isso ao carcereiro filipense quando a porta da prisão se abriu miraculosamente. O carcereiro perguntou: “Que devo fazer para ser salvo?” (At 16:31, NVI). A Bíblia diz que toda a família dele foi batizada naquele mesmo dia. Pedro enfatizou em Atos 4:12 que não há nenhum outro nome debaixo do céu, além do nome de Jesus, pelo qual podemos ser salvos. Nossa confiança em Cristo como nosso Salvador nos salva da morte e nos concede a cidadania celestial.

Confiança e ousadia (Hb 4:16; 1Jo 2:12; 5:13-21). Mesmo em meio ao esforço de viver de acordo com Cristo, ainda erramos. Contudo, quando o fazemos, nossos pecados são perdoados em nome de Cristo. “Filhinhos, eu lhes escrevo porque os seus pecados foram perdoados, graças ao nome de Jesus” (1Jo 2:12, NVI). Obtemos grande confiança e certeza em fé. Jesus é nosso Sumo Sacerdote que simpatiza com nossa fraqueza. Porque Ele está à direita de Deus intercedendo por nós, podemos nos achegar ousadamente junto ao trono, para encontrarmos graça e misericórdia em tempo de necessidade. Ele está sempre à disposição quando O buscamos.

Também temos confiança em Cristo Jesus no sentido de que, se pedirmos alguma coisa segundo a Sua vontade, Ele nos ouvirá. Quando Pedro foi aprisionado, a igreja se reuniu para oferecer constante oração a Deus por sua libertação, e isso ocorreu (At 12:1-18). A igreja não havia se esquecido das promessas e certezas que Jesus havia dado – de que tudo o que pedirmos em Seu nome, Deus fará, para que Ele possa ser glorificado no Filho (Jo 14:13). “Deus mantém cada promessa que fez” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 147). É a confiança que temos nEle que opera milagres. Pois está escrito em Tiago 1:6-8 que devemos pedir com fé, “sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento. Não pense tal pessoa que conseguirá coisa alguma do Senhor, pois tem mente dividida e é instável em tudo o que faz” (NVI).

* The SDA Bible Commentary, v. 5, p. 934.


Mãos à Bíblia

4. Que certeza podemos ter quanto às nossas orações? 1Jo 5:14, 15. O que isso deve significar para nós?

Podemos ir a Deus com todas as nossas alegrias, fardos e pedidos. Podemos Lhe dizer que precisamos de dinheiro, que temos problemas com nossos filhos e precisamos de Sua intervenção, que estamos gravemente doentes e precisamos de cura. Mas será que Ele sempre nos envia um cheque, nos cura de uma doença ou corrige nossos filhos? Não, necessariamente. Quando Jesus orou no Getsêmani, Ele acrescentou à Sua oração: “Faça-se a Tua vontade” (Mt 26:42); e Deus não O livrou da cruz.

Mas podemos crer que, ao fazermos uma oração confessando pecados e pedindo perdão, Deus prontamente nos atende. Se eu Lhe pedir para me fazer Seu filho porque aceito Jesus como Salvador e Senhor, Deus responderá imediatamente a essa oração.
Justificar
Ampoma Wiredu-Ababio K. | Kumasi, Gana

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