segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Vivendo como Filhos de Deus - 10/08/2009 a 15/08/2009

Segunda, 10 de agosto

Exposição
Decisão de vida ou morte


Nosso verdadeiro caráter é revelado pelas escolhas que fazemos. Com cada escolha, a escolha seguinte se torna mais fácil.

Escolhendo mal (Gn 3:5; Is 1:2). O amor requer liberdade de escolha, e Deus nos criou com essa liberdade. No Éden, Adão e Eva tinham apenas uma regra, uma única coisa a evitar. Mas Eva desobedeceu a Deus porque achou que estava sendo impedida de alcançar seu pleno potencial. Adão desejou mais a companhia de Eva que a companhia de Deus. Grande parte da rebelião dos cristãos hoje segue uma dessas linhas. Ou achamos que nossas ideias são superiores às de Deus, ou desejamos mais a companhia de outros seres humanos que a de Deus.

Outra oportunidade de escolher sabiamente (Hb 9:26, 28; 1Jo 3:8). Como pecadores, a perfeita justiça de Deus exigia que morrêssemos. O perfeito amor de Deus recusou destruir-nos. A única solução para esse dilema foi a morte de Cristo. Ela assegurou justiça sem exigir nossa perdição eterna. O sacrifício de Cristo destruiu o domínio de Satanás sobre nós e nos deu outra chance de vivermos com Deus para sempre. Em Sua segunda vinda, Cristo salvará Seus filhos sem pecado e destruirá os filhos de Satanás, eliminando para sempre o pecado da criação.

Escolhendo unir-nos à família de Deus (Jo 1:12; 1Jo 3:1). Sem termos escolha, temos sido pecadores desde o nascimento. Isso dificilmente nos torna merecedores de pertencer à família de Deus. Mas se O aceitarmos como nosso Salvador e entregarmos nossa vontade a Ele, temos o direito de ser chamados filhos de Deus.

Escolhendo viver na família de Deus (Sl 51:4; 1Jo 3:4-8, 10). Tornamo-nos muito criativos em manipular a Palavra de Deus para que se ajuste a nossas escolhas em vez de fazermos com que nossas escolhas se ajustem à Palavra de Deus. Em vez de admitir nosso pecado e nos arrependermos como Davi, racionalizamos nossos atos ou negamos que a responsabilidade pelas nossas escolhas seja só nossa.

Na nobre busca da aceitação e tolerância, muitas vezes nos vemos seguindo o mantra popular: “Não se preocupe com questões sem importância.” Mas, no que respeita a nosso destino espiritual, não há “questões sem importância”. As coisas que dizemos a nós mesmos que não têm importância são as próprias coisas que podem desviar-nos de Deus. Ou vivemos de acordo com Seus preceitos e Seu caráter ou estamos sem lei.

“Quando tomou sobre Si a natureza humana, Cristo ligou a Si a humanidade por um vínculo de amor que jamais pode ser partido por qualquer poder, a não ser a escolha do próprio homem. Satanás apresentará constantemente armadilhas, para nos induzir a romper esse laço – escolher separar-nos de Cristo. É aqui que temos necessidade de vigiar, lutar, orar, para que nada nos seduza a escolher outro senhor; pois que estamos sempre na liberdade de o fazer. Mas conservemos os olhos fitos em Jesus, e Ele nos preservará” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 72).

Escolhendo buscar a perfeição (1Jo 3:2, 3, 9). O carvalho do sul pode durar centenas de anos, chegando a ficar com 18 m de altura e 30 m ou mais de largura. Sua madeira é dura e forte. A fragata da marinha americana USS Constitution foi apelidada de “Old Ironsides” (velhos costados de aço) durante a Guerra de 1812 porque as balas de canhão dos britânicos literalmente batiam contra seu casco de sólido carvalho e voltavam. Todas as instruções que essa poderosa árvore precisa para atingir seu pleno potencial estão contidas em sua semente, um caroço que não mede mais de 2,5 cm.

Primeira João 1:10 nos diz que ninguém está livre do pecado. Então, do que João estava falando quando disse que aquele que é “nascido de Deus” não peca? A chave é a “semente” de Deus que cada filho Seu recebe. Enquanto um filho de Deus seguir as instruções contidas na semente, estará crescendo até atingir o perfeito caráter de Deus.

Uma mudinha de carvalho não é muito impressiva, mas a árvore é verdadeiramente notável depois que cresce. Quando somos cristãos recém-convertidos, ainda em luta, também não somos “impressivos”. Mas João nos diz que quando Cristo voltar, finalmente seremos como Deus planejou no Éden – perfeitos em amor, obediência e serviço – resistentes aos “dardos” de Satanás.

“Deus requer de Seus filhos perfeição. Sua lei é um transcrito de Seu caráter, e é o padrão de todo caráter. Essa norma infinita é apresentada a todos, para que não haja má compreensão no tocante à espécie de homens que Deus quer ter para compor Seu reino. A vida de Cristo na Terra foi uma expressão perfeita da lei de Deus, e quando os que professam ser Seus filhos receberem caráter semelhante ao de Cristo, obedecerão aos mandamentos de Deus” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 315).

Escolha hoje (1Jo 3:10). Você sabe de quem é filho? Ainda está tentando decidir? Talvez esteja protelando a decisão até que tenha experimentado algumas coisas que estão em sua “lista de vida” – aquelas que você acha que seriam o máximo, mas receia que não se enquadram no plano de Deus? Bem, o apóstolo João tem uma notícia para você. Você já é parte da família. Sempre foi. João deixa o assunto muito claro – ou você é “filho de Deus” ou é “filho do diabo”. Não há órfãos, não há menores emancipados. Então, em que família você está? A escolha é sua, a cada momento de cada dia.

Mãos à Bíblia


1. João 3:1 é uma introdução para os pensamentos desenvolvidos no restante da passagem desta semana. Refere-se aos resultados da relação Pai/filho, inclusive as responsabilidades dessa relação. Como consequência de seu relacionamento com Deus, os crentes vivem de maneira pura, não sob o domínio do pecado (v. 3-10).

2. Qual é a diferença entre o desejo de Satanás e de Eva de ser semelhantes a Deus (Gn 3:5; Is 14:14; Ez 28:2) e a promessa de 1 João 3:2, de que seremos semelhantes a Ele?

Satanás quis ser semelhante a Deus em poder e pode ter almejado a adoração de todos os seres criados. Porém, parece que ele não estava interessado em ser semelhante a Deus no caráter. Embora os cristãos devam ser semelhantes a Deus, não desejam tomar o lugar dEle. Desejam ser semelhantes a Ele em amor aos outros, em serviço abnegado, em pureza de pensamento e justiça de ação. Respeitam a diferença básica entre o Criador e as criaturas.

Dallas Estey | Firestone, EUA

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