terça-feira, 12 de maio de 2009

A Jornada Cristã "GRAÇA" - 12/05/2009 a 16/05/2009

Terça, 12 de maio

Testemunho

Dom imerecido


5. Como a Bíblia explica a relação entre o que Cristo fez por nós e o que nós, pecadores, de fato, merecemos? Is 53:4, 5; Rm 5:18, 19
A ideia de que Jesus Cristo morreu em nosso lugar é chamada de conceito de substituição. A grandiosa verdade é que Deus resolveu o problema do pecado da forma que Ele considerou satisfatória. Sendo justo, Ele não poderia ignorar o pecado; sendo amor, Ele não poderia abandonar o pecador. Mas Jesus Se dispôs a tomar nosso lugar! Foi isso o que ocorreu na cruz.

“Quando condenado por seu crime, o ladrão ficou possuído de desânimo e desespero; mas pensamentos estranhos, ternos, surgem agora. Evoca tudo quanto ouvira de Jesus, como Ele curara os doentes e perdoara os pecados. Ouvira as palavras dos que nEle criam e O seguiram em pranto. Vira e lera o título por sobre a cabeça do Salvador. Ouvira-o repetido pelos que passavam, alguns com lábios tristes e trêmulos, outros com gracejos e zombarias. O Espírito Santo ilumina-lhe a mente, e pouco a pouco se liga a cadeia das provas. Em Jesus ferido, zombado e pendente da cruz, o ladrão vê o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. Num misto de esperança e de agonia na voz, o homem desamparado e prestes a morrer apega-se ao agonizante Salvador. ‘Senhor, lembra-Te de mim, quando vieres no Teu reino’ (Lc 23:42, Versão Trinitariana).

“A resposta veio pronta. Suave e melodioso o acento, cheias de amor, de compaixão e de poder as palavras: ‘Na verdade te digo hoje, que serás comigo no Paraíso.’ Lc 23:43(Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 750).

Que bela promessa para alguém que estava numa posição tão horrível! O ladrão simplesmente disse: “Senhor, lembra-te de mim”, e Jesus prometeu que um dia o ladrão estaria com Ele no paraíso. A promessa de Jesus é ainda outro lembrete de que a graça não depende do que fizermos por Deus, mas, antes, do que Deus fez por nós.*

A Bíblia define graça como algo que nos ensina como viver. Se tivesse sido permitido ao ladrão viver, ele teria aprendido que “nosso crescimento na graça, nossa felicidade, nossa utilidade – tudo depende de nossa união com Cristo. É pela comunhão com Ele, todo dia, toda hora – permanecendo nEle – que devemos crescer na graça. Ele é não somente o Autor mas também o Consumador de nossa fé. É Cristo primeiro, por último e sempre. Deve estar conosco, não só ao princípio e ao fim de nossa carreira, mas a cada passo do caminho. Diz Davi: ‘Tenho posto o Senhor continuamente diante de mim; por isso que Ele está à minha mão direita, nunca vacilarei.’ Sl 16:8(Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 69).

Quando recebemos a graça de Deus, devemos manifestá-la às pessoas ao nosso redor, tanto a amigos como a inimigos. Jesus orou por Seus inimigos mesmo estando ainda na cruz: “Pai, perdoa-lhes; pois não sabem o que estão fazendo” (Lc 23:34, NVI).

* Philip Yancey, Maravilhosa Graça (S. Paulo, Ed. Vida, 2001), p. 55

Pan ShuQin | Cingapura, República de Cingapura

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