segunda-feira, 30 de março de 2009

A Jornada Cristã - AMOR - 30/03/2009 a 04/04/2009

Segunda, 30 de março

Exposição

Morrer, viver, amar


Jornada CristãFrequentemente, dizem que o amor de Deus só é claramente manifestado no Novo Testamento, pois o “Deus do Antigo Testamento” é visto como sendo de justiça e ira. Mas o amor de Deus é eterno. As palavras ao Seu povo no Antigo Testamento se aplicam a todos, em todos os tempos: “Com amor eterno Eu te amei” (Jr 31:3).

2. Examine algumas evidências importantes do amor de Deus nos tempos do Antigo Testamento referidas abaixo.

a) O amor de Deus na criação (Gn 1:26-31; 2:21-25).
b) Procurando uma solução para o problema do pecado (Gn 3:15; 22:8; Is 53).
c) O dom do sábado (Êx 31:12-17).
d) O contínuo dom de profecia (Am 3:7).

Morrer (Is 53). Os seres humanos não enfrentam a morte a menos que lhes seja precioso aquilo que estiverem protegendo. Morrer por algo requer uma entrega do coração que está além da razão. Ao longo dos milênios, os mártires têm dado a vida por uma razão primária – o amor.

Muitos podem declarar sua lealdade, mas quando a arma é apontada para a cabeça, só permanecem os que têm amor no coração. Isso é simplesmente próprio da natureza humana! Deus, contudo, age de maneira não-natural para um ser humano. Ele estabelece o padrão perfeito: “Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:7, 8).

Não é de admirar que O chamemos de Salvador. Ele nos salva de nós mesmos, a despeito de nós mesmos. Nós, como Pedro, balançamos negativamente a cabeça e dizemos: “Nunca conheci esse homem!” Mas Ele propositalmente abriu os braços e aceitou os cravos que nos ligam à liberdade. E apesar de nossa rejeição dEle, o Cristo ressurreto Se aproxima de nós e sonda nosso coração: “Você Me ama?” (Jo 21:15-17).

Qualquer que seja a resposta, Ele morreu por você. Isso é amor.

Viver (Mt 22:37-40). Este Deus, que Se tornou um de nós para morrer por todos nós, nos acena, chamando: “Tome a sua cruz e siga-Me” (ver Mt 16:24-26). Ele nos salvou da morte e agora, em resposta, pede nossa vida. Chegou ao ponto de dizer: “E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após Mim não pode ser Meu discípulo” (Lc 14:27).

Então, como é viver para Deus? Moisés recebeu a Lei – um transcrito do caráter de Deus (ver Patriarcas e Profetas, p. 53) – e lhe foi dito que instruísse as pessoas com respeito às palavras que Ele lhe ordenara: “Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar” (Dt 6:7, NVI).

Jesus foi posto à prova por um especialista dessa mesma lei, o qual Lhe perguntou qual era o maior mandamento. Leia Sua resposta em Mateus 22:37-40. Estes versos nos mostram como é viver para Deus. Ame a Deus com tudo o que você é, e ame aos outros com tudo o que você está se tornando. Essa é a cruz que você é chamado a levar – viver e amar.

Dar e receber (1Co 13). Muitas vezes somos lembrados de que é mais feliz quem dá do que quem recebe. Contudo, há um pré-requisito antes de podermos dar ou receber qualquer coisa. Precisamos de alguém significativo. Sem uma pessoa que valorizemos, não nos realizamos nem em dar nem em receber. Receber um prêmio por acaso não nos traz alegria duradoura. Dar algo para alguém com quem não nos importamos deixa em nós um sentimento de vazio.

Precisamos de amigos. “Se um cair, o amigo pode ajudá-lo a levantar-se. Mas pobre do homem que cai e não tem quem o ajude a levantar-se” (Ec 4:10, NVI). Quando nos tornamos amigos fiéis, oferecemos as muitas personificações do amor que existem entre pessoas que valorizam uma à outra. Sem amor, contudo, não somos nada.

Conhecer e ser conhecidos (1Jo 3 e 4). Um hino começa com tons melancólicos e chega a um coro que se transforma numa melodiosa antífona de alegria: “Não há estranhos, não há indignos, não há perdidos em Deus. Muitos caíram, mas aleluia! Pois não há órfãos de Deus.” Tem razão o hino “Não Há Órfãos de Deus” (gravado em inglês pelo conjunto Avalon e em português pelo Trio Conexão Vocal).

João, que se intitula o discípulo “a quem Jesus amava” (Jo 13:23), fala com a mesma certeza que o Avalon quando diz: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos!” (1Jo 3:1, NVI).

Na revelação de Jesus Cristo, João escreveu que os anjos exclamam: “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor” (Ap 5:12, NVI). Sim, este Deus é digno de todo o louvor que pudermos prestar, porque Ele é o modelo da vida de amor. Podemos saber, sem dúvida, que Jesus é verdadeiramente nosso Salvador e que Seu Pai é verdadeiramente nosso Pai – um Pai que nos ama o suficiente para nos oferecer Seu único Filho.

João se destaca no amor porque Deus Se destaca no amor. Leia 1Jo 4:15, 19, 21. Esses versos expressam o alvo supremo de todos os escritos de João – atrair o povo de Deus a uma vida de amor aos outros. “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a Sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos” (1Jo 3:16).

Deus deu tudo quando deu Seu Filho; e Ele o fez por você e por mim. Somos Seus filhos amados. Devemos amar da mesma forma – atraindo todas as pessoas a Cristo e, através dEle, a nosso Pai. “Queridos amigos, amemos uns aos outros porque o amor vem de Deus. Quem ama é filho de Deus e conhece a Deus” (1Jo 4:7).

David Edgren | Lilydale, Austrália

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