segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Crendo no Filho de Deus - 24/08/2009 a 29/08/2009

Segunda, 24 de agosto

Exposição

Base para a crença


Crer em Jesus e Sua obra na cruz é a base de nossa salvação (Jo 3:16). A fé nessa crença é o que liga os seres humanos pecadores ao Deus santo. Contudo, é difícil entender exatamente o que significa crer. Dizemos que cremos em muitas coisas: “Creio que fulano vai ganhar a eleição”, ou “Creio que esta é a melhor comida que já provei.” Contudo, crer, no sentido bíblico, significa mais do que ter uma opinião sobre algo. Significa saber que algo é verdadeiro e agir com base nesse conhecimento (Jo 3:36). O que exatamente a Bíblia está nos chamando a crer? O que precisamos saber sobre Jesus e Sua obra aqui na Terra?

Deus enviou testemunhas para testificar sobre Jesus (1Jo 5:1-12). Deus não espera que creiamos num homem que viveu na Palestina 2.000 anos atrás sem prover evidências, e Ele também não esperava que pessoas daquela época cressem em um dos muitos rabis sem provas. Deus deu três evidências: “Há três testemunhas: o Espírito, a água e o sangue; e esses três estão de pleno acordo” (1Jo 5:7, 8). Alguns comentaristas sugerem que esse texto se refere ao início do ministério de Jesus (em Seu batismo), ao encerramento de Seu ministério terrestre (Sua morte) e ao dom do Espírito Santo,* todas elas são ocasiões em que Deus deu à humanidade claros sinais sobre Jesus.

Ele é o Criador (Jo 1:1-3). Jesus é o divino e eterno Filho de Deus. Ele é também o Criador. Como seres humanos, somos chamados a adorar o Criador (Ap 14:7). Embora Jesus tenha vindo a nós como homem, precisamos crer que Ele é digno de nossa adoração como Criador, e que Suas palavras são autoritativas em nossa vida (1Jo 5:1-5). Como nosso Criador e nosso Deus, precisamos crer que Jesus estava presente no tempo do Antigo Testamento, e que tem estado envolvido com o plano da salvação desde o princípio (Ap 13:8).

Ele é o Salvador (Rm 6:3, 4). A justiça e a misericórdia de Deus se combinaram na cruz. Embora mereçamos a morte por nossos pecados, não importa quão pequenos sejam, Jesus tomou nossa punição sobre Si e nos deu Sua recompensa em troca (Rm 3:23-25). A maneira pela qual participamos dessa recompensa é através do batismo, porque por esse ritual morremos com Cristo e seremos ressuscitados por Ele (Rm 6:4, 5). É importante notar que o batismo é um gesto exterior da crença em Cristo e em Sua obra na cruz. Embora o batismo seja uma atividade simbólica essencial, é o sangue de Cristo que realiza nossa salvação.

Ele pode nos livrar do pecado (Rm 6:1-6). A morte de Cristo nos purifica do pecado e apaga nossa culpa. Contudo, Cristo deseja fazer mais do que perdoar nossos pecados vez após vez. Ele deseja ajudar-nos a parar de pecar. Cultivando um relacionamento com Cristo, “observando-O” ao lermos sobre Sua vida na Bíblia, compreendemos quem Ele é e como devemos nos relacionar tanto com Deus como uns com os outros. Em resultado, somos continuamente transformados à Sua semelhança (2Co 3:18).

Ele endireitará as coisas (Jo 3:36; 5:24). Jesus deseja que creiamos não só em Sua divindade e em Seu poder de salvar-nos do pecado nesta vida, mas também em Seu poder de ressuscitar os mortos no fim do tempo e conceder recompensa e punição (Rm 6:5). Como crentes em Cristo, ansiamos pelo tempo em que aqueles que morreram serão reunidos não só com os vivos, mas também com o próprio Cristo (1Ts 4:13-17). Também cremos que Ele punirá os impenitentes pela dor que causaram neste mundo. Isso nos dá esperança de que será feita justiça para aqueles que foram torturados, oprimidos, maltratados, estuprados, assassinados e abusados. Deus não se esquecerá das lágrimas de tristeza que derramamos.

Crer nEle requer auto-sacrifício (Mt 16:24, 25; Hb 12:4). Jesus sabia que haveria consequências nesta vida por segui-Lo. Sabemos que Seus discípulos foram martirizados um por um, a começar com Tiago (At 12:2). Como cristãos, contudo, sabemos que esta vida não será fácil, e isso está determinado. Ninguém tem uma vida verdadeiramente livre de cuidados, embora alguns passem por circunstâncias piores que as de outros. Como cristãos, contudo, sabemos que, quando sacrificamos nosso tempo, nossos recursos e, sim, até nossa vida, Cristo cuidará de nós e haverá uma recompensa do outro lado – a vida eterna. Não devemos ser como o jovem rico, que julgou alto demais o custo de seguir a Cristo (Mt 19:21, 22). Não importa quão difícil seja, precisamos acreditar que viver e reinar com Cristo por toda a eternidade vale a pena, apesar de qualquer luta aqui na Terra. Essa crença nos capacita a viver em paz e liberdade, quer estejamos presos com correntes terrenas ou não.

*Daniel L. Akin, 1, 2, 3 John, ed. E. Ray Clendenen, The New American Commentary (Nashville: Broadman and Holman, 2001), p. 196−198.


Mãos à Bíblia

João diz que Jesus veio “por meio de água e sangue” (1Jo 5:6). O que significa isso? No princípio do Evangelho de João, a água está associada ao batismo (Jo 1:26, 31, 33; 3:5, 23). Essa parece ser a aplicação em 1 João. Jesus veio como Senhor encarnado e começou Seu ministério público sendo batizado com água. Ele concluiu Seu ministério terrestre na cruz, quando derramou Seu sangue. Aparentemente, a água aponta para o batismo de Jesus e o sangue, à Sua morte na cruz (1Jo 1:7).

J. Amanda McGuire | Berrien Springs, EUA

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