terça-feira, 18 de agosto de 2009

Amando irmãos e irmãs - 18/08/2009 a 22/08/2009

Terça, 18 de agosto

Exposição

Ame o tempo todo


O principal tema de 1 João é o amor. Essa epístola enfatiza o seguinte: Deus é amor (1 João 4:8); o amor procede de Deus (verso 7); Deus nos amou e nos enviou Seu Filho; portanto, devemos amar uns aos outros (versos 10, 11).

O primeiro e o último mandamentos (Mc 12:28-31; 1Jo 3:23). No tempo de Jesus, os judeus já haviam acumulado centenas de leis – 613, de acordo com o relato de um historiador. Alguns líderes religiosos tentavam distinguir entre as leis principais e as secundárias, e alguns ensinavam que todas as leis se aplicavam igualmente e que era perigoso fazer quaisquer distinções.

Por causa dessa confusão, um escriba quis que Jesus lhe dissesse qual era o maior mandamento. Para sua surpresa, o Mestre lhe deu uma resposta convincente ao mencionar dois mandamentos: um de Deuteronômio 6:5 e outro de Levítico 19:18. Ambos falam sobre o amor. Assim, Jesus disse em termos simples que todos os mandamentos foram dados por duas simples razões: ajudar-nos a amar a Deus e ajudar-nos a amar o próximo.

O amor como fundamento da guarda dos mandamentos (Jo 14:15; 1Jo 3:22-24; 5:1-4). O amor nos motiva a obedecer. Essa motivação torna fácil a guarda dos mandamentos. Além disso, o amor é como um fio que percorre todos os mandamentos, colocando-os numa só plataforma.

O verdadeiro amor para com nossas irmãs e irmãos remove a morte (1Jo 3:11-15). João reitera o ensino de Jesus de que qualquer pessoa que odeie a outrem é um assassino no coração (Mt 5:21, 22). O cristianismo não é uma exibição exterior, mas uma religião do coração. A amargura contra alguém é perigosa, porque acaba se voltando contra você como um bumerangue. Não deixe nenhuma “raiz de amargura” venenosa (Hb 12:15) crescer em você nem em sua igreja.

Enquanto o motivo de amarem-se uns aos outros aparece frequentemente no Novo Testamento (por exemplo, Jo 13:34; 1Pe 1:22; 1Jo 3:11), amar os irmãos ocorre somente em 1 João 3 e pode receber uma interpretação mais ampla. Todos nós que afirmamos ter passado “da morte para a vida” não devemos restringir nosso amor a nosso círculo imediato de conhecidos, mas a todos os irmãos na fé. Ao fazer isso, provamos que deixamos o mundo da morte e entramos no âmbito da vida eterna. Isso mostra que já começamos a colocar em prática as eternas virtudes do Céu.

Amor “em ação e em verdade” (Tg 2:15, 16; 1Jo 3:16-21). O verdadeiro amor não é apenas um sentimento, mas uma ação que produz a doação abnegada e sacrifical. Isso significa a doação de si mesmo aos outros sem pensar em receber nada em troca. Envolve colocar os desejos dos outros acima dos nossos próprios desejos. Nosso Salvador ensinou o mesmo princípio do amor em João 15:13.

Há pessoas que praticam bons atos sem sentir real afeição por aqueles a quem estão ajudando. Podem estar agindo somente por um senso de dever ou pelo desejo de ganhar aplausos de outras pessoas. Portanto, João enfatiza a necessidade de genuíno amor. Nossos atos de amor devem ser inspirados por genuína afeição pelos outros, particularmente pelos necessitados.

Deus é amor (1Jo 4:7-21). Quando pensamos sobre o fato de que Deus é amor, não devemos pensar sobre o amor mundano, que é egoísta e superficial. Quando dizemos que Deus é amor, estamos falando sobre um amor santo, perfeito. Seu amor explica por que Ele cria; por que Ele Se importa; por que temos livre arbítrio; por que Cristo morreu; e por que podemos ter a vida eterna (1Jo 4:9, 10).

Com nossa natureza pecaminosa, ver a Deus pode ser difícil. Mas o apóstolo João nos dá um maravilhoso modus operandi para vê-Lo – a fim de que possamos amar-nos mutuamente. Se nos amarmos, Deus viverá em nós, e Seu amor encontrará plena expressão em nós (1Jo 4:11, 12).

Deus é amor, e todos os que vivem em amor vivem em Deus, e Deus vive neles. E ao vivermos em Deus, nosso amor é aperfeiçoado (1Jo 4:16). Nesse amor não há medo, porque o perfeito amor expulsa todo medo (verso 18). E Ele nos deu esse mandamento: os que amam a Deus precisam também amar seus irmãos e irmãs (verso 21).

“‘Deus é amor’ (1 João 4:8), está escrito sobre cada botão que desabrocha, sobre cada haste de erva que brota. Os amáveis passarinhos, a encher de música o ar, com seus alegres trinos; as flores de delicados matizes, em sua perfeição, impregnando os ares de perfume; as altaneiras árvores da floresta, com sua luxuriante ramagem de um verde vivo - todos testificam da terna e paternal solicitude de nosso Deus, e de Seu desejo de tornar felizes os Seus filhos” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 10).

Mãos à Bíblia

4. Que motivos temos para confiar, mesmo quando as emoções apontam para outra direção? Quem, em algum momento, não experimentou os sentimentos de que João fala neste texto? 1Jo 3:19-21

5. Por que o cristão não precisa temer o juízo? Quem não experimentou essa preocupação? 1Jo 4:17, 18

Quais cristãos, em algum momento, olhando para si mesmos, para suas fraquezas, falta de amor, negligência, não se sentiram culpados, condenados e até perdidos? Como é importante lembrar que Deus é maior que nós, nossas culpas e nosso coração! Como é importante perceber, dia a dia, que nossa esperança de salvação está em Jesus e em Sua intercessão por nós! Só quando nos apoiamos em Seus méritos, e não nos nossos, é que podemos ter confiança e certeza.

Joy Kuttappan | Pune, Índia

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