terça-feira, 23 de dezembro de 2008

A Expiação e a Harmonia Universal - 23/12/2008 a 27/12/2008

Terça, 23 de dezembro
Testemunho
A multidão de remidos


4. Quando e como Deus lidará com o fenômeno do pecado em Suas criaturas rebeldes? 1Co 4:5; 6:3; Ap 20:1-4

A solução do problema do pecado acontece em fases devido ao interesse de Deus em esclarecer ao Universo Sua justiça. Em primeiro lugar, na Bíblia o milênio é um evento indispensável que levará a uma revelação cósmica da justiça de Deus, e resultará na plena reconciliação de todas as coisas na Terra e no Céu (Cl 1:20). O milênio indica que na segunda vinda o cosmos ainda não está pronto para a aniquilação dos pecadores impenitentes, de Satanás e de seus anjos caídos. O milênio fornece o tempo necessário para criar apoio universal à solução de Deus para o grande conflito. Segundo, o milênio é um tempo de reflexão e análise cósmica. Esse tempo será usado, tanto pelos remidos como por Satanás, revisando os resultados do grande conflito. Satanás e seus anjos terão tempo suficiente para pensar no que fizeram. Terceiro, a reflexão no Céu acontece no contexto do juízo dos ímpios (1Co 6:2, 3; Ap 20:4). Os remidos se unirão às cortes celestiais e participarão do exame da vida daqueles que persistiram em sua rebelião contra Deus. Eles poderão testemunhar o fato de que Deus fez tudo o que pôde para salvar os pecadores, e que os perdidos deverão, então, assumir a responsabilidade por suas decisões.

“Antes de entrar na cidade de Deus, o Salvador concede a Seus seguidores os emblemas da vitória, conferindo-lhes as insígnias de sua condição real. As fileiras esplendentes são dispostas em forma de um quadrado aberto ao centro, em redor de seu Rei, que Se ergue majestosamente muito acima dos santos e anjos e de cujo rosto irradia benigno amor a todos. Por toda a hoste inumerável dos resgatados, todos os olhares se acham fixos nEle, todos os olhos contemplam a glória dAquele cujo ‘parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a Sua figura mais do que a dos filhos dos homens’. Sobre a cabeça dos vencedores, Jesus com Sua própria destra põe a coroa de glória. Para cada um há uma coroa que traz o seu ‘novo nome’ (Ap 2:17), e a inscrição: ‘Santidade ao Senhor.’ Em cada mão são colocadas a palma do vencedor e a harpa resplandecente. Então, ao desferirem as notas os anjos dirigentes, todas as mãos deslizam com maestria sobre as cordas da harpa, tirando-lhes suave música em ricos e melodiosos acordes. Indizível arrebatamento faz vibrar todo coração, e toda voz se ergue em grato louvor: ‘Àquele que nos ama, e em Seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e Seu Pai; a Ele glória e poder para todo o sempre’ (Ap 1:5 e 6).

“Diante da multidão de resgatados está a santa cidade. Jesus abre amplamente as portas de pérolas, e as nações que observaram a verdade, entram. Ali contemplam o Paraíso de Deus, o lar de Adão em sua inocência. Então aquela voz, mais harmoniosa do que qualquer música que tenha soado aos ouvidos mortais, é ouvida a dizer: ‘Vosso conflito está terminado.’ ‘Vinde, benditos de Meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.’ ...

“Cumpre-se, então, a oração do Salvador por Seus discípulos: ‘Aqueles que Me deste quero que, onde Eu estiver, também eles estejam comigo.’ ‘Irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua glória’ (Jd 24), Cristo os apresenta a Seu Pai como a aquisição de Seu sangue, declarando: ‘Eis-Me aqui, com os fiIhos que Me deste’” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 645, 646).

Vicki Redden | Sharpsburg, EUA

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