domingo, 30 de agosto de 2009

Confiança - 30/08/2009 a 05/09/2009

CONFIANÇA


“Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, Ele nos ouvirá” (1Jo 5:14, NVI).

Prévia da semana:
João menciona cinco áreas em que podemos ter confiança em Deus. A única coisa que pode tirar nossa salvação são nossas próprias escolhas negativas.

Leitura adicional: Caminho a Cristo, cap. 6, p. 49-56

Domingo, 30 de agosto

Introdução

Enterrando sua vontade

Era uma radiante manhã que trazia grandes expectativas. Quem seria nosso novo professor? Estaria ele disposto a responder todas as perguntas que lhe fizéssemos? Essas eram algumas das indagações que passavam pela mente da maioria dos alunos do primeiro ano do ensino médio. Quando o professor anunciou que o fundamento da classe seria liberdade de expressão, a classe toda gritou: “Viva!” como expectadores comemorando um gol. “Contudo”, continuou o professor, “quaisquer perguntas que vocês fizerem precisam ser relevantes para a matéria que eu ensino.”

“E isso é liberdade?”, alguns dos estudantes cogitaram em voz alta.

Vestígios de uma propensão semelhante podem ser encontrados em nós quando lemos 1 João 5:14: “Esta é a confiança que temos ao nos aproximarmos de Deus: se pedirmos alguma coisa... Ele nos ouvirá” (NVI). Inclinamo-nos a deixar de fora a condição “de acordo com a Sua vontade”.

Sim, nosso amoroso Pai do Céu ouve e atende qualquer súplica que Lhe façamos, mas somente se for “de acordo com a Sua vontade”. A palavra grega parresia, traduzida como “confiança”, pode ser interpretada como “a liberdade de acesso para falar”. Você considera a condição “de acordo com a Sua vontade” uma limitação dessa liberdade de expressão aos olhos de Deus? Ou você a vê como a chave do andar superior do Céu? Como os alunos, muitas vezes vamos a Deus em oração com noções preconcebidas e desejos egocêntricos, sem procurar conhecer Sua vontade. Com que frequência você termina suas orações com “Seja feita a Tua vontade”?

Um escritor se expressa desta forma: “Faça a vontade dEle como se fosse a sua, para que Ele possa fazer a sua vontade como se fosse a dEle.” A vontade geral de Deus é manifesta na Bíblia, mas Sua vontade suprema é exemplificada no propósito geral de nos salvar do pecado. Assim, podemos estar seguros de que se fizermos qualquer petição relacionada a nossa salvação, o Salvador está mais do que pronto a ouvir. Ele estará esperando para realizar esse pedido. Será que, como Karl Barth, podemos dizer o seguinte: “Portanto, a Ti entregamos nossa existência – a Ti que nos convidaste e nos ordenaste que orássemos, que vivêssemos para Teus caminhos. Aqui estamos. Agora, cabe a Ti Te preocupares com nossa causa humana”?

Mãos à Bíblia

Primeira João 5:14 contém a palavra confiança, que também significa certeza, coragem, ou, em outros contextos, intrepidez (At 4:29, 31) e franqueza (Jo 16:25, 29). De acordo com Hebreus 4:16 e 10:19, os cristãos podem, de maneira confiante, se aproximar do trono de Deus. Por quê? Primeiramente, porque Jesus derramou Seu sangue por eles na cruz. E, segundo, porque Jesus ascendeu ao Céu para servir como Sumo Sacerdote em seu favor. O mesmo termo é usado em 1 João 4:17 falando sobre “confiança” ou “coragem” no dia do juízo. Os cristãos não têm medo do juízo, pois contam com o que Jesus fez por eles.

1. De acordo com os textos a seguir, que razões temos para confiar? 1Jo 5:13; 1Jo 5:15; 1Jo 5:18; 1Jo 5:19; 1Jo 5:20

Felix Opoku Gyamfi | Kumasi, Gana

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