sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Crendo no Filho de Deus - 27/08/2009 a 29/08/2009

Sexta, 28 de agosto

Opinião

Duvidando do Filho de Deus


A crença no Filho de Deus é considerada sem objetivo numa época que requer evidências científicas antes que algo seja considerado crível. Temos sido treinados para ser céticos, e é o ceticismo insalubre que prejudica a fé. Ela é necessária em nossos relacionamentos terrenos, bem como em nosso relacionamento com Deus. Embora de maneiras um pouco diferentes, o ceticismo pode matar ambos.

E que dizer da dúvida? A fé requer que paremos de fazer perguntas? No livro de Alister McGrath, Doubting [Dúvida], são-nos dadas definições concisas do que são a dúvida e o ceticismo. “Em primeiro lugar, a dúvida não é ceticismo – a decisão de duvidar de tudo deliberadamente, como um assunto de princípios. Em segundo lugar, a dúvida não é descrença – a decisão de não ter fé em Deus.”¹ Então, duvidar, na verdade, é pensar criticamente.

A crença e a fé no Filho de Deus, o Salvador, precisa ser abordada a partir de uma perspectiva além da prova definitiva. A crença e a fé precisam ser aceitas sem questionamento. Não há nada que possa provar, além de qualquer dúvida, se o objeto delas é verdade ou não. Elas constituem um risco e um salto com consequências que poderiam fornecer exatamente as respostas pelas quais ansiamos. Seria a salvação real, ou apenas fruto da imaginação? Seria a salvação mais que um conceito que traz conforto psicológico?

Os gigantes cristãos ao longo da História têm tido o cuidado de revelar a crença num Deus salvador como um exercício de fé, uma jornada que dura a vida toda. Embora nascido num lar cristão, C. S. Lewis abraçou o ateísmo muito cedo. Somente no fim da adolescência ele reconheceu a existência de Deus e, então, um pouco mais tarde, aceitou a Cristo como seu Salvador. Foi um processo lento que envolveu algumas sérias dúvidas.

As coisas boas não acontecem necessariamente do dia para a noite. Uma abóbora cresce numa estação, mas um rígido carvalho só alcança sua magnificência depois de muitos anos. É um processo. Felizmente, nosso questionamento não assusta a Deus, fazendo-O ir embora. Ele continuamente trabalha conosco onde estamos, com dúvidas e tudo. Ele desce até nós e pergunta se pode nos elevar até Ele. Se dissermos sim, estamos aceitando Seu convite de salvação, tanto para o presente quanto para a vida futura.

Mãos à obra

1. Expresse sua fé em Cristo reunindo uma corrente de textos bíblicos que o(a) encorajem em sua fé. Em vez de escrever os versos em linhas, coloque-os juntos numa imagem. Por exemplo, sua corrente bíblica pode formar um círculo que se expande, um coração, uma planta, uma cruz – qualquer símbolo ou figura que dê forma a sua fé. Então, coloque uma moldura e pendure na parede ou dê o desenho de presente a um amigo que não crê.
2. Construa seu próprio argumento em favor da fé em Cristo. Com a Bíblia e a concordância, encontre versos sobre a fé. Note a definição de fé, as ações ou pensamentos que circundam a fé, e as pessoas que servem de referência para a fé. Depois, aliste suas razões para a crença, e acrescente sua própria experiência/jornada pessoal de fé.
3. Entreviste pelo menos dois amigos não-cristãos sobre o que eles creem e por quê. Prepare de antemão uma lista de perguntas que revelem o que eles creem sobre Deus, a salvação, a vida após a morte, o pecado, o perdão, etc.
4. Partilhe os resultados de sua entrevista com sua unidade da Escola Sabatina e discuta uma estratégia para defender a fé cristã diante de um não-crente.

R. Andrej Kis | Berrien Springs, EUA

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