domingo, 31 de agosto de 2008

MULHERES EM MISSÃO - 31/08/2008 a 06/09/2008

Mulheres em Missão

“Eu afirmo a você, então, que o grande amor que ela mostrou prova que os seus muitos pecados já foram perdoados. Mas onde pouco é perdoado, pouco amor é mostrado” (Lc 7:47).

Prévia da semana: O povo de Deus hoje precisa fazer uma clara distinção entre costumes culturais e princípios bíblicos. Costumes culturais são mutáveis; os princípios bíblicos não são. Jesus sempre destacou os princípios bíblicos e a missão da igreja.


Domingo, 31 de agosto

Introdução
As mães

Entre os judeus do tempo de Jesus, as mulheres ficavam fora da vida pública. No culto do sábado, elas eram meras espectadoras. Como os gentios, as mulheres tinham um pátio exterior especialmente designado a elas no Templo, do qual não podiam sair. Em público, os homens não falavam com uma mulher, nem mesmo com a esposa. Não era permitido às mulheres estudar a Lei, nem sequer tocar as Escrituras, a fim de não as contaminar. Embora os rabinos não ensinassem as mulheres, Jesus agia assim com alegria. Em certa ocasião, Maria, irmã de Lázaro, assentou-se a Seus pés como aluna (Lc 10:38-42). Aos homens era permitido divorciar-se das mulheres pelas ofensas mais triviais, mas às mulheres não era permitido divorciar-se, nem mesmo pelas mais sérias ofensas. Jesus tinha palavras fortes sobre a prática do divórcio, que tratava as mulheres como se fossem objetos dos homens (Mt 19:3-8).

1. Leia essas histórias. Que princípios levaram Jesus a quebrar essas regras? Como esses princípios são aplicáveis hoje?

É intrigante como o plano da salvação, que começa no Antigo Testamento, se desdobra no Novo. Duas mulheres, uma virgem e outra estéril, que na maioria das sociedades de hoje seriam consideradas socialmente desajustadas, foram usadas por Deus para a missão da salvação. Mesmo naquela época, uma mulher estéril era uma desajustada social. Isabel, a mulher que era estéril, gerou um filho em cujo nascimento muitos se regozijaram; um filho que iria “preparar o povo de Israel para a vinda do Senhor” (Lc 1:17). João Batista nasceu dessa mulher, pregou as boas-novas do Messias vindouro, convertendo muitas pessoas a Deus. Embora Isabel seja mencionada só em Lucas 1, é claro que, como esposa de um sacerdote, ela desempenhou uma parte essencial na edificação do caráter de João Batista.

Maria, uma virgem, ficou grávida antes de ter relações. Que desgraça isso poderia ter sido se não fosse a maneira de Deus efetuar nossa salvação! Quando lhe foi apresentada a mensagem de que ela iria dar à luz o Salvador, ela ficou em dúvida sobre essa possibilidade. Contudo, voluntariamente se entregou a Deus, dizendo: “Eu sou uma serva de Deus” (Lc 1:38). Após o nascimento de Jesus e a visita dos pastores, Maria compreendeu a vontade de Deus, guardou “todas essas coisas no seu coração e pensava muito nelas” (Lc 2:19).

Como qualquer mãe amorosa, Maria ficou preocupada quando Jesus, com a idade de 12 anos, ficou para trás no templo em Jerusalém. Expressando sua preocupação quando ela O achou, disse: “Meu filho, por que foi que você fez isso conosco? O seu pai e eu estávamos muito aflitos procurando você” (Lc 2:48). Maria continuou a ser parte da vida e do ministério de Jesus, e compreendia quem Ele era. Nas bodas de Caná, colocou sobre Jesus a responsabilidade de prover vinho quando este acabou, e ordenou aos servos que fizessem tudo o que Jesus lhes dissesse a esse respeito. Assim, vemos que Maria não só estava lá quando Jesus realizou Seu primeiro milagre, mas que também preparou as circunstâncias para que ele acontecesse.

Embora as histórias de Isabel e Maria (a mãe de Jesus) sejam breves, essas mulheres foram precursoras da missão da igreja de Deus hoje.

Kabumbwe Hansingo | Cidade do Cabo, África do Sul

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