quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A Expiação em Símbolos (parte 2) - 13/11/2008 a 15/11/2008

Quinta, 13 de novembro

Aplicação

A expiação e você


6. Que idéias estão associadas com o verbo “fazer expiação” nas passagens seguintes? Lv 4:31; 16:18, 19, 30; 17:11

Em Levítico, embora os sacerdotes oficiassem nas cerimônias de expiação como mediadores, não eram eles que expiavam o pecado. Depois que a cerimônia era executada, Deus concedia o perdão (Lv 4:26). Expiação (limpeza ou purificação do pecado) é algo que Deus executa por Seu povo. É Ele quem faz “expiação pela terra do Seu povo” (Dt 32:43; veja também Sl 65:3; 79:9). Pela expiação, Deus permite que Seu amor flua para os pecadores.

Como podemos experimentar um Dia da Expiação milhares de anos após os antigos hebreus o terem vivenciado? Eis aqui algumas sugestões:

1. Tire tempo para introspecção. Exatamente antes do Dia da Expiação, os judeus tinham dez dias para intenso auto-exame e arrependimento, a partir da Festa das Trombetas. Esses dias eram conhecidos como “Dias de Reverência” ou “Dias de Arrependimento”. Eram dias santos, uma temporada em que as pessoas avaliavam cuidadosamente sua vida, a fim de verificar se os pecados que haviam sido confessados e expiados durante o ano anterior haviam também sido abandonados. Se não, Deus concedia esses dez dias como última oportunidade para confessar e abandonar qualquer pecado que restasse. Da mesma forma, também precisamos examinar nossa vida antes do término do tempo da graça.

2. Suplique misericórdia pelo sangue de Jesus. O pecado desqualificava a congregação para se aproximar do Lugar Santíssimo, exceto por meio de um intermediário, o sumo sacerdote, que tipificava Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote. O único requisito do sacerdote à santidade estava no sangue da vítima inocente que devia ser aplicado ao propiciatório. Da mesma forma, o sangue de Jesus é nosso único requisito para o perdão (Hb 9:22). Séculos mais tarde, ainda podemos experimentar o poder purificador de Seu sangue e misericórdia.

3. Fique constantemente alerta contra o maligno. Nosso Sumo Sacerdote Jesus é também a vítima sacrifical. Ele foi morto desde a fundação do mundo, e Se ofereceu por nossos pecados uma vez por todas (Hb 4:14; 7:27; 8:1; 9:12-15, 25, 26, 28; 10:10), tornando assim obsoleta a sombra – o sacrifício cerimonial anual – e dando-nos “confiança para entrar no santo dos santos ... por meio do véu, isto é, do Seu corpo” (Hb 10:19-22, NVI).

Um dos aspectos mais interessantes do Yom Kippur era o lançamento de sortes que selecionava dois bodes – um simbolizando o Senhor e o outro simbolizando Satanás, que, por ser a raiz de todo mal, carregava toda a culpa do povo. Esse bode era levado ao deserto, onde era abandonado. Da mesma forma, precisamos estar constantemente alerta contra o maligno, afastar-nos dele e abandoná-lo completamente.

T. I. Varghese | Puno, Índia

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