quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A Expiação em Símbolos (Parte 1) - 05/11/2008 a 08/11/2008

Quarta, 5 de novembro

Testemunho
Tudo tem a ver com o sangue

5. Na oferta dos sacrifícios, qual era o papel do sacerdote e do pecador penitente? Lv 4:5-7; 28-31

No sacrifício pelo pecado, o pecador colocava uma das mãos sobre a cabeça do animal e se apoiava nela, indicando que se identificava completamente com a vítima sacrifical. Naquele momento, o animal do sacrifício era colocado diante de Deus, levando o pecado do indivíduo. Geralmente, a vítima era morta pelo pecador penitente, embora houvesse exceções (Lv 1:14, 15; 5:8). Além da imposição das mãos e da morte do animal, outro ritual era o transporte do sangue para o santuário, o meio pelo qual o pecado era transferido para lá. Esse ritual apontava para o ministério sumo sacerdotal de Cristo em nosso favor.

Caim e Abel “foram provados, assim como o fora Adão antes deles, para mostrar se creriam na Palavra de Deus e a obedeceriam. Estavam cientes da providência tomada para a salvação do homem, e compreendiam o sistema de ofertas que Deus ordenara. Sabiam que nessas ofertas deveriam exprimir fé no Salvador a quem tais ofertas tipificavam, e ao mesmo tempo reconhecer sua total dependência dEle, para o perdão; e sabiam que, conformando-se assim ao plano divino para a sua redenção, estavam a dar prova de sua obediência à vontade de Deus. Sem derramamento de sangue não poderia haver remissão de pecado; e deviam eles mostrar sua fé no sangue de Cristo como a expiação prometida, oferecendo em sacrifício o primogênito do rebanho. Além disto, as primícias da terra deviam ser apresentadas diante do Senhor em ação de graças”(Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 71).

“Caim e Abel representam duas classes que existirão no mundo até o final do tempo. Uma dessas classes se prevalece do sacrifício indicado para o pecado; a outra arrisca-se a confiar em seus próprios méritos; o sacrifício desta é destituído da virtude da mediação divina, e assim não é apto para levar o homem ao favor de Deus. É unicamente pelos méritos de Jesus que nossas transgressões podem ser perdoadas. Aqueles que não sentem necessidade do sangue de Cristo, que acham que sem a graça divina podem pelas suas próprias obras conseguir a aprovação de Deus, estão cometendo o mesmo erro de Caim. Se não aceitam o sangue purificador, acham-se sob condenação. Não há outra providência tomada pela qual se possam libertar da escravidão do pecado” (Ibid., p. 72, 73).

“Em toda oferta a Deus devemos reconhecer o único grande Dom; somente isso pode tornar aceitável a Deus nosso serviço. Quando Abel ofereceu as primícias do rebanho, reconheceu a Deus não apenas como o Doador de suas bênçãos temporais, mas também como o Doador do Salvador. O dom de Abel foi o melhor que ele podia trazer, pois era o reclamo especial que o Senhor fizera. Mas Caim trouxe apenas o fruto do solo, e sua oferta não foi aceita pelo Senhor. Não expressava fé em Cristo. Todas as nossas ofertas precisam ser espargidas com o sangue da expiação. Como possessão adquirida do Filho de Deus, devemos dar ao Senhor nossa própria vida individual” (Comentário de Ellen G. White, Seventh-day Adventist Bible Commentary, v. 1, p. 1.086).

Alice Carpenter | Países Baixos

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