domingo, 22 de junho de 2008

Seu Retorno Como Rei e Amigo - 22/06/2008 a 27/06/2008


Seu Retorno Como Rei e Amigo
"Assim também Cristo foi oferecido uma só vez em sacrifício, para tirar os pecados de muitas pessoas. Depois Ele aparecerá pela segunda vez, não para tirar pecados, mas para salvar as pessoas que estão esperando por Ele" (Hb 9:28).

Prévia da semana: A promessa da volta de Cristo é certa. O Senhor deu muitos sinais de Sua volta. Ao vermos – e já vemos – o cumprimento dessas coisas, sabemos que Sua vinda está próxima.

Leitura adicional: O Grande Conflito, capítulos 40 e 42 (p. 635-652 e 662-678)

Domingo, 22 de junho

Devaneios

O período em que estamos vivendo agora foi prefigurado pelo Dia da Expiação no antigo Israel. Conforme o sumo sacerdote executava seu ministério anual no Lugar Santíssimo, o povo esperava pelo seu aparecimento no pátio exterior, pois sinalizava a conclusão bem-sucedida da obra do Sumo Sacerdote em favor do povo. Desde 1844, Cristo tem estado comprometido com uma fase do ministério prefigurado pelo Dia da Expiação em Israel. Quando essa obra estiver consumada, Ele aparecerá para receber Seu povo.

1. Que esperança podemos ter nas promessas destas passagens? Lc 12:40-48; Tt 2:11-13; 1Pe 1:3-8

Então, Ele finalmente voltou. Parece maravilhoso demais para ser verdade, mas, sim: Jesus Cristo finalmente voltou. Observo ao meu redor para ver a reação das pessoas. Algumas sorriem, felizes pela chegada do dia tão aguardado; outras revelam o desespero na face e procuram negar para si mesmas a consumação das profecias – em vão. A despeito dessas expectativas, a nuvem de glória se aproxima solenemente, envolta por uma trilha musical nunca antes ouvida.

Procuro distinguir entre uma multidão de asas o par pertencente ao meu anjo. Logo, inevitavelmente, eu o vejo, sorrindo e vindo em minha direção. É esse ser de luz que deve me conduzir às nuvens. Com poucas palavras, ele me cerca com seus braços – como já fez tantas vezes, ao me proteger do perigo – e, então, alçamos vôo. A visão que se segue deixa para trás qualquer show pirotécnico produzido pela humanidade, com uma profusão de cores imensa, faiscante. Uma viagem extraordinária.

É no fim dessa viagem que eu O vejo, assentado em Seu trono. Ao me avistar, imediatamente Ele Se levanta e começa a caminhar até mim. Em posição de adoração, recolho-me, tímido em minha insignificância, mas isso não interrompe o Rei dos reis. Para Ele, esse momento é a coroação de um plano de milhares de anos. Foi para viver essa cena de reencontro que Ele veio até a Terra pela primeira vez, viveu como um mortal, morreu por meus pecados e, afinal, ressuscitou.

Frente a frente a Jesus, não sei o que dizer. Todas as palavras ensaiadas durante os anos de espera desaparecem. No lugar dos verbos, há um turbilhão de emoções. Inevitáveis, as lágrimas se seguem, com um efeito de bálsamo.

Emocionado e com a cabeça baixa, não vejo quando Ele estende as mãos marcadas pelas cicatrizes dos pregos em direção ao meu rosto; apenas sinto Seus dedos ao redor de meus olhos, secando as lágrimas quase que instantaneamente. Os olhares se cruzam segundos antes do abraço – um abraço adiado por muitos anos, mas que agora é o símbolo de uma aliança eterna entre Pai e filho.

No enlevo desse abraço, apenas consigo balbuciar: "Obrigado!"

Ele responde: "Eu faria tudo novamente, Meu filho. Eu amo você."

Fernando Torres SP, Brasil

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