segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Coluna da Missão: O Apóstolo Pedro - 25/08/2008 a 30/08/2008

Segunda, 25 de agosto

Exposição
Coluna da missão

Parece que, logo depois de Jesus retornar ao Céu, Pedro se tornou o líder entre os crentes, aproximadamente 120 pessoas. Como vimos na semana passada, porém, só depois do Pentecostes, quando ele se levantou e pregou poderosamente à multidão, é que vemos completamente a transformação surpreendente na vida dele (At 2:14-41). Como resultado da operação do Espírito Santo por sua pregação, três mil pessoas aceitaram Jesus e foram batizadas. Na vez seguinte em que vemos Pedro, ele estava caminhando com seu colega João, apóstolo e amigo havia longo tempo, subindo ao templo para orar. Então, Pedro operou o primeiro milagre de cura registrado em Atos, ao curar um portador de deficiência física desde o nascimento (At 3:6-8).

2. Qual, disse Pedro, era a fonte de seu poder de curar? At 3:6, 12, 13; 4:10

3. Mais tarde, que tipo de pressão incrível foi colocada sobre Pedro? Que grande perigo ele, ou qualquer pessoa, correria na mesma situação? At 5:15; 10:25

Podemos aprender muito sobre como Jesus lida com os seres humanos pecaminosos ao estudar a vida de Pedro e observar como este discípulo impetuoso, jactancioso e exageradamente confiante em si mesmo se tornou um servo amoroso e humilde para Cristo e para a igreja primitiva.

Pedro: uma curta biografia (Mt 14:22-33; 26:47-54, 69-75; Mc 8:31-33; Jo 13:1-9). Pedro (também conhecido como Simão) foi um dos doze apóstolos de Cristo. Ele se tornou o líder dos apóstolos após a ascensão de Jesus. Pedro era originalmente de Betsaida, na margem norte do Mar da Galiléia. Era casado e, com seu irmão, ganhavam a vida como pescadores. Sua casa ficava em Cafarnaum. Quando Jesus chamou Pedro para ser apóstolo, deu-lhe o nome de Cefas (aramaico) ou Pedro (Petros em grego), nomes que em português são traduzidos como “pedra”. Juntamente com Tiago e João, Pedro era um dos apóstolos que Jesus escolheu para estarem presentes durante importantes momentos de Seu ministério.

Pedro era impetuoso, jactancioso e demasiado confiante em si. Quis andar sobre a água. Além disso, repreendeu Jesus pelo que lhe parecia ser um pensamento negativo, e recusou-se a deixar que Jesus lhe lavasse os pés na última Páscoa em que estiveram juntos. Negou conhecer Jesus durante um dos julgamentos e, apressadamente, desembainhou uma espada quando Jesus estava sendo preso. Quando Jesus perguntou: “Quem vocês dizem que Eu sou?”, Pedro disse imediatamente: “O Senhor é o Messias, o Filho do Deus vivo” (Mt 16:15, 16).

O caminho até a posição de coluna, parte 1 (Lc 5:1-11). Após o primeiro encontro com Jesus, Pedro e os outros discípulos viajaram com Ele por toda a Galiléia, Judéia, Jerusalém e Samaria. Ao longo de todo o caminho, viram Jesus realizar milagre após milagre, e Se associar com os marginalizados pela sociedade. Mas alguns deles, inclusive Pedro, não haviam ainda renunciado completamente sua vida como pescadores. Certa vez, após ensinar uma multidão que consistia de muitos tipos de pessoas, Jesus disse para Pedro lançar a rede. Mesmo não tendo o discípulo apanhado nada na noite anterior, e embora estivessem grandemente desanimados pela prisão de João Batista e pelo preconceito dos líderes religiosos contra Jesus (veja O Desejado de Todas as Nações, p. 249), Pedro fez o que Jesus ordenou. E, para seu espanto, a rede se encheu tanto de peixes que começou a se romper.

Até então, nenhum dos discípulos havia “abandonado de todo sua anterior ocupação. ... Mas agora Jesus os convidava a abandonar a vida anterior, unindo aos dEle os seus interesses” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 249). Uma vez mais, só que desta vez completa e inteiramente, Pedro aceitou o chamado de Jesus para se tornar pescador de homens.

O caminho até a posição de coluna, parte 2 (Mt 16:15, 16, 18; At 5:12-15; 10). Antes de Cristo regressar ao Céu, Ele restaurou Pedro ao ministério e lhe deu a obra de nutrir a igreja primitiva. Essa obra requereria grande cuidado e ternura, juntamente com muita paciência e perseverança. Pedro estaria ministrando àqueles que eram novos na fé, educando-os para também serem úteis no serviço de Cristo. Até então, os traços negativos do caráter de Pedro não lhe haviam permitido estar particularmente qualificado para fazer isto ou mesmo para entender a importância de aprender de Cristo como fazê-lo. Mas essa era a obra que Cristo agora o chamava a fazer. E para essa obra, a própria experiência de sofrimento e arrependimento vivida por Pedro o havia preparado.

Anteriormente, em seu discipulado, Pedro muitas vezes falara e agira sob o impulso do momento. Estava sempre pronto a corrigir outros e a expressar sua opinião antes de ter clara compreensão de si mesmo e da situação em que estava. Mas o Pedro verdadeiramente humilde e convertido era muito diferente. Conservou seu antigo fervor, mas as palavras e a vida de Cristo passaram a regular seu zelo. Em vez de ser impetuoso, autoconfiante e cheio de exaltação própria, Pedro podia agora permanecer calmo e ser ensinado. Podia nutrir a igreja infante de Cristo como um pastor cuida de cordeirinhos recém-nascidos.

A maneira como o Salvador nutriu Pedro lhe ensinou e ensinou aos outros discípulos como nutrir a igreja primitiva. Ensinou-lhes a tratar os pecadores com paciência, simpatia e amor perdoador. Embora Pedro houvesse negado seu Senhor, não uma, mas três vezes, o amor que Jesus lhe mostrava nunca falhou. Esse amor mostrou a Pedro e aos outros discípulos como cuidar dos milhares de novos conversos que logo entrariam em suas fileiras. Enquanto se lembrava de sua própria fraqueza e fracasso, e de como Jesus havia lidado com ele, Pedro aprenderia como lidar com outros que buscavam a salvação.

Kleng-Kleng del Rosário | Davao, Filipinas

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