quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A Expiação e a Harmonia Universal - 24/12/2008 a 27/12/2008

Quarta, 24 de dezembro
Evidência
Vantagens para ambas as partes


5. Como a Bíblia descreve a solução final para o problema do pecado no Universo? Ap 20:11-15; 22:3-6

A esperança bíblica abrange todo o Universo, e antecipa o momento em que a reconciliação obtida pelo sangue do Cordeiro alcançará dimensões universais. Isso acontecerá no fim do milênio, quando os ímpios serão restaurados à vida e Satanás se preparará para lutar contra Deus e Seu povo. Mas será justamente depois do milênio, quando todas as perguntas tiverem sido respondidas para a satisfação do remidos, que os inimigos de Deus serão confrontados com o registro de seus pecados e sua rebelião. Naquela ocasião, diante do trono de Deus, a justiça e o amor de Deus serão publicamente reconhecidos por todas as partes envolvidas, inclusive Satanás, seus anjos e os perdidos. Todos confessarão a justiça de Deus, reconhecerão o senhorio de Cristo e aceitarão a sentença divina pronunciada contra eles (Fp 2:9-11), admitindo assim que merecem morrer.

Grande parte de Deuteronômio reitera a aliança entre Deus e Israel: a lei de Deus e Suas promessas para a obediência e para a desobediência. Deuteronômio dá um exemplo de como Deus deseja Se relacionar com Seu povo. Conquanto Deus ordene um compromisso total de amor para com Ele e o amor ao próximo como a si mesmo (Mt 22:34-40), em troca promete abençoar-nos. Contudo, não só há bênçãos reservadas para nós. A guarda de Seus mandamentos, em si mesma, é para o bem geral de Seus seguidores (Dt 10:13).

O resumo que Deuteronômio faz da lei pode ser visto como um contrato legal. Contudo, são evidentes muitos exemplos de como Israel não honrou esse contrato. Não obstante, Deus permaneceu fiel. Podemos aprender com os erros de Israel.

Embora estejamos sob uma nova aliança, podemos aprender da antiga aliança, porque ela mostra os desejos de Deus em termos de como Seu povo deve se comportar. As leis em Deuteronômio muitas vezes têm como centro o mandamento “ame cada um o seu próximo como a si mesmo”. Por exemplo, leia Deuteronômio 5:20.

Contudo, a nova aliança tem a morte e ressurreição de Cristo como centro, habilitando o cumprimento dos princípios que a antiga aliança almejava comunicar (Rm 8:3, 4). Através do sacrifício expiatório de Cristo somos transformados, de maneira que podemos ter com Deus o tipo de relacionamento que Ele desejava ter com Israel. Além disso, podemos usar o exemplo histórico de Israel para ter sucesso em nossa aliança pessoal com Deus. Somos capazes de ver a fidelidade de Deus e, por nossa vez, iniciar uma humilde e fiel caminhada com Ele. Andemos de maneira digna da aliança, como Cristo tornou possível, usando a mensagem de Deuteronômio e a história de Israel para vivermos de acordo com a vontade de Deus.

Rowland Morgan | Surrey, Inglaterra

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