sexta-feira, 8 de agosto de 2008

O Compassivo Salvador - 08/08/2008 a 09/08/2008

Sexta, 8 de agosto


Opinião
Mais cura do que pregação

Pela forma como Cristo lidou com o cego de nascença, notamos que seu ministério não consistia apenas de pregação. Ele compreendia Seu ambiente e os perigos que prevaleciam em qualquer tempo e lugar. Também sabia com certeza que fora o pecado que causara todo o sofrimento do mundo. Portanto, dedicou a maior parte de Seu tempo a ministrar às pessoas e suas necessidades. Esse método deve servir de modelo para nosso testemunho hoje.

Em face da dificuldade, labuta, pobreza e degradação humana, há milhões de pessoas ansiando por simpatia e pequenos atos de bondade. “Em nossa própria família pode haver pessoas sequiosas de simpatia, famintas do pão da vida. Talvez haja crianças a serem educadas para Cristo. Há pagãos às nossas próprias portas. Façamos fielmente a obra que nos fica mais próxima. Depois, estendamos nossos esforços tão longe quanto a mão de Deus no-la indicar. A obra de muitos parecerá ser restringida pelas circunstâncias; mas seja onde for, se executada com fé e diligência, far-se-á sentir até às mais remotas partes da Terra” (Ellen White, O Desejado de Todas as Nações, p. 822).

Não importa onde você esteja, o que quer que você faça, ou onde você more, há algo que você pode fazer para atrair alguém para Cristo. Olhe ao redor, e você verá aqueles que contarão com você como ponte para encontrar o caminho até Ele. Se obedecermos à ordem de Cristo de ir a todo o mundo (Mc 16:15), levantaremos nossos olhos para as regiões distantes, nos revestiremos de Seu caráter, e derrubaremos a parede de separação do preconceito, assim como Ele fez em Seu ministério.

O Cristo que comunicou Sua vida aos doentes e aflitos, e que proclamou libertação aos cativos de Satanás é o mesmo Cristo que nos comissiona a ir ao mundo todo. Ele estará sempre conosco até o fim do mundo. Curemos o mundo de sua doença espiritual, bem como de suas doenças físicas. Essa é a essência da obra do evangelho – restaurar os doentes, os desamparados, os aflitos, apossar-nos da força de nosso Salvador como a força viva que traz transformação a todos.

Pense nisto

1. Com base na lição desta semana, defina compaixão.
2. Cristo exerceu compaixão em face de grandes desigualdades, especialmente a pobreza. Se alguém nasceu numa família rica e não sabe nada sobre o sofrimento, de que forma ainda pode ser compassivo(a)?

Dicas

1. Leia todos os evangelhos e use determinada cor para marcar todos os versos que falam da compaixão de Cristo.
2. Apóie um ministério de compaixão como patrocinar uma criança ou doar para um orfanato.
3. Leia O Refúgio Secreto, de Corrie ten Boom (Ed. Betânia), perguntando a si mesmo o que deu aos ten Boom a coragem de ser compassivos e a capacidade de perdoar após serem aprisionados num campo de concentração.
4. Envie um cartão encorajador a alguém que precisa de compaixão.

Florence Omosa | Nairóbi, Quênia

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