sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Amando irmãos e irmãs - 21/08/2009 a 22/08/2009

Sexta, 21 de agosto

Opinião
A religião do amor


O poeta indiano que escreveu que o mundo tem apenas uma religião – a religião do amor – pode parecer irreverente e blasfemo. Contudo, a seguinte paráfrase de seus versos deve nos ajudar a ver as coisas de maneira diferente:

Aqui está alguém cego demais para ver seu irmão que mora ao lado;

Como, então verá a Deus que é invisível?

O poeta parece ter sido inspirado pelas palavras do apóstolo João, que disse: “Se alguém afirmar: ‘Eu amo a Deus’, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4:20, NVI).

O estudo desta semana nos chama de volta ao cristianismo prático enfatizado por Jesus quando respondeu a um escriba que Lhe pediu que dissesse qual é o maior mandamento (Mc 12:28-31). Jesus não apenas mencionou qual é o maior mandamento, mas mencionou também o segundo, sem o qual o primeiro permanece incompleto e ineficiente.

O “primeiro” e o “segundo” mandamentos (a sinopse do decálogo) nos mandam amar ao Deus verdadeiro com todo o nosso ser, e nosso próximo como a nós mesmos. Desde o princípio da história humana, tanto por preceito como por exemplo, a Bíblia toda tem nos mandado praticar esses aspectos gêmeos do amor divino.

Nada menos que amar nosso próximo – até o ponto de dar a própria vida, se necessário – pode adequadamente retribuir o supremo amor de Deus que enviou Seu Filho para a cruz em nosso lugar. O fato de que alguém não pode odiar seu irmão ou irmã visível, e ainda afirmar que ama o Deus invisível é vividamente ilustrado por Caim que, professando amar a Deus – mas sem compreender esse amor –, ofereceu um sacrifício errado e odiou seu irmão Abel tão amargamente que o assassinou.

Deus é o originador da vida e do amor. Como filhos de Deus, desenvolveremos um amor como o dEle e alegremente guardaremos Seus mandamentos, que são práticos e não são penosos. Se não mostrarmos caridade cristã pelos menos afortunados, como podemos dizer que amamos a Deus e guardamos Seus mandamentos? Se estamos fundamentados com Deus num relacionamento de pai e filho, mostraremos Seu amor de maneiras concretas e teremos confiança no dia do juízo.

Mãos à obra

1. Discuta com seu irmão ou irmã, ou dentro de sua unidade da Escola Sabatina, por que os que nos são mais próximos podem, às vezes, ser difíceis de ser amados.
2. Avalie se o fato de ter irmãos e irmãs em Cristo de culturas diferentes da sua influencia a quantidade de amor que você sente por eles.
3. Resuma cada um dos Dez Mandamentos como amor para com Deus e amor para com o próximo.
4. Entreviste alguns colegas de unidade ou membros da igreja sobre ocasiões em que eles foram ajudados (amados) por outras pessoas, talvez durante um sofrimento físico, um tumulto emocional, uma necessidade financeira ou morte na família.

T. I. Varghese | Pune, Índia

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