quarta-feira, 6 de agosto de 2008

O Compassivo Salvador - 06/08/2008 a 09/08/2008

Quarta, 6 de agosto


Testemunho
Agente de esperança

5. Quais são as surpreendentes implicações do fato de ter o Filho habitado entre nós? O que isso nos diz sobre o caráter de Deus? Ao dar sua resposta, pense no tamanho e na complexidade do Universo. Jo 1:14

Entre os séculos 18 e 19, surgiu uma idéia, um subproduto da revolução científica, chamado deísmo. Embora ensinasse que Deus nos criou, esse Deus – longe de se envolver em nossa vida diária – praticamente nos abandonou, para que vivêssemos como pudéssemos. De acordo com essa visão, o mundo seria como um relógio ao qual Deus deu corda e então o abandonou.

Mas esse deus não é o Deus da Bíblia, não é Jesus Cristo, que Se tornou um de nós, que viveu entre nós, que tomou sobre Si nossa humanidade e nessa humanidade morreu por nossos pecados, o Deus descrito em João 1:14.

Como nós, Cristo viveu num mundo cheio de desafios. Seu ambiente imediato era repleto de pessoas que não O compreendiam e não entendiam Sua obra. Ellen White escreveu que “com o limitado alcance, não podiam calcular a missão que [Ele] viera cumprir e, portanto, não eram capazes de simpatizar com Ele em Suas provações. Suas palavras rudes, destituídas de apreço, mostravam que não tinham a verdadeira percepção de Seu caráter, e não discerniam que o divino se confundia com o humano. ... Estas coisas tornaram espinhosa a vereda que Jesus devia trilhar. Tão penosos Lhe eram os mal-entendidos no próprio lar, que experimentou alívio em ir para onde os mesmos não existiam. ... Ninguém, entretanto, havia no mundo capaz de compreender-Lhe a divina missão, ou saber a responsabilidade que sobre Ele pesava pelo bem da humanidade. Muitas vezes só podia encontrar conforto em isolar-Se, e comungar com Seu Pai celeste” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 326).

Quaisquer que sejam as condições e circunstância que impeçam nossa obra, devemos permitir que o Espírito Santo cultive dentro de nós a compaixão de Cristo. “Os que são chamados a sofrer por amor de Cristo, que têm de suportar injustos conceitos e desconfianças, mesmo no próprio seio da família, podem encontrar conforto no pensamento de haver Jesus sofrido o mesmo. Ele é tocado de compaixão por eles. Convida-os a serem Seus companheiros, e a buscar alívio onde Ele próprio o encontrava - na comunhão com o Pai” (Ibid., p. 327).

Ellen White também nos assegura que “os que aceitam a Cristo como seu Salvador pessoal, não são deixados órfãos, suportando sozinhos as provações da vida. Ele os recebe como membros da família celeste; pede-lhes que chamem Pai a Seu próprio Pai. São Seus ‘pequeninos’, caros ao coração de Deus, a Ele ligados por ternos e indissolúveis laços” (Ibid).

Compreender as experiências de Cristo nos a ajuda a fortalecer-nos em nosso trabalho para Ele. Ele é nosso exemplo, nosso modelo, ao testemunharmos dEle em tudo o que fazemos.

David Onyango | Nairóbi, Quênia

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