quarta-feira, 12 de novembro de 2008

A Expiação em Símbolos (parte 2) - 12/11/2008 a 15/11/2008

Quarta, 12 de novembro

Evidência

Sacerdócio todo-Inclusivo


5. Como era tratado o bode vivo no Dia da Expiação? Que destino se dava a esse animal, em comparação com todos os outros usados no serviço do santuário? Lv 16:20-22

O “bode vivo” (Azazel) não era um meio de expiação, mas um veículo pelo qual o pecado e as impurezas eram levados ao deserto. Como sabemos isso?

Primeiro, a transferência do pecado e da impureza para esse animal ocorria depois que o sumo sacerdote terminava o trabalho da expiação no santuário. Segundo, o bode não era oferecido como sacrifício, nem seu sangue era derramado para fazer expiação. Terceiro, embora ele “levasse” os pecados do povo, isso não significava que os levasse vicariamente, no sentido de um substituto, como Jesus. Nesse caso, o contexto mostra que o verbo significa “levar” para outro lugar, isto é, para “o deserto” (Lv 16:22). O bode para Azazel representava o poder adversário, um demônio, a fonte original do pecado e da impureza.

Se acontecer de você visitar uma igreja adventista numa aldeia indiana, você provavelmente encontrará os calçados colocados do lado de fora da entrada da igreja. Isso se deve a conceitos que envolvem a santidade de um edifício de igreja. Leia Mateus 18:20. Porque o Senhor está no meio delas, as pessoas que moram na parte rural da Índia retiram os sapatos antes de entrar na igreja como sinal de respeito por Deus.

Havia uma expectativa singular ligada a qualquer sacerdote que entrasse no Lugar Santíssimo no Dia da Expiação. Era ali que Deus colocava Sua santidade especial, e as pessoas se preocupavam para que nada fosse feito incorretamente toda vez que um sacerdote entrasse nele. Nesse dia santíssimo, o sumo sacerdote, após oferecer incenso no Lugar Santíssimo, parava por um momento para fazer uma curta oração antes de voltar ao pátio onde as pessoas estavam esperando. O Mishna declara: “Ele não tornava a oração longa para não assustar Israel” (Yoma 5:1).

O santuário era considerado santo por causa da presença de Deus nele e porque ele representava Cristo e Sua salvação. Da mesma forma, Jesus veio habitar entre nós. “A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e Lhe chamarão Emanuel’, que significa ‘Deus conosco’” (Mt 1:23, NVI).

Como crentes, muitas vezes duvidamos da fidelidade das pessoas que participam dos serviços de adoração. Isso ocorre porque esperamos que elas sejam santas. Devido a essa maneira de pensar, muitos membros de igreja ao redor do mundo estão em desavença uns com os outros. Devemos nos lembrar, porém, de que “todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus” (Rm 3:23, NVI).

Mas a boa notícia é que somos “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas dAquele que ... [nos] chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1Pe 2:9).

Gauri Joy | Puno, Índia

Marcadores: , , ,

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial