terça-feira, 7 de abril de 2009

A Jornada Cristã - FÉ - 07/04/2009 a 11/04/2009

Terça, 7 de abril

Exposição
Em busca da fé de Jesus

Relatando os milagres de Cristo, os escritores dos evangelhos enfatizam que o fator subjacente não era a mágica, mas a fé. Antes da cura, as pessoas eram desafiadas a exercer fé. “Que lhes seja feito segundo a fé que vocês têm”, disse Jesus (Mt 9:29, NVI). No entanto, nem sempre resultam em fé as experiências extraordinárias que levam o selo inegável da intervenção miraculosa de Deus. A verdade é que muitos procuram maneiras de explicar, por meios naturais, essas intervenções divinas.

5. Que comparação fez Jesus entre os milagres e as Escrituras? Qual deve ser o fundamento da fé? Lc 16:30, 31

6. Que diversos aspectos dessa “vida pela fé” encontramos nas Escrituras? Rm 1:17; Gl 5:6; Tg 2:17, 18; 1Jo 5:4, 5

7. Por outro lado, qual é o resultado trágico quando não existe fé? Rm 11:20; Hb 3:19

Fé. O que é? O que é falsa fé, e como podemos discerni-la? Por que às vezes é tão difícil exercer a fé? Há séculos vem-se trabalhando nessas e em outras perguntas, mas a promessa é que, nestes últimos dias, Deus terá um povo de firmeza na fé de Jesus (Ap 14:12). Então, por que não sermos a geração da promessa? Vamos abrir Sua Palavra e estudar a fé até que não apenas a compreendamos, mas a vivamos. Ao nos aproximarmos do fim, vamos investigar algumas peças do quebra-cabeça.

A fé falsa (Tg 2:18, 19). Nem tudo que é chamado de fé é realmente fé. Em Tiago 2:18 e 19, vemos que até os demônios creem. Sua fé, porém, é falsa porque coloca de lado o personagem principal. Os demônios reconhecem a existência de Deus, mas não respondem a Ele como Deus.

Qual é a diferença entre a fé falsa e a verdadeira? Uma forma de distinguir entre as duas é que a fé verdadeira é sempre uma resposta a Deus. A fé falsa sempre está baseada em iniciativas próprias para buscar a Deus e Sua Palavra com o único propósito de confirmar e/ou fortalecer pensamentos próprios, idéias e planos.

A fé verdadeira não se origina em nós nem se centraliza em nós. É algo que Deus cria em nossa vida (Rm 12:3; Hb 12:2), depois desenvolve e aperfeiçoa (Fp 1:6; 1Ts 3:9, 10).

O combate da fé (Ef 6:10-18). O grande conflito se centraliza na questão da fé. No Céu, Lúcifer decidiu colocar fé em suas próprias ambições, percepções e pensamentos, em vez de na Palavra de Deus. Não é de surpreender que suas primeiras palavras de tentação no jardim tenham consistido de um chamado para que Eva duvidasse da palavra explícita de Deus e confiasse no que estava experimentando através de seus sentidos (Gn 3:1-6). E assim, através dos enganos de Satanás, começou neste planeta a guerra entre a carne (nossa experiência sensorial) e o Espírito (o que é revelado na Palavra de Deus).

Para nos ajudar a travar essa guerra, Efésios 6:10-16 nos instrui a tomar toda a armadura, sendo que a parte mais importante dela é o escudo da fé. Isso subentende que a fé é algo que precisamos apreender intencionalmente a fim de que ela seja eficiente. Acima de tudo o mais, precisamos manter o escudo da fé pronto para repelir as flechas ofensivas de Satanás.

Demonstração da fé (Hb 11). “Pela fé, Abel ofereceu a Deus mais excelente sacrifício” (Hb 11:4). “Pela fé, Enoque foi trasladado para não ver a morte” (Hb 11:5). “Pela fé, Noé ... aparelhou uma arca” (Hb 11:7). “Pela fé, Abraão, quando chamado, obedeceu” (Hb 11:8). Quando olhamos para a galeria da fé em Hebreus 11, vemos homens e mulheres se movendo, agindo e obedecendo. O que isso nos diz sobre a fé? Estude cuidadosamente a história deles. Hebreus 11 mostra pessoas que estão colocando o peso de sua vida nas ordens e na Palavra de Deus.

Por exemplo, quando Abraão saiu de sua terra natal, dependeu completamente de Deus para guiá-lo e prover-lhe o necessário, para não mencionar sua própria vulnerabilidade ao aceitar a liderança de Deus quando solicitado a renunciar a seu único filho.

A fé é mais que uma crença; a fé é mais que uma arma de defesa no grande conflito. Fé é a questão central nesta guerra entre o bem e o mal, porque se trata de uma escolha ativa de nos tornarmos vulneráveis Àquele em quem estamos escolhendo confiar. O fator vulnerabilidade na fé vem de sermos completamente abertos e dispostos a aceitar os resultados que vêm de escolhermos a fé.

A bendita esperança da fé (1Pe 1:3-8). Por que nos importarmos em conhecer a diferença entre a verdadeira e a falsa fé? Por que suportarmos as dolorosas lutas e batalhas neste grande conflito? E por que sermos vulneráveis quando podemos aprender a nos proteger, a nos defender e a alcançar a realização? A resposta se encontra na bendita esperança de nossa fé. Leia cuidadosamente 1 Pedro 1:3-8.

Para desejarmos tal fé, para cultivarmos tal fé, talvez precisemos estudar, lutar e nos abrirmos para Jesus mais do que naturalmente o faríamos. Contudo, o bendito resultado da provação de nossa fé é a vida eterna, uma eterna conexão íntima com o próprio Deus, e glória e honra para nosso Salvador. Que Deus nos ajude ao avançarmos, concedendo-nos a fé de Jesus, hoje e cada dia que virá.

Pense nisto

1. Quem é a pessoa em quem você mais confia neste mundo? Por que você confia nela? Que atributos dessa pessoa despertam sua fé?
2. Se a fé é um subproduto de conhecer uma pessoa digna de confiança, o que precisamos fazer a fim de ter suprema fé em Deus?

Michael Belknap | Rochester, EUA

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