segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Uma Nova Ordem - 28/09/09 a 03/10/09

Segunda, 28 de setembro

Exposição
Na presença do Rei

Promessas: vivendo em esperança e fé (Gn 15:14-16). Os judeus viveram na esperança por mais de quatrocentos anos. Os pais contavam a seus filhos histórias sobre as promessas que Deus fizera, promessas que eram passadas de pai para filho. Essas palavras foram faladas por Deus a Abraão: promessas sobre grandes posses, promessas de liberdade da escravidão e de um país que pertenceria a eles próprios. Era bastante trabalhoso para os pais dar forma concreta a essas promessas em suas histórias a fim de capturarem a vívida imaginação dos filhos. Como se consegue transmitir a verdade sobre a confiabilidade de Deus ao se falar de promessas feitas a um ancestral (Abraão) que morrera havia muito tempo? Como se pode descrever riquezas quando se vive na pobreza, ou descrever liberdade quando tudo que se conhece é a escravidão? Como alguém pode imaginar um país todo seu, quando tudo o que essa pessoa conhece é o país em que ela vive com os pais? Isso ficava cada vez mais difícil à medida que o tempo passava e a opressão ficava cada vez mais dura. Quando essas crianças ficavam adultas, tinham duas opções quanto a seu conceito sobre essas promessas: (1) que elas eram apenas um bom assunto para se contar histórias a seus filhos, ou (2) que elas eram uma certeza cada vez maior em sua vida, e que um dia se tornariam realidade (Hb 11:13).

Concepções errôneas sobre Deus: considerá-Lo alguém comum (Lv 10:1-11). Mais de quatro séculos de escravidão e influência pagã significava que os israelitas haviam perdido o senso de quem é Deus. Na verdade, o impacto da realidade que os cercava tinha tanto peso sobre eles que, quando entravam na presença de Deus achavam que podiam fazê-lo sob a influência do álcool. O que deixavam de compreender é que o Deus que adoravam é um Deus real, diferente dos deuses adorados pelos egípcios. As diferenças eram reais: Yahweh é o Deus Criador (separando-Se, assim, da posição em que estavam Seus adoradores, que eram Sua criação). Ele é o Deus libertador (diferenciando-Se, assim, dos que eram escravos de senhores humanos). Finalmente, Ele é o Deus que lhes dera um futuro e uma esperança, a qual antes não possuíam (Jr 29:11).

A realidade sobre Deus: na presença do Rei (Nm 1-4; Jr 23:23, 24). Deus desejava estar com Seu povo, e queria ajudá-lo a compreender quem Ele é. Assim, instruiu Moisés e Arão sobre a maneira de construir o santuário. Instruiu-os a separar uma tribo inteira para trabalhar em tempo integral no santuário. Deu-lhes um esquema detalhado para a disposição de seu acampamento, e designou a forma como famílias inteiras deviam se dedicar a realizar os serviços particulares do santuário (o cuidado da mobília, das ofertas, do culto, etc.) Essas instruções os ajudariam a compreender não só quem eles eram, mas também quem Ele realmente é.

Contrariamente ao que o mundo pensa, Deus leva as coisas a sério (Jo 14:15-18, 23). “O mundo não pode receber esse Espírito porque não o pode ver, nem conhecer” (Jo 14:17). Deus, na forma de Seu Espírito, “está com vocês e viverá em vocês” (idem). Aqui está o desafio: sabemos em nosso coração o que Deus nos prometeu e o que Ele espera de nós. Contudo, esses conceitos não são partilhados pelos que estão ao nosso redor. Também existe a promessa: “A pessoa que não Me ama não obedece à Minha mensagem. E a mensagem que vocês estão escutando não é Minha, mas do Pai, que Me enviou” (Jo 14:24). É garantida a você a presença de Deus em sua vida. Não é maravilhoso ter o Criador do Universo vivendo com você?

Mãos à Bíblia

3. De que tarefa a tribo dos levitas foi encarregada? Nm 1:50-54

Moisés ergueu o tabernáculo portátil no meio do acampamento de Israel. Os levitas ergueram suas tendas ao redor do tabernáculo, nos quatro lados. Sua presença agia como um tipo de barreira, protegendo o lugar em que Deus manifestava Sua presença.

4. O que dizem outros escritores da Bíblia sobre a distância (transcendência) e proximidade (imanência) de Deus da humanidade? Sl 139:1-10; Is 57:15; Jr 23:23, 24; Jo 14:15-18, 23

Marcel Ghioalda | Escócia

Marcadores: , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial