sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Vivendo como Filhos de Deus - 14/08/2009 a 15/08/2009

Sexta, 14 de agosto

Opinião
Aprendendo a amar


Eu estava indo a pé para a universidade local a fim de encontrar um amigo. Andava numa rua movimentada, com muitas lojas e pessoas sem lar mendigando. Vi um deles na esquina. Era um homem alto sentado numa cadeira de rodas. Enquanto ele lutava para desenroscar a mochila das partes metálicas da cadeira, parei para ajudar. Ele me agradeceu e começou a conversar. Estava a caminho de um estacionamento mais à frente, e cogitou se eu tinha tempo para empurrar a cadeira até lá. Desejando ser útil, e imaginando que seria uma tarefa rápida, concordei. Enquanto íamos manobrando por entre as irregularidades, rachaduras e curvas da calçada, trocamos algumas informações sobre nossa vida. A princípio foi interessante, e senti-me feliz por ter tomado tempo para ajudar alguém que precisava.

Esses sentimentos, porém, logo mudaram. Ao nos aproximarmos de nosso destino, ele decidiu que desejava ser levado a um restaurante “logo à frente na rua”. Eu já estava a vários minutos de onde devia encontrar meu amigo, e iria chegar atrasado. O que esse homem queria dizer ao mudar seu destino quando já estávamos tão perto? Certamente, ele estava tirando vantagem de minha disposição de praticar uma boa ação. Aquela coisa de “ajudar seu irmão” já estava ficando fora de controle.

Vagarosamente, porém, enquanto eu continuava a empurrar a cadeira de rodas, percebi que era exatamente isso que Jesus queria dizer quando falou que não havia chamado maior do que amar a Deus e amar ao próximo. Aquele homem, ao seu modo, estava me mostrando o tipo de amor que Jesus deseja de nós – um amor incondicional, que ocorre ativamente durante os bons e os maus momentos. Um amor que anda a segunda milha, às vezes literalmente.

Isso me fez pensar: Realmente amo meu próximo? E você, ama?

Mãos à obra

1. Compare e contraste as maneiras pelas quais você poderia demonstrar o amor de Deus para pessoas específicas que talvez não sejam receptivas a um testemunho direto.
2. Escreva uma carta ao seu Pai celestial para agradecer-Lhe por ter escolhido você como Seu filho ou filha. Explique as diferenças que isso operou em sua vida.
3. Faça uma lista de hinos ou corinhos conhecidos que falam sobre sermos membros da família de Deus, filhos de Deus.
4. Pense em maneiras nas quais o amor de Deus pode infundir o amor pelo próximo em sua vida. Pense nas ocasiões em que você já orou por paciência ou mais amor por outros e como Deus atendeu sua oração.

Tanya Henry | Durham, EUA

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